Blog UJS Ceará

O blog de política da juventude cearense!

Salvador será sede do 8º Seminário Nacional dos CUCAs  

O encontro reúne "cuqueiros" de todo Brasil entre os dias 4 a 6 de julho, no Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural da Bahia

Atenção "cuqueiros" do Brasil: a oitava edição do Seminário Nacional dos Centros Universitários de Cultura e Arte, os CUCA’s da UNE, está próxima. O encontro que reúne agentes de cultura do país inteiro envolvidos nessa rede acontece entre os dias 4 a 6 de julho no Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural da Bahia, no Pelourinho, em Salvador.

Serão três dias de debates sobre o papel da juventude no fomento à cultura, o funcionamento dos CUCA’s e de atividades culturais. O seminário também vai lançar a 6ª Bienal de Arte, Ciência e Cultura, que volta à cidade que recebeu, há 10 anos, a primeira edição do maior festival de cultura universitária do País.

Esta Bienal, que pretende discutir a formação do povo brasileiro, acontece em janeiro de 2009 e encontra outros motivos para ser realizada em Salvador de acordo com um dos coordenadores do CUCA, Luis Parras. "Além de ter sido a primeira capital do Brasil, a cidade ganhou ainda mais força na nossa escolha pelo fato de há 30 anos atrás ter sido o local de realização do Congresso de reconstrução da UNE, que naquele período passou 15 anos na ilegalidade em função da ditadura militar", enumerou.

Segundo Parras, a sexta-feira (4) será reservada a grupos de discussão que trocarão informações sobre o funcionamento dos Centros. "Será a porção interna do Seminário. Faremos um balanço de gestão das 12 unidades que compõem a rede, sendo 10 delas Pontos de Cultura", explicou.

Já no sábado (5), o encontro abre as portas para quem estiver interessado em participar do debate "Juventude e Pontos de Cultura" que contará com a participação do Secretario de Programas e Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Célio Turino e do secretário adjunto da Secretaria Nacional de Juventude, um dos fundadores do CUCA, Danilo Moreira.

Ao final do debate, um cortejo musical levará os participantes para a celebração "Viva o povo brasileiro", evento de finalização do Seminário e lançamento da 6ª Bienal de Cultura e Arte da UNE, com a participação dos Pontos de Cultura Eletrocooperativa, Mestre Curió e o CRIA.

A festa é aberta ao público e terá início às 20h, na Rua Gregório de Matos, no Pelourinho.

Serviço

O que? 8º Seminário Nacional dos CUCA's
Quando? 4 a 6 de junho
Onde? Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural da Bahia (IPAC), Pelourinho, Salvador, Bahia
Debate: Antigo Auditório do IPAC - Rua Gregório de Matos, 45.
Atividade cultural: Rua Gregório de Matos (em frente ao IPAC)
Mais informações: Luis Parras luis.parras@yahoo.com.br (71) 9924 8042

Fonte:Sítio da UNE

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Coletivo Camaradas solicita posicionamento dos Vereadores no Crato  

Reunião do Coletivo Camaradas será dia 30, na Câmara dos Vereadores do Crato, às 18h30.

Continua a luta dos artistas do Cariri contra a exclusão no Palco Principal da Expocrato e pela moralização e criação de políticas públicas para o segmento da música em eventos financiados pelo Poder Público. O movimento iniciado pelo Coletivo Camaradas solicitou formalmente a Câmara Municipal do Crato o posicionamento dos Vereadores em relação a discussão. Circula na Internet e entre os artistas uma carta aberta (clique aqui para ler) ao Governo do Estado do Ceará exigindo a abertura imediata de seleção pública ( Edital) para contratação de bandas e artistas.

Mais que a participação dos artistas locais na Expocrato, o Coletivo Camaradas propõe a criação de políticas publicas para o setor pautada pela diversidade musical, contrapondo-se ao monopólio da indústria cultural que oferece ao grande público repertórios de degradação e alienação cultural que fazem a apologia ao machismo, a homofobia, vulgarização sexual, a violência e as drogas.

Os artistas se reunirão novamente na próxima segunda-feira, dia 30 de junho, as 18h30, no Plenário da Câmara de Vereadores do Crato. A reunião é aberta para todos que queiram contribuir com o movimento.

Fonte: Blog Coletivo Camaradas

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EUA vão finalmente retirar Mandela da lista de ''terroristas''  

Com décadas de atraso, o congresso norte-americano finalmente aprovou a iniciativa que retirará o nome do líder pacifista sul-africano Nelson Mandela e o do partido político Congresso Nacional Africano da lista de ''terroristas'' mantida pelo governo de Washington. Pessoas e organizações que integram esta lista não podem entrar nos Estados Unidos e são alvos de uma série de sanções políticas e econômicas. A iniciativa foi aprovada pelo Senado dos EUA na noite da última quinta-feira (26), e pela Câmara de Representantes no dia 8 de maio. O projeto agora está na Casa Branca para sua promulgação.

Em audiência realizada em abril deste ano, a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, pediu ao Congresso que assegurasse a aprovação do projeto de lei e informou que até hoje ela é obrigada a emitir autorizações especiais quando Mandela e outros líderes do Congresso Nacional Africano querem viajar aos Estados Unidos. ''Isso é muito embaraçoso'', declarou Rice na ocasião.

O governo sul-africano baniu o Congresso Nacional Africano em 1960. Os líderes do partido foram detidos ou obrigados a se exilar. Mandela, líder do CNA, passou 27 anos detido. Desde então, ele eo CNA passaram a integrar a lista norte-americana de ''terroristas''.

''A aprovação deste projeto ajudará a apagar finalmente a enorme vergonha de ter desonrado este grande líder, ao havê-lo incluído na lista de terroristas de nosso governo'', afirmou o senador John Kerry, promotores da iniciativa.

Festa dos 90 anos

A iniciativa dos congressistas americanos ocorreu dias antes de um mega-concerto no Hyde Park, em Londres, que assinalou o aniversário de Nelson Mandela. O líder sul-africano completará 90 anos no próximo dia 18 de julho. Participaram alguns artistas de renome e foram vendidos 46.664 bilhetes, o número prisional de Mandela durante os 27 anos em que esteve encarcerado na África do Sul.

No meio do concerto, no qual compareceram cerca de 50 mil pessoas, Nelson Mandela, vestido de negro e ajudado pela sua mulher, Graça Machel, discursou perante a multidão, lembrando um ''concerto histórico'' realizado 20 anos antes, que apelara à sua libertação: ''as vossas vozes atravessaram o oceano e inspiraram-nos nas nossas longínquas celas''.

Mandela lembrou ainda que a luta pela liberdade ainda não acabou: ''Mesmo quando estamos celebrando, vamos nos lembrar de que nosso trabalho está longe de estar completo - nosso trabalho é por liberdade para todos'', disse o aniversariante ao público, chamando a atenção para a miséria e a Aids na África: ''Onde há pobreza e doença, inclusive a Aids, onde há opressão de seres humanos, há mais trabalho a ser feito''.

O evento também contribuiu para uma recolha de fundos para a organização de combate à Aids na África.

A luta continua

O show londrino contou com a participação de artistas como Queen, Simple Minds e Annie Lennox. O ator Will Smith abriu os trabalhos citando o cantor Peter Gabriel: ''Se o mundo pudesse ter apenas um pai, escolheríamos Nelson Mandela''.

Amy Winehouse, que esteve internada em um hospital londrino por alguns dias na semana passada após um desmaio, completou o lineup do show. A cantora entoou a famosa ''Free Nelson Mandela'', hino anti-apartheid nos anos 80. O público cantou junto e os artistas se emocionaram no palco. Amy aproveitou para pedir a liberdade de seu marido Blake Fielder-Civil (''Free Blakey!''), que está preso na Inglaterra por obstrução à Justiça.

Mandela encerrou o evento chamando a atenção para a continuidade de seu trabalho político: ''Hoje, após quase 90 anos de vida, é tempo de novas mãos carregarem o fardo. Está nas mãos de vocês agora, agradeço a vocês.''

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Assassinaram um estudante!  

O assassinato de estudantes não era novidade durante o regime militar. Mas, naquele final de março, a morte de um garoto de 18 anos, durante uma manifestação, galvanizaria a oposição democrática e popular e daria início o maior movimento de contestação à ditadura desde a sua implantação em 1964.

Um tiro na tarde

Tudo começou com uma manifestação de estudantes contra o preço e as más condições do restaurante Calabouço. Esta não foi o primeiro protesto daqueles jovens que, em geral, eram secundaristas e filhos de famílias empobrecidas. Muitos, além de suas refeições, faziam ali pequenos serviços para complementar sua renda. Portanto, o seu perfil era muito diferente daqueles que freqüentavam as universidades brasileiras.

Os manifestantes do Calabouço, como de hábito, foram atacados pela Polícia Militar. Mas, desta vez, eles não estavam dispostos a apanhar ou correr, como vinham fazendo desde 1964. Por isso, tomaram a corajosa decisão de reagir e o fizeram com paus e pedras. A polícia, desprevenida e assustada, recuou diante desse primeiro confronto. Logo em seguida voltou à carga com redobrada violência, utilizando-se de bombas de efeito moral e tiros. A ordem para a fuzilaria partiu do general Osvaldo Niemeyer Lisboa. No conflito que se estabeleceu um rapaz caiu mortalmente ferido. Seu nome era Edson Luís de Lima e Souto e a data 28 de março de 1968.

Artur Poerner, no seu livro "O poder jovem", resumiu assim a breve vida do jovem assassinado: "Tratava-se de um menino ainda – completara 18 anos no dia 24 de fevereiro -, parecia baixinho, a pele morena e os cabelos bem pretos e lisos de caboclo nortista. Os dentes – tinha-os estragados, como a maioria dos jovens de nosso país. Órfão de pai, viera, há três meses, de Belém do Pará, para cursar o Instituto Cooperativo de Ensino, anexo ao Calabouço, onde passava a maior parte do dia, inclusive auxiliando em serviços burocráticos da secretaria e de limpeza no estabelecimento, pois não conseguia emprego. As esperanças que o trouxeram ao Rio estavam ali agora, transformadas no sangue que manchava a caminha branca empunhada pelos seus colegas".

O oficial que comandava a tropa, sem medo de parecer ridículo, afirmou que a "Polícia Militar atirou por se encontrar numericamente em situação inferior aos estudantes, inclusive em quantidade de armas". Niemeyer foi afastado de seu posto para que as investigações pudessem ser feitas de maneira isenta. No entanto, ninguém seria punido pela morte do estudante. A impunidade para os "crimes do Estado" seria uma das marcas do regime instalado em 1964.

Em editorial, o Correio da Manhã, revelava toda sua indignação: "Não agiu a Polícia Militar como força pública. Agiu como bando de assassinos (...) A Guanabara, cidade civilizada e centro cultural do Brasil, não perdoará os assassinos". O general-presidente, Costa e Silva, quando assumiu o cargo, no começo de 1967, prometeu solenemente abrir o diálogo com os trabalhadores e estudantes descontentes. Acenou até mesmo com a possibilidade da eleição de um civil em 1971. Meses mais tarde ficou claro que o único diálogo que o regime conhecia era o da violência.

Os estudantes se recusaram a entregar o corpo de Edson Luís à polícia, temendo que pudesse desaparecer. Por segurança, ele foi levado para a Assembléia Legislativa onde se realizou uma longa e tensa vigília. O governo estadual proibiu a presença da PM no local, mas ela desobedeceu às ordens e realizou atos de provocação, atirando bombas de gás lacrimogêneo e prendendo populares. O clima ficou explosivo.

A notícia da morte do estudante correu de boca em boca. As escolas e teatros cariocas fecharam suas portas. "A impressão que se tem hoje, evidentemente exagerada, é de que todo o Rio de Janeiro passou pelo velório. Nunca a Assembléia havia recebido a visita de tantas celebridades", escreveu Zuenir Ventura. As filas eram intermináveis e também os discursos. Coroas de flores chegavam a todo momento. Um espírito de indignação tomou conta da cidade. Mataram um estudante. E agora?

Neste luto, começa a luta

O enterro de Edson Luís foi a primeira grande manifestação contra o regime militar. Mais de 50 mil pessoas tomaram as ruas numa última homenagem ao estudante morto. Eram universitários, secundaristas, professores, artistas, clérigos e profissionais liberais. Havia também muitos elementos populares. Uma faixa se destacava: "Assassinaram um estudante. Ele poderia ser seu filho. Das janelas caiam flores e papel picado. Parecia uma reprodução da "marcha da família com deus pela liberdade" com sinais invertidos. Foi a explosão das frustrações de amplos setores das classes médias que haviam apoiado o golpe - em nome da liberdade e da luta contra a corrupção – e agora viam suas expectativas traídas.

No cortejo os estudantes, como de praxe, queimaram uma bandeira dos Estados Unidos e cantaram o hino nacional. Sob o caixão foi colocada a bandeira brasileira. Nada mais justo, o corpo do pequeno Edson, naquele momento, representava o grito represado de toda uma nação.

Diante da casa de Carlos Lacerda ouviram-se vaias e gritos de "fascista" e "abaixo a frente ampla" **. Sinais evidentes da radicalização que vivia o movimento estudantil, particularmente sua vanguarda, sob hegemonia da Ação Popular e de setores de extrema-esquerda dissidentes do PCB. Ironicamente nas semanas seguintes o governo militar acusou a Frente Ampla e Lacerda de incentivarem aquela manifestação.

Sem condições de reprimi-la, o regime tentou esconder a manifestação. Naquele final de tarde as luzes da cidade, misteriosamente, não foram acesas. Esforço inútil. Durante todo o trajeto, os motoristas acendiam os faróis e muitos comerciantes forneciam velas e lanternas. A multidão transformava os jornais em archotes, que queimavam rapidamente. O improviso acabou dando mais grandiosidade à cena. Ninguém esqueceria aquele dia. No final, a massa presente fez um juramento solene: "Neste luto, começou a luta!".

A notícia do assassinato de Edson Luís teve impacto na maioria dos estados, inflamando o movimento estudantil e oposicionista. Em Goiânia a Polícia Militar invadiu a Catedral Metropolitana, ferindo à bala vários estudantes. O secundarista e engraxate Ornalino Cândido da Silva de apenas 16 anos veio a falecer. Ele parecia muito com uma das principais lideranças secundarista da cidade: Euler Ivo. Isso criou certa confusão quanto à identidade do morto.

Em Brasília também ocorreram confrontos violentos entre estudantes e policiais. Outro jovem levou um tiro no peito. Nos dois casos, seguindo o exemplo dos cariocas, os estudantes enfrentaram a polícia com pedras e paus. Para os estudantes brasileiros a fase de só fugir ou apanhar havia passado. "Dente por dente, olho por olho" era a nova palavra de ordem que surgia nas ruas.

A morte também provocou cisão nas próprias fileiras golpistas. No dia seguinte ao assassinato, o General Mourão Filho – presidente do Superior Tribunal Militar e o principal expoente do golpe de 1964 – declarou: "É incrível que a polícia atire contra estudantes, em uma democracia. Estou indignado, fora de mim, com tais acontecimentos (...) quando se permite que policiais atirem contra estudantes, não podemos ficar tranqüilos em casa, pois fatos como esses poderiam atingir qualquer pessoa de nossas famílias".

Lacerda, rompido com o regime desde 1965, aproveitou-se do momento para elevar o tom de suas críticas. "A violência tornou-se norma nas relações entre o governo e o povo. (...) Ninguém deseja a baderna, mas ninguém suporta a crueldade e a covardia. É inaceitável que o Exército trate os estudantes como uma horda de inimigos". Continuou ele: "O Brasil está ultrajado pela orgia da violência (...) É tempo de fazer a revolução pela qual a mocidade anseia, a revolução pela educação e o voto". Em breve ele constaria da lista de novas cassações.

1º de abril: Nada a comemorar

O próximo encontro entre estudantes e a repressão já estava marcado. Seria quando das comemorações do quarto aniversário do golpe militar. No dia 31 de março o general-presidente Costa e Silva, com as mãos sujas do sangue de dois estudantes secundaristas, afirmou: "Eles querem sangue, mas o país prosseguirá sem sangue porque não estamos com a idéia de violência. Nós queremos a paz". Paz era uma coisa que não haveria nos dias - e anos - que se seguiriam.

O Correio da Manhã narrou o que aconteceu no dia seguinte: "Por cinco horas e meia (...) mais de cinco mil elementos da PM agrediram, com violência nunca vista, estudantes e populares participantes do movimento de protesto na Guanabara" Continuou o jornal: "O Rio converteu-se num campo de batalha. A polícia caçava pelas ruas estudantes, intelectuais e homens do povo, como se fossem representantes de uma nação inimiga". Um detalhe: desta vez o número de policiais ferido foi tão grande como o de civis. Afirmou Zuenir Ventura: "poucas vezes a polícia apanhou tanto no Rio de Janeiro".

Segundo Poerner, 60 manifestantes e 39 policiais ficaram feridos e mais de 321 pessoas foram presas. Mas, a luta continuava bastante desigual: pedras contra balas. Outros dois jovens tombaram mortos na Guanabara: David de Souza Neiva e Jorge Agripino de Paula. Outros quatro ficaram feridos à bala. O I Exército ocupou as ruas da cidade e o general Costa e Silva ameaçou: "custe o que custar a ordem será mantida". Falava-se na decretação do Estado de Sítio e mesmo na promulgação de um novo ato institucional, ainda mais draconiano que os anteriores. Este era o único diálogo que a ditadura conhecia.

A missa de 7º dia pela morte de Edson Luís também foi marcada pela violência. Como se preparasse o cenário para uma tragédia, o governo decretou ponto facultativo e feriado bancário. Foi sugerido aos comerciantes que não abrissem suas lojas. Desde as primeiras horas, a cidade foi tomada pelo exército. Havia um odor insuportável de pólvora saturando o ambiente. Na missa da manhã, encomendada pela Assembléia Legislativa e ocorrida na Candelária, as pessoas foram cercadas e massacradas pela cavalaria quando saiam pacificamente da igreja. A mesma coisa ameaçava se repetir à noite.

Dom José de Castro Pinto, vigário-geral, foi pressionado para que a missa da noite não ocorresse. O clérigo se manteve firme e realizou o ato religioso ao lado de mais 15 padres. Nas ruas que davam acesso à igreja, policiais e soldados intimavam os que desejavam entrar. Precisava ter muita coragem para romper o cerco armado e muitos tiveram. Bombas de gás lacrimogêneo eram lançadas a esmo. O cheiro do gás tomou conta do interior do templo que estava completamente lotado. Todos ali temiam pelo pior. A Candelária era uma verdadeira praça de guerra.

Visando proteger os que saiam da igreja, os padres formaram um cordão de isolamento que separava o povo dos cavalarianos enfurecidos. À frente do estranho cortejo estava o vigário geral. Apenas quatro anos antes a cúpula da igreja católica abençoava os golpistas e agora protegia os contestadores do regime. As coisas, realmente, estavam mudando no país.

A Frente Ampla – rechaçada pelos estudantes no enterro de Edson Luís – pagaria a conta pelos acontecimentos daqueles dias. Em abril, no dia seguinte a missa, uma portaria do Ministro da Justiça proibiu sua existência. Estabeleceu a prisão de quem, estando banido ou cassado, fizesse qualquer pronunciamento político. "O governo foi ao cerne da crise estudantil ao decidir proscrever a Frente Ampla, jogando-a na clandestinidade. As manifestações de rua provaram que a semeadura da Frente Ampla estava caindo em terreno favorável (...) A linha da agitação correspondeu inteiramente à linha de ação política da Frente Ampla", afirmou alguém ligado ao regime.

A morte de Edson Luís ocasionou uma mudança de posição política das classes médias em relação ao movimento estudantil. Passaram a reconhecer nele um certo papel de vanguarda de suas aspirações democráticas. De um apoio difuso passou-se a um apoio ativo.

Após a missa, a diretiva da União Metropolitana dos Estudantes foi para que os estudantes voltassem para dentro das universidades. Vladimir Palmeira, presidente da entidade, afirmou: "Ultrapassada a última fase de manifestações a palavra de ordem é retornar às escolas, promovendo assembléias para o debate político dos acontecimentos e para a estruturação das medidas necessárias ao atendimento das reivindicações específicas da classe estudantil".

O recuo foi provisório. Dentro de mais alguns meses o movimento estudantil e popular tomaria novamente as ruas nos maiores movimentos de enfrentamentos à ditadura militar: a sexta-feira sangrenta e a passeata dos cem mil. Esse é assunto para alguma de minhas próximas colunas.

Notas

Tratarei das razões mais profundas da crise política que eclodiu no Brasil em 1968 num artigo que sairá no próximo número da revista Princípios.

A Frente Ampla foi criada em 1966 e congregava personalidades políticas oposicionistas de diversas matrizes ideológicas, como Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e João Goulart. A presença de Lacerda, um antigo golpista, levava que setores de esquerda alimentassem desconfiança em relação a ela.

Bibliografia

Dirceu, José e Palmeira, Vladimir – Abaixo a ditadura: movimento de 68 contado por seus líderes, Ed. Garamond, 1998.
Martins Filho, João Roberto – Movimento estudantil e ditadura militar (1964-1968), Ed. Papirus, 1987, SP.
Poerner, Artur J. – O poder jovem, Ed. Civilização brasileira, 1979.
Reis Filho, Daniel Aarão e Moraes, Pedro de – 68: a paixão de uma utopia, Ed. FGV, 1988
Saes, Décio – Classe medis e sistema político no Brasil, T.A Queiroz Editor, SP, 1985
Sanfelice, José Luís – Movimento estudantil: a UNE na resistência ao golpe de 64, Ed. Autores Associados, 1986
Sirkis, Alfredo – Os carbonários: memórias da guerrilha perdida, Ed. Global, 1992.
Skidmore, Thomas – Brasil: de Castelo a Tancredo, Ed. Paz e Terra, SP/RJ, 1994
Valle, Maria Ribeiro do – 1969: o diálogo é a violência, Ed. Unicamp, 1999.
Ventura, Zuenir – 1968: O ano que não terminou, Ed. Nova Fronteira, 1988.

*Augusto Buonicore, Historiador, mestre em ciência política pela Unicamp.

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Nação Hip Hop SP lança campanha Educação ou Camburão  

Escolha a melhor alternativa para os jovens brasileiros. Para os descrentes, o Camburão seria o mais sensato, afinal como permitir um jovem roubar, assaltar e até matar? O Camburão e posteriormente anos de cadeia seria o castigo "merecido". Porém para outros o melhor "remédio" para evitar essas atitudes é uma boa educação para a juventude brasileira. Pensando assim, a Nação Hip Hop Brasil/SP lançará uma campanha em todo o estado, intitulada, justamente com a pergunta, "Educação ou Camburão?".

Oráculo, presidente da Nação, explica como surgiu a idéia da campanha: "A Nação existe há três anos, e nesse tempo percorremos muitas cidades, visitamos as periferias, conversamos com moradores, e infelizmente, uma coisa que todas têm em comum é a violência. O índice de homicídios cresce a cada dia, sem contar a violência contra a mulher, a violência social, de todas as formas e tipos, ela está presente no cotidiano dos jovens das periferias. A única forma de combater isso, imposta pelo sistema, é o Camburão, inibindo moradores, e muitas vezes, gerando ainda mais violência." Contrários a esse "método" adotado, a Nação Hip Hop Brasil/SP resolveu discutir essa questão com a juventude, as comunidades carentes, entidades, instituições e o poder público. Para Oráculo, a educação e o trabalho precisa ser o "senso comum" das quebradas, e não a violência, o camburão e a prisão.

A campanha terá seu lançamento oficial na cidade de São Paulo na Secretaria de Justiça do Estado, no dia 14 de julho, a partir das 19 horas.

"Educação ou Camburão?" percorrerá mais de vinte cidades, o tema violência será amplamente discutido. "Em cada cidade, vamos promover além dos debates, atividades culturais, para reafirmar que é há sim, outras maneiras combater a violência, e a cultura é uma delas".

Além de debater o assunto nas comunidades carentes, onde a violência prevalece, esse debate também será levado para dentro de instituições de ensino como escolas e universidades, segundo Oráculo, já está no cronograma, a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do ABC (UFABC), Centro Universitário Metropolitano de São Paulo (Unifig) em Guarulhos, Universidade Católica de Santos (Unisantos) e Universidade Federal de Osasco.

Para o encerramento da campanha, em novembro, será realizado uma audiência pública com o Secretário Estadual de Segurança Pública e Educação, as demais autoridades governamentais, os movimentos sociais e as entidades parceiras para apresentação do documentário da campanha e documento com as propostas apresentadas nos debates.

"Educação ou Camburão" é uma campanha organizada pela Nação Hip Hop Brasil do estado de São Paulo com o apoio da União Estadual dos Estudantes (UEE/SP), União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), União Nacional dos Estudantes (UNE), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Correios da cidade de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing (Sintratel) da capital paulista, Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo e Instituto Cidadania Democrática.

A campanha passará pelas seguintes cidades: São Paulo, Guarulhos, Santo André, Santos, Campinas, Osasco, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Araraquara, Sorocaba, Rio Claro, Marília, Hortolândia, Ribeirão Pires, Francisco Morato, Suzano, Itapevi, São Carlos, Piracicaba, Jundiaí, Mogi das Cruzes, São Bernardo do Campo, Poá, Diadema e Barueri.

Fonte: Sítio nacional da UJS

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Ivo Braga eleito presidente da ACES  

O 1° congresso da ACES – Associação Cearense dos Estudantes Secundaristas aconteceu neste sábado, na escola Polivalente de Ant° Bezerra, Fortaleza. Ivo Braga, que também é vice-presidente Ceará – Rio Grande do Norte da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) foi eleito o presidente da entidade. O encontro reuniu na capital do Ceará 300 estudantes de 11 municípios de várias regiões do estado, entre eles lideranças de 7 entidades municipais e mais de 20 grêmios, além de vários diretores nacionais da UBES.

Foram credenciados 165 delegados com direito a voto na Plenária Final, deste total 124 votaram. Uma única chapa se inscreveu para a direção da ACES e foi aprovada por aclamação no fim da atividade, mostrando o clima de unidade que marcou o congresso de fundação da entidade.


Ivo Braga, presidente eleito, afirmou que a criação da ACES é um divisor de águas na história do movimento estudantil cearense, que sofreu um processo contínuo de esvaziamento nos anos 90 em cujo vácuo proliferaram as máfias de carteiras. Para ele a “ACES surge com o compromisso de resgatar a herança de lutas das entidades estaduais que em outras épocas realizaram grandes campanhas e mobilizações no nosso estado”.

Para Osvaldo Lemos, Diretor de Relações Internacionais da UBES, que esteve presente prestigiando o evento, “O nascimento da ACES contribui para o fortalecimento da rede do movimento estudantil secundarista nacional em torno da UBES”. Ele também salientou que o fato de esta ser uma entidade ampla, representativa de diversas correntes de pensamento do movimento estudantil, faz dela um instrumento forte dos estudantes na luta por educação pública, gratuita e de qualidade.

Pedro Moura, Secretário Geral da UBES falou sobre a “necessidade de unificar as entidades do movimento estudantil brasileiro em torno de um projeto nacional-desenvolvimentista soberano e que contemple as aspirações da nossa juventude”, para ele o próprio conceito de nação precisa ser repensado e os secundaristas não podem estar fora desse debate.


Já Wagner dos Santos, Diretor de Cultura da UBES destacou a importância de se fomentar a criação de novas entidades municipais e de partir para a base do movimento, ajudando a organizar mais e mais grêmios nas escolas. Para ele, “essa ligação direta da ACES com os estudantes é fundamental para consolidá-la enquanto uma entidade de massas”.

Além de eleger a diretoria da entidade (confira todos os nomes no final da matéria), a Plenária Final do Congresso também aprovou o estatuto da entidade e as principais bandeiras de luta que nortearão a sua primeira gestão (leia abaixo). Mesmo depois de um dia inteiro de intensas atividades os delegados mantiveram o pique até o final do dia e foi com muitas palmas e palavras de ordens que a direção da entidade foi saudada ao ser apresentada à plenária.


Propostas centrais aprovadas no 1° Congresso da ACES:

• Mais verbas: 10% do PIB para a educação.
• Reserva de vagas nas universidades públicas para estudantes oriundos da escola pública
• Meia intermunicipal.
• Realização de Encontro Estadual de Grêmios.
• Realização de Encontro Estadual de Entidades Municipais.
• Fortalecimento da rede de entidades municipais e grêmios que compõem a ACES.
• Manutenção e ampliação do Prouni.

Também estiveram presentes ao 1° Congresso da ACES:

• Deputado federal Chico Lopes (PCdoB CE)
• Representação da deputada estadual Lívia Arruda
• CTTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
• Instituto de Juventude Contemporânea (IJC)
• Assessoria de Juventude do governo do estado do Ceará
• Coordenadoria de Juventude de Fortaleza
• MOVELOS (Movimento pela Livre Orientação Sexual)
• UNEGRO (União de Negros Pela Igualdade)

Direção eleita da ACES:

• Presidente: Ivo Braga
• Vice-presidente: Saulo
• Secretário Geral: Felipe
• 1° Secretário: Aírton Mendonça
• 1° Tesoureiro: Arnaldo
• 2° Tesoureiro: Emanuel
• Diretor de Carteiras: Israel
• Diretor de Grêmios: Saulo
• Diretora de Assuntos Estudantis: Patrícia
• Diretora de Assuntos Estudantis: Elaine
• Diretor de Políticas Públicas de Juventude: Eron
• Diretor de Esportes: Armando (Índio)
• Diretora de Comunicação: Renata
• Diretora de Cultura: Rebeca
• Vice-presidente Região Metropolitana: Tuca Maia
• Vice-presidente Região Sul: Amanda
• Vice-presidente Região Leste: Thiago
• Vice-presidente Região Norte: Jardel

David Aragão,
Secretário de Comunicação da UJS Ceará.

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1º Congresso da ACES - Associação Cearense dos Estudantes Secundaristas  

Neste sábado, dia 21 de junho, no Polivalente do Ant° Bezerra*, acontecerá o 1º Congresso da ACES – Associação Cearense dos Estudantes Secundaristas (segue logo abaixo a programação).

O congresso é o ponto culminante do que foi discutido e aprovado no Conselho Estadual de Entidades Gerais (CEEG), que aconteceu no mês de abril e contou com a participação de 20 entidades municipais, além de muitos grêmios de Fortaleza e região metropolitana.

Este congresso tem por objetivo maior criar uma entidade representativa dos estudantes secundaristas cearenses, que combata a máfia das carteirinhas que atualmente domina o cenário do movimento estudantil local e que lute pela implementação imediata da meia macrorregional, entre muitas outras bandeiras de luta.

O processo de mobilizações para o congresso elegeu 246 delegados, atingindo 162 escolas de um total de 16 municípios de todo o estado do Ceará. Além de delegados, suplentes e observadores, é também esperada a presença no congresso de vários nomes destacados da política local e nacional.

*Escola José Bezerra de Menezes
R. Anário Braga, S/ Nº
Bairro Ant° Bezerra
PR: Próximo ao V Batalhão da PM

Programação do 1º Congresso da UCES

Sábado (21/06)

08h – Abertura da Mesa de Credenciamento dos delegados ao 1º Congresso Estadual dos Estudantes Secundaristas

10h – Abertura política do Congresso

Convidados:

Professora Maria Isolda, Secretária de Educação do governo do Estado
Deputado Federal Chico Lopes
Deputada Estadual Lívia Arruda
Pedro Moura, Secretário Geral da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES
Wagner Campos, Diretor de Cultura União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES
Osvaldo Lemos, Diretor de Relações Internacionais União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES
Ivo Braga, Vice-Presidente Regional Ceará – Rio Grande do Norte
Geílson Sousa, Presidente da União dos Estudantes de Fortaleza – UNEFORT

12h – Encerramento da Mesa de Credenciamento e almoço.

14h – Grupos de Trabalho:

Educação
Movimento Estudantil
Conjuntura Política
Cultura
Movimentos Sociais

16h – Plenária Final do Congresso:

Aprovação do Estatuto da Entidade Estadual Secundarista
Eleição da diretoria da Entidade Estadual Secundarista

18h – Encerramento do Congresso

David Aragão,
Secretário de Comunicação da UJS Ceará.

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Congresso elege 69 lideranças para a Direção Nacional da UJS  

Os 1.215 delegados do 14º Congresso da União da Juventude Socialista elegeram a nova Direção Nacional (DN) da entidade neste domingo (15), em São Paulo. 69 lideranças de diversos estados e movimentos juvenis compõem a nova DN. Eles também homenagearam os membros que saíram da direção neste congresso, assim como cerca de 940 filiados que deixam a entidade por completarem 29 anos. O estudante de jornalismo, Marcelo Brito (Gavião), foi reeleito presidente nacional da UJS.


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A nova Direção Nacional da UJS foi eleita por votação aberta e nominal. A cada novo nome apresentado pela mesa coordenadora do congresso para a DN, o plenário calorosamente saudava. Todos os nomes propostos foram eleitos com a ampla maioria dos votos, evidenciando o espírito de unidade que prevaleceu durante todas as votações.

No dia de ontem, eles aprovaram a Resolução Política do Congresso e neste domingo as mudanças no Estatuto e Manifesto, com isso, completaram-se o conjunto de resoluções do 14º Congresso da UJS.

O plenário ainda aprovou uma moção de repúdio ao governo gaúcho de Yeda Crusius (PSDB) e a Carta Che Guevara, que encerrou o encontro. O Hino do Brasil, em axé, foi a trilha para as centenas de abraços e carinhos que povoaram o plenário nas despedidas das delegações. Para muitos, o Congresso da UJS significou uma inesquecível experiência de vida.

Veja abaixo quem são e o que fazem os jovens da DN eleita:

1-Ana Claudia Rodrigues Lima CE 24 LGBT Militante da UJS desde 2006, faz parte da direção da UJS no Ceará, atua no movimento LGBT, responsável pelo Movimento pela Livre Orientação Sexual – MOVE-LOS, Produtora do curta “Saia do Armário”.

2-Anderson Clayton Passos (Ganso) SE 26 Coletivo de Hip Hop Atua no movimento Hip Hop, do grupo mensagem Negra. Produtor de rádio e TV e da Direção da UJS em SE e nacional.

3-Anderson Oliveira de Souza AM 29 Diretor de Finanças Graduando em História, ex-presidente do C.A. de História e do DCE da Ufam, vice presidente da UEE AM de 2001 a 2003. Foi presidente da UJS no Amazonas de 2002 a 2005, diretor da UNE em 2005 e professor, é o atual Diretor de Finanças da Executiva Nacional da UJS.

4-André Pereira Tokarski GO 25 Coletivo Estudantil Universitário Graduando em Direito, foi da Umes Goiânia, presidente da UEE GO, presidente da UJS GO. Atualmente é Diretor da UNE e coordenador do coletivo universitário da UJS.

5-Ângela Cristina Santos Guimarães BA 27 Diretora de Movimento Anti Racista Licenciada em Sociologia UFBA, filiada desde 2001 - foi do DA e presidente do DCE UFBA, Hoje é Coordenadora da UNEGRO , da direção estadual e atual Diretora de luta anti racista da UJS.

6-Anne Cristine Silva Cabral PE 22 Coletivo Estudantil Universitário Estudante de Direito da Unicap, atuou na frente das jovens mulheres entre 2005 e 2007. Atualmente é presidente da UEP PE, da Direção Estadual da UJS PE e da Direção Nacional da UJS cessante.

7-Arilton Candido Freres PR 25 Diretor Nacional Sociólogo e professofor, foi coordenador geral do DCE da UEM – Maringá, Diretor Geral da Secretaria de Esportes do município de Maringá e presidente da UPE PR. Atualmente é o presidente da UJS reeleito.

8-Augusto Canizella Chagas SP 25 Diretor Nacional Estudante de Direito. É Presidente da UEE-SP e membro da Direção Estadual da UJS-SP. Foi Presidente do DA da Unesp Rio Claro - 2001/2003 e Presidente do DCE da Unesp / Fatec - 2003/2004.

9-Bárbara Ranielle dos Santos Silva AC 23 Diretor Nacional Militante desde 2003, começou a militância no Movimento Secundarista, atualmente é presidente da UJS AC e da Direção Nacional da UJS.

10-Bruno da Costa Correa AM 22 Diretor Nacional Estudante de História na Ufam, foi presidente da Umes Manaus, tesoureiro da UEE AM, presidente da UJS Manaus. Atualmente é presidente reeleito da UJS AM e da Direção Nacional da UJS.

11-Fabício Solagna (Fuxu) RS 28 Coletivo Novas Tecnologias Membro da Associação de Software Livre (ASL), estudante de ciências sociais da UFRGS e membro da DN desde 2006.

12-Denílson SP 22 LGBT Foi diretor de GLBTT da UPES, membro do Forum Paulista LGBT e da direção estadual da UJS- SP.

13-Edílson Cavalcante Fialho CE 26 Diretor Nacional Militante da UJS desde 1997, atuou no movimento estudantil secundarista e universitário, foi diretor da UNE entre 2003 e 2005, atualmente ocupa o cargo de Presidente da UJS no Ceará.

14-Edison Pushauski RS 29 Diretor Nacional Estudante de Administração, foi secretário Geraldo do DCE da FARGS, foi vice presidente da UJS de Alvorada em 2004 e 2005 e é atual presidente da UJS RS e da Direção Nacional da UJS.

15-Elisangela Lizardo MG 29 Jovens Cientistas Bióloga, mestranda em educação, foi do D.A da UEMG, da Direção da UJS em Belo Horizonte e da UJS MG de 2003 a 2006, da coordenadoria de juventude da prefeitura de BH, vice presidente da ANPG 2005/2006. Atualmente é tesoureira da ANPG e Diretora de C&T na executiva nacional da UJS.

16-Elton Gutemberg Silva PE 22 Coletivo Estudantil Secundarista Estudante do Cefet-PE, foi presidente da UJES Jaboatão de 2004 a 2006 e tesoureiro da Umes Recife. Atualmente é tesoureiro da Ubes.

17-Eric Maciel MG 23 Diretor de Meio Ambiente .

18-Euzébio Jorge SP 26 Jovens Trabalhadores Graduando em Economia na PUC-SP, foi presidente da Upes SP, da UJS São Paulo-Capital, atualmente da direção do núcleo da PUC-SP e da Direção da UJS SP.

19-Fernando H Borgonovi SP 27 Comunicação / PPJ Jornalista, foi presidente da UJS São Paulo - capital, tesoreiro da UJS SP. Atualmente faz parte da Direção Estadual e Nacional da UJS.

20-Flávia Calé da Silva RJ 23 Coletivo Estudantil Universitário Estudante de história da UFRJ, foi do CA de história da UFRJ, diretora da UJS no Rio de Janeiro e atualmente é da Executiva da UNE.

21-Gustavo Lemos Petta SP 28 Coletivo de PPJ Graduando em jornalismo, foi presidente da UCES, do DCE da PUC-Campinas, da UEE-SP e da UNE de 2003 a 2007, é atualmente da Executiva Nacional da UJS.

22-Harlen de Oliveira Cunha BA 24 Coletivo Estudantil Universitário Estudante de economia da UCSal, diretor da executiva da UJS baiana desde 2001. Atualmente é tesoureiro geral da UNE e da Direção Nacional da UJS.

23-Igor Bruno de Freitas Pereira RJ 26 Diretor Nacional Estudante de história na UERJ, se filiou à UJS em 99, foi diretor de escolas técnicas da Ames-RJ,presidente da Ubes de 2001 a 2003, tesoureiro da UJS RJ, e hoje é Presidente da UJS RJ e da Direção Nacional da UJS.

24-Ismael de Almeida Cardoso RJ 22 Coletivo Estudantil Secundarista Foi Coordenador Geral da AMES-RJ, é atual Presidente da Ubes e da Executiva Nacional da UJS.

25-Juremar de Oliveira BA 30 Diretor Nacional Estudante de comunicação social da UCSal, foi coordenador geral da Abes de 1998 a 2000, diretor da Ubes entre 1999 e 2003, tesoureiro da Ubes (2001/2003), foi presidente municipal da UJS em Salvador de 2004 a 2005, presidente da UEB BA de 2005 a 2007. Atualmente é presidente da UJS BA e da Direção Nacional da UJS.

26-Karla Trindade SE 29 Coletivo de PPJ Bacharel em Enfermagem, foi do CA de 3nfermagem da UFS e da executiva Regional e Nacional de enfermagem, é da direção da UJS em SE desde 2002. Atualmente é da Assessoria Especial de Juventude de Aracaju e da Direção Nacional da UJS.

27-Leandro de Borja Reis Cerqueira DF 27 Diretor Nacional Estudante de História – UniCEUB. É Vice presidente DF da UNE, da diretoria do CA de História, vice-presidente do DCE, executiva da UJS-DF desde 2002 e é o atual presidente da UJS do Distrito Federal.

28-Luana Bonone MG 26 Coletivo Estudantil Universitário Jornalista, estudante de Administração, foi do CA de Comunicação da UFMG, coordenadora do DCE da UFMG, presidente da UEE MG entre 2004 e 2007, da executiva estadual da UJS MG entre 2004 e 2007, da direção municipal de Belo Horizonte. Atualmente é 1ª Diretora de Comunicação da UNE e da Direção Nacional.

29-Lúcia Kluck Stumpf RS 27 Coletivo Estudantil Universitário Estudante de Jornalismo, foi Vice Regional da UNE no RS, é atual presidente da UNE e da Executiva nacional da UJS.

30-Luisa Batista Pereira RJ 24 Jovens Cientistas Cientista Social, mestranda em Sociologia, filiada desde 2000, foi da Ames RJ, diretora do cacsda UFRJ, Presidente da UJS do Rio de Janeiro-capital e é da atual direção da UJS RJ.

31-Manuela Pinto Vieira Dávila RS 26 Coletivo de PPJ Filiada à UJS desde 1999, foi vice presidente da UNE em 2003 e 2004, vereadora em Porto Alegre de 2004 a 2006 quando foi eleita deputada federal com apenas 25 anos. Torna-se a mulher mais votada do Brasil. Somou 271.939 mil votos nas urnas gaúchas. Ainda foi presidente da UJS-RS em 2006 e é da atual Executiva Nacional da UJS.

32-Marcelo Brito da Silva (Gavião) BA 29 Presidente Estudante de Ciencias Sociais da PUC SP, foi presidente da Ubes entre 2003 e 2005 - é o atual Vice-presidente da UJS.

33-Marcio Cabral RS 29 Diretor ME Universitário Graduando em Pedagogia - foi diretor da UNE entre 1998 e 2001 e de 2005 a 2007, e Presidente da UJS-RS de 2002 a 2005.

34-Mariana Venturini SP 25 Coletivo Jovens Mulheres Foi diretora do DCE da USP, é Diretora da UBM.

35-Márvia Scardua ES 27 Coletivo Estudantil Universitário Assistente Social, foi presidente e tesoureira do DCE da UFES e da Direção Estadual da UJS do ES, diretora da UNE no ES de 2003 a 2005. É atual Diretora de Relações Institucionais da UNE e Diretora Nacional da UJS.

36-Mirelly Câmara AL 24 Diretor Nacional Bacharel em Direito, foi do C.A. de Direito da Ufal, do DCE da Ufal. Atualmente é presidente reeleita da UJS AL e da Direção Nacional da UJS.

37-Monique Lemos RJ 26 Diretor Nacional.

38-Ossi Ferreira Lima PE 29 Diretor de Organização Estudante de Administração, foi presidente da UESP- Petrolina de 1997 a 1998, Diretor da Ubes de 1999 a 2001, presidente da UJS do Recife de 2002 a 2003, vice presidente PE da UNE de 2003 a 2005, presidente da UJS PE de 2005 a 2007. Atualmente é Diretor de Organização na Executiva Nacional da UJS.

39-Osvaldo Roberto Lemos SP 24 Coletivo Estudantil Secundarista Foi presidente da UCES, tesoureiro da UPES, executiva nacional da UBES, membro da atual direção nacional da UJS,coordenador do coletivo secundarista.

40-Patrícia Simone Nogueira MT 28 Diretor Nacional.

41-Paula Falbo PE 23 Coletivo Jovens Mulheres Estudante de Geografia, foi do DA de geografia da UFPE, da direção da UJS do Recife. É atual responsável pelas jovens mulheres na executiva da UJS pernambucana.

42-Renan Alencar AM 22 CSI

43-Renata Lemos Petta SP 26 Diretor Nacional Graduanda em Psicologia-PUCCAMP - foi diretora da UCES-campinas / presidente do DCE PUCCAMP e da UEE-SP, 2003-2005 - atualmente é da Exucutiva Nacional da UJS e Presidente da UJS-SP.

44-Rodrigo Ferreira de Moraes PA 27 Diretor Nacional Pedagogo, estudante de História da UFPA, Pós-Graduando em Metodologia da educação Superior/UEPA, Dir. CAPE, diretor da UNE de 2003 a 2006. Atualmente é presidente reeleito da UJS PA.

45-Alexandre Santini RJ 26 Coletivo de Cultura Formado em Artes Cênicas pela Unirio, foi presidente do CA de teatro da Unirio. Atualmente é coordenador do instituto CUCA, do grupo ''ta na rua'' e faz parte do conselho nacional dos pontos de cultura.

46-Silvana Paula PE 28 Diretor Nacional Bióloga, mestranda em , foi do DA de biologia da UFPE, do DCE da UFPE, tesoureira da UEP, da Direção da UJS Recife e é atual Presidente da UJS PE.

47-Thiago Franco Batista de Oliveira MG 24 Diretor Nacional Foi presidente da UMES-BH em 2002 e 2003, presidente da UBES de 2005 a 2007 e atualmente é Diretor de PPJ na Executiva Nacional da UJS.

48-Thiara Milhomem TO 18 Coletivo Estudantil Secundarista

49-Tiago Andrino SC 26 Diretor Nacional Estudante de Direito da CESUSC, foi presidente do CA de Direito da CESUSC, presidente da UCE SC de 2005 a 2007. É o atual presidente da UJS SC e da Direção Nacional UJS cessante.

50-Tiago Mayworm RJ 22 Coletivo Estudantil Secundarista Foi presidente da APE Petrópolis e da direção da UJS de Petrópolis, atualmente é da Executiva da Ubes.

51-Tiago Santana MG 24 Jovens Trabalhadores Foi Presidente da UMES Betim, Diretor da executiva da UCMG União Colegial de Minas Gerais, da direção Municipal da UJS de Betim, da Direção Estadual da UJS Minas Gerais, Diretor de comunicação do SINTEL - Sindicato dos Trabalhadores de Telemarketing de Minas Gerais

52-Ticiana Alvares RS 25 Formação/CSI Graduanda em Direito. Ex-presidente da UJS em Florianópolis e da Direção Estadual da UJS SC, atualmente é Diretora de Comunicação e Solidariedade Internacional da Executiva Nacional da UJS.

53-Toni Carlos Pereira - Toni C SP 29 Coletivo de Hip Hop Escritor - DJ - produtor - organizador do livro hip hop a lapis - programador do portal vermelho. Atualmente é da Coordenação Nacional do Nação Hip Hop Brasil e da Executiva Nacional da UJS.

54-Vanessa stropp SP 28 Coletivo de Cultura Foi presidente do DCE da UFV, diretora da UEE-MG, diretora do DCE da USP. Atualmente é coordenadora do CUCA.

55- Ana Rita BA

56- Vitor RS

57- Marceone PI

58- Rildian PB

59- Léo MA

60- Tâmara GO

61- Alexandre (Vírgula) PA

62- Jesus PE

63- Rodrigo RJ

64- Mano Oxi RS

65- Bob PTG CE

66- Artur SP

67- Daniel PE

68- Rafael Clabonde PR

69- André Lopes AM

Do Clube Tietê,
Por Carla Santos.

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