Blog UJS Ceará

O blog de política da juventude cearense!

UJS de Sobral conclama militantes da região norte  

Unidade pra Mudar a Universidade! Amanhã Há de Ser Outro Dia!

Camarada(s),

Nós que fazemos a UJS Sobral, conscientes do papel que a Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA representa para a juventude de toda a região norte do estado, bem como da importância de lá construir um movimento estudantil forte, combativo e representativo. Entendemos que é fundamental a participação e envolvimento dos camaradas da UJS de todas as cidades de nossa região no processo eleitoral do DCE dessa Universidade que ocorrerá entre os dias 5 e 14 de janeiro próximo.

Continuamos na luta por uma Universidade pública, gratuita e de qualidade, por mais verbas para a Assistência Estudantil, pelos RU's e Residências Universitárias, pela regulamentação e implementação da Lei do Estágio (Projeto de Lei 993/07 ) e por mais democracia em nossa universidade. Só com a participação de todos podemos sair vitoriosos nesse primeiro grande embate da UJS Ceará no ano de 2009.

Faça sua parte! Reúna a galera da UJS e mobilize os estudantes universitários de sua cidade para votarem na chapa “Unidade pra Mudar a Universidade! Amanhã Há de Ser Outro Dia!”

Texto por André Pinheiro (militante da UJS e estudante de Ciências Sociais da UVA).

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Bienal de Cultura da UNE divulga os selecionados para a mostra estudantil  

VI Bienal da UNE

Durante a 6ª Bienal de Cultura da UNE acontece a mostra estudantil, um dos motores que giram o movimento cultural protagonizado pela UNE. Foram muitas inscrições de trabalhos vindas de todos os cantos do Brasil e o que de mais importante a coordenação tem pra falar neste momento é que tanto os selecionados como os não selecionados cumpriram o papel de engrossar o caldo e qualificar a 6ª Bienal de Cultura. Valeu mesmo! Desejamos uma boa Bienal a todos e torcemos para que continue essa relação saudável e produtiva entre a UNE e os estudantes do Brasil.

MOSTRA ESTUDANTIL DA 6ª BIENAL DE CULTURA DA UNE

ARTES CÊNICAS

Adriano Matos Xavier | SE
Anderson Kassio (Ensaio ou Saio) | AP
Caroline Falcão Nogueira Britto | BA
Catarina Noronha Veiga | BA
Evelise Felizardo | Mendes | RS
Gustavo Santos Nery | BA
Joyce Custódio de Freitas | CE
Laércio Navarro de Lima | PB
Laísa Cristina Pereira da Silva | SC
Márcia Cristina Baltazar | SP
Márcio Fecher | RJ
Maria Ione do Nascimento | SE
Milena Alves de Luna | PE
Rita Rocha | BA
Soraia Arnoni | RJ
Tatiana Silveira |MG

ARTES VISUAIS

Adenilse Romana de S. Silva | BA
Ana Elizabeth Oliveira da Silva | PE
Ana Nunes | RJ
Ana Paula Felipi Putka | SC
André de Faria | BA
Anne Solimar Pacheco Félix | BA
Bruno Saliba d Souza Almeida | RJ
Cid Costa Neto | MG
Daniel Lopes | RJ
Daniel Victor Coriolano Serafim | CE
Danilo Nazareno Azevedo Baraúna | PA
Dênis Nicola Froner de Souza | RS
Giovannii Ferreira de Souza | RS
Helena Chiesa Zorzi | RS
Jaciara Conceição Matos | BA
Joelma Felix Brandão | BA
Josineire de Azevedo Alves | BA
Laís Guedes Pereira | BA
Lara Pacielo | RJ
Leandro Ferreira | BA
Leon Orianno Lobo Sampaio | BA
Leonardo Motta Campos | RJ
Lilian Carvalho de Medeiros | MG
Lúcia Dacosta | RJ
Luis Felipe Pilagallo da Silva M. Gonçalves | PR
Marcos Vinícius da S. Neves | BA
Péricles mendes da Silva | BA
Renata Voss Chagas | AL
Rodrigo Araújo Cabral | PB
Sandrinni Princy | RJ
Silvia Ferreira Noronha Neves | MG
Tarcio Renan Vasconcelos Moreira | BA
Thaís Cristina Martino Sehn | RS
Thais dos Santos Leite | RS
Vonaldo Lopes Mota
Yasmine Moraes Alves de Lacerda | CE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Adriano José da Silva | PR
Anderson Rafael Cavalcante Nunes | CE
Anelise Dornelles Schantz | RS
Bruno Toríbio de Lima Xavier | MG
Caio Baccarin Xisto Paes | SP
Camila Guimarães de Almeida | PB
Camila Ramos dos Santos | BA
Carla dos Reis Santos | BA
Carlos Alberto Saraiva Monteiro | AM
César Augusto Boguchevski | PR
Clara Magda Barbosa Alexandre |CE
Cristina M. Quintela | BA
Cristina Xavier Cordeiro | MG
Daniela de Freitas Coelho | MT
Dario Ferreira Sousa Neto | SP
Edson Rodrigues Barreto Junior | SE
Fabiana de Souza Costa | SP
Fabiana Ramos da Silva | PR
Fernanda A. Andrade | BA
Gisele Ferreira de Lima | PR
Guilherme Bermeguy Chêne Neto | PA
Hugo Marcelo Ferreira de Deus Lima | RJ
Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira | CE
Jaime Rodrigues Pinheiro | PA
Janaína Simone Neves | MG
Josemeyre Kenya Carvalho da Silva | MT
Juliam Lopes da Cunha | RS
Karen da Paz da Silva | AM
Leonardo Oliveira Moreira Pinto | MG
Lucas Benevides | RJ
Lucas Pereira de Melo | SP
Luciléia Belter | RS
Luisa Barbosa Pereira | RJ
Luiza de Almeida Bezerra | RS
Mabel Hartmann Monte Blanco | RS
Marcelo Gomes | RS
Márcio Roberto Silva de Castro | CE
Marcos Manoel Silva Cordeiro | CE
Monique Lima Marques | CE
Nágela Natasha Lopes Evangelista | CE
Patrícia D. Americano da Costa | BA
Ricardo Ramos Shiota | SP
Rodrigo Alexandre de Figueiredo | MG
Rodrigo Santos de Castro | MG
Rogério da Costa Sousa | PA
Roniere Lopes Caldas | PA
Sandra Corradini | BA
Tayame Costa | PA
Thaiany Guedes da Silva | AM
Vivian Francília Silva Kahi | RS

MÚSICA

Preto Tu | RJ
Orquestra Popular Brasil de Cara | RJ
Na Sala do Sino | RJ
Rodrigo de Almeida | PA
Xocós | SE
Cezar Silva Meneses | SE
Thiago di Luca | RS
Os Mamelungos | PE
DJ Gérson de Veras | DF
Coletivo Dinamite | MG
Silas Giron | BA
Sol | BA
Ana Luisa Barral | BA
Rafael Topázio | BA
Flauer | BA
João Lins | BA
Josyara Silva | BA
Acord | BA
Visão Urbana | BA
Opanijé | BA

CINEMA

Ricardo da Silva Andrade|BA
Projeto Oi Kabum | BA
Caio Souza Araújo | BA
Caio Souza Araújo | BA
Marcio Holmann Mota | DF
Luara Schamó | RN
Devid Souza | AM
Gustavo Melo | RJ
Bruna Barbosa | RJ
Andréia Neves Figueiredo | BA
Marcelo Bichara | RJ
Igor Min | CE
Debora Teles | CE
Magda Adinalva de Melo Lima | BA
Cristian Barbosa Dessa | BA
Projeto Educomunicação | BA

LITERATURA

Ainda em processo de seleção

*Por problemas no envio dos Correios, os trabalhos de Rondonópolis|MT e Cuiabá|MT [lotes enviados pelo DCE da UFMT] chegaram na secretaria da 6ª Bienal de Cultura da UNE após a montagem da curadoria. Dessa forma, a seleção para esses casos será divulgada dia 05 de janeiro de 2009.

Fonte: Blog da VI Bienal

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Como crer que há "progresso" no Oriente Médio?  

Se ser repórter for, como suspeito, reportar a loucura humana, então esse final de 2008 será a prova. Comecemos pelo homem que nada mudará no Oriente Médio, Barack Obama, o qual, semana passada, infinitamente previsivelmente, foi escolhido pela revista Time "o homem do ano". Enterrada numa entrevista longa e imensamente tediosa, nas páginas internas da revista, está a única frase que Obama dedicou ao conflito árabe-israelense: "Acho que podemos obter algum progresso, nas conversações pelo menos, acerca do conflito Israel-Palestina, que será prioridade."

Mas... o homem fala do quê? "Obter algum progresso?" Que progresso? Às vésperas de outra guerra civil entre o Hamás e a Autoridade Palestina, com Benjamin Netanyahu candidato a primeiro-ministro de Israel, com aquele muro horrendo, com as colônias israelenses que roubam cada dia mais terra dos palestinos e com os palestinos disparando foguetes contra Sderot... e Obama ainda acha que há "progressos" a obter?

Desconfio que essa língua sem lógica brota dos abismos mentais da futura secretária de Estado. A parte que diz "Nas conversações pelo menos" é típica de Hillary Clinton, no sentido de que não consigo entender o que signifique essa frase. O significado de obter progresso "acerca do conflito Israel-Palestina" é, para mim, mistério ainda mais impenetrável.

Claro que, se Obama falasse de pôr fim à construção de colônias de judeus em território árabe – a única que se "construiu" em torno dos conflitos com o Hamás e a ANP — ou se tivesse se referido à justiça e à segurança que necessitam os dois lados, pode ser que haja algum tipo de mudança.

Teste interessante para aferir o quanto se pode esperar de Obama, em matéria de mudança, acontecerá logo, apenas três meses depois da posse, quando terá de cumprir uma promessinha que fez. Isso mesmo. Dia 24 de abril é dia de solenidades que lembram o genocídio dos armênios, quando 1,5 milhão de cidadãos do império otomano foram trucidados pelos turcos, quando rememoravam outros assassinatos, em 1915, quando os primeiros professores, artistas e outros, todos armênios, foram presos para serem executados pelas autoridades otomanas.

Bill Clinton prometeu aos armênios que passaria a dizer "genocídio" ao referir-se ao genocídio, se os armênios votassem nele. George Bush, também. Obama, também. Os dois primeiros não cumpriram a promessa e continuaram a chamar o genocídio de "tragédia" (embora não tenham devolvido os votos que receberam), por medo da reação dos generais turcos.

Isso, para não falar, no caso de Bush, sobre as rotas de suprimentos para os exércitos dos EUA, que cruzam a Turquia, "as rotas e coisa e tal", como Robert Gates referiu-se a elas, numas das mais espantosas ironias da história, porque pelas mesmas "rotas e coisa e tal" andaram os armênios, em 1915, a caminho de serem mortos. Mr. Gates lá estará, para lembrar Obama. Portanto, aposto o gato da família que Obama dirá que o genocídio foi apenas "uma tragédia".

Por acaso, passando os olhos pela revista de bordo da Turkish Airlines, quando voava para Istambul no início de dezembro, encontrei um artigo sobre a histórica região de Harput, na Turquia. "O jardim natural da Ásia", "estação popular de veraneio", "onde igrejas dedicadas à Virgem Maria erguem-se ao lado das tumbas dos antepassados de Mehmet, o Conquistador".

Esquisito, não é, tantas igrejas? É preciso dar um tranco no cérebro, para lembrar que Harput foi o centro do genocídio dos cristãos armênios, a cidade de onde Leslie Davis, bravo cônsul norte-americano, enviou telegramas devastadores, de testemunha que viu, com os próprios olhos, os milhares de cadáveres de homens e mulheres armênios trucidados. Suspeito que essas lembranças detonariam o efeito "jardim natural". Seria mais ou menos como tentar atrair turistas para a cidade de Oswiecim, na Polônia, Auschwitz, para os alemães.

Hoje em dia, qualquer um pode reescrever os fatos. Veja Nicolas Sarkozy, o mais fofinho dos presidentes da França de todos os tempos, o qual, não satisfeito com bajular Bashar al-Assad da Síria, também ensaboa o doentio, o horrendo Abdelaziz Bouteflika, que acaba de "modificar" a constituição da Argélia para outorgar-se o terceiro mandato.

Não houve debate parlamentar, só foi necessário que levantassem as mãos 500 dos 529 parlamentares. E o que respondeu o Sarkô? "Melhor Bouteflika, que os taliban!" Ora essa! E eu que pensava que os taliban operassem um pouco mais para leste, no Afeganistão, logo ali, onde os rapazes de Sarkô arriscam a vida lutando contra... os taliban. Vivendo e aprendendo. E justamente quando ex-oficiais do exército argelino, hoje exilados, revelaram que soldados camuflados e argelinos islâmicos (os "taliban" de Sarkô) participaram dos brutais massacres das vilas, nos anos 90.

E por falar em "camuflagem", levei um susto, ao ler sobre o treinamento dos policiais ingleses que assassinaram Jean Charles de Menezes no metrô. Como declarou o ex-comandante da Polícia inglesa, Brian Paddick, os policiais são treinados para aqueles procedimentos (secretos), para "lidar" com homens-bomba; aprendem com "especialistas israelenses". O quê?! Quem são os tais "especialistas", que ensinam policiais ingleses a atirar em civis, pelas ruas de Londres? São os mesmos que assassinam combatentes palestinos na Cisjordânia e em Gaza e, praticamente no mesmo tiro, também matam palestinos civis e desarmados? A mesma gente que escandalosamente chama de "assassinatos programados" (ing. targeted killings), o assassinato de adversários políticos? São assessores também de Lady Cressida Dick [comandante da operação policial que resultou no assassinato de Jean Charles de Menezes, no metrô, em Londres] e seus rapazes?!

Mas nada que nosso garboso enviado da paz, Lord Blair, considere relevante ou digno de nota. É o tal, lembrem-se, cuja primeira e única visita a Gaza foi sumariamente cancelada, depois que outros "especialistas israelenses" informaram a ele que haveria algum risco de vida. Pois mesmo assim, talvez venha a ser presidente da Europa, presentinho que Sarkô quer dar a ele. Por isso, suponho eu, Blair escreveu as bajulações que escreveu em artigo publicado na mesma revista Time, a de Obama person of the year. "Há momentos em que Nicolas Sarkozy parece uma força da natureza", ele chafurda em servilismo. E são íntimos, tratam-se pelo primeiro nome. "Nicolas carrega a marca do verdadeiro líder"; "Nicolas adotou..."; "Nicolas reconhece.."; "Nicolas está conseguindo...". Ao todo, 15 "Nicolas". É o preço da presidência da Europa? Ou Blair, agora, meter-se-á também nas tais "conversações" com Obama, para alcançar "algum progresso" no Oriente Médio?

Escrito pelo jornalista britânico Robert Fisk.

Fonte: The Indepedent

Clique aqui para ler nota em solidariedade ao povo palestino lançada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

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Estudantes do Cariri lutam para garantir ônibus para Bienal da UNE  

Reunião nesta segunda-feira, dia 22, às 17 horas, no Pátio de Pedagogia da URCA reunirá estudantes de universidades publicas e particulares.

Mobilização será intensa para conseguir levar universitários para Bienal da UNE. Sem uma garantia concreta de como os acadêmicos da região do Cariri irão participar do evento em salvador no período de 20 a 25 de janeiro, a Comissão de Articulação composta por estudantes de várias universidades do Cariri irá recorrer as mais diversas formas de arrecadação de recursos financeiros, desde pedágios, solicitações as prefeituras da região e as administrações de faculdades.

Nesta segunda-feira, dia22, os estudantes voltam a se reunir, a partir das 17 horas, no Pátio de Pedagogia da URCA. Para o acadêmico de Ciências Sociais Michael Marques é importante a participação de todos os estudantes que enviaram trabalhos para a Bienal e os que não enviaram. Ele ressalta que é preciso unir esforços entre universidades públicas e particulares.

Os estudantes acreditam que irão conseguir um ônibus pela Universidade Regional do Cariri – URCA, tendo em vista, o posicionamento favorável do reitor Plácido Cidades Nuvens. No entanto, serão necessários dois ônibus. Conforme a acadêmica de Enfermagem, Kamilla Gomes mais de 40 pessoas só da URCA enviaram trabalhos e ela frisa que a maioria foram trabalhos na área de Ciência e Tecnologia.

Serviço:

Comissão de Articulação da Bienal – Cariri

(88) 92156379 Kamilla Gomes

(88) 88095682 – Michael Marques

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Estudantes cearenses participam de audiência pública sobre a meia cultural  

Em uma Audiência Pública concorrida, realizada na tarde do dia 18/12, na Assembléia Legislativa do Ceará, os estudantes e suas entidades da capital e região metropolitana, além de diversas outras organizações de juventude, discutiram com os deputados estaduais o Projeto de Lei 188/07, que foi votado e aprovado recentemente na comissão de Educação, Esporte e Cultura do Senado Federal e que limita em 40% a venda da meia-entrada nos estádios, casas de shows, teatros e cinemas.

Requerida pelo Deputado Estadual Lula Moraes (PCdoB), esta discussão foi importante, pois colocou em destaque uma questão que estava restrita a Brasília, mas que diz respeito aos estudantes de todo o Brasil. Se aprovado, este projeto trará dificuldades ao acesso dos jovens e idosos aos bens culturais e esportivos fundamentais para uma vida digna.

Em todos os discursos, foi ressaltada a importância da meia-entrada e a luta dos estudantes de gerações passadas para conquistá-la. Para Rudiney de Souza, diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), “é preciso mobilizar a sociedade para garantir essa conquista e, assim, valorizar o esforço daqueles que nos legaram esse direito”.

A Assessoria do Senador Inácio Arruda informou que ele solicitará a apreciação desse projeto pelo plenário do Senado Federal. Caso seja rejeitada esta solicitação, será a Câmara dos Deputados o palco para a luta pela garantia da meia-entrada. Nesse sentido, temos que nos preparar para uma batalha difícil e complexa. Precisamos unir todos os setores da sociedade, tendo em vista pressionar os parlamentares cearenses para que se posicionem contra esse projeto.

Com certeza, o ano de 2009 começará com muitos estudantes nas ruas protestando contra essa lei. A UJS precisa estar junto com as entidades estudantis, defendendo o direito da juventude e buscando construir um grande movimento capaz de sensibilizar o Congresso Nacional para que faça valer seu papel de representante do povo. De outro modo, amargaremos uma derrota histórica na luta do movimento estudantil.

Por Flávio Vinícius,
Pres. da UJS Fortaleza

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Churrasco da UJS de Fortaleza neste domingo  

Para coroar um 2008 de tantas lutas e mobilizações vamos celebrar o nosso final de ano numa irreverente confraternização entre amigos, militantes, filiados e simpatizantes na nossa sede estadual.

Qualquer dúvida, ou para mais informações, deixe um comentário aqui no blog, ou entre em contato com a Sec. de finanças da UJS de Fortaleza, Andrea Duavy, através do telefone que consta na foto do convite.

Não deixe de participar! Venha encontrar a galera!

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UJS entrevista Inácio Arruda sobre projeto que quer limitar a meia-entrada  

Em entrevista exclusiva o Senador Inácio Arruda fala sobre a polêmica da meia-entrada e defende a manutenção do direito dos jovens e idosos

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do senado aprovou, no último dia 25, o substitutivo da Senadora Maria Serrano (PSDB-MS) ao PLS 188/07 que assegura a meia-entrada para estudantes e pessoas com mais de 60 anos de idade em espetáculos de teatro e circo, museus, salas de cinema, parques, shows e eventos esportivos e educativos. Porém o texto limita a venda de ingressos pela metade do preço a 40% do total de lugares oferecidos ao público.

É este o ponto de divergência entre os senadores e tema principal dos debates relacionados. O Senador Inácio Arruda (PCdoB – CE) e os representantes das entidades estudantis UNE e UBES discordam da limitação e, por conta disso, o Senador apresentou voto em separado propondo a retirada do quinto parágrafo do artigo 1º que defende esse limite. A sugestão foi rejeitada por 14 votos a 7, ou seja, foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça mas, o Senador recorrerá da decisão fazendo com que o projeto seja votado na Comissão de Educação e encaminhado ao Plenário do Senado.

Em entrevista exclusiva para a UJS o Senador Inácio Arruda explica o porquê da importância da manutenção do direito dos jovens e idosos no acesso à cultura, esporte e lazer e quais medidas devem ser cumpridas para assegurar esse direito.

UJS - O Senador defende a retirada do parágrafo 5 do artigo 1º da PLS 188/07 que limita a 40% o número de ingressos direcionados a estudantes e idosos. Porque é importante garantir esse direito?

Senador - A meia-entrada é resultado de uma longa batalha pelo amplo acesso aos bens culturais daquelas pessoas que não teriam condições de pagar por eles. Criar um limite para emissão de ingressos de meia-entrada significa um retrocesso no que toca a essa importante conquista. Devemos, sim, regulamentar a questão da emissão das carteiras, mas não devemos restringir o direito dos estudantes. Não podemos nos debruçar sobre uma matéria que, depois de longas lutas do movimento estudantil brasileiro, vai castrar o direito dos estudantes. Seria um grande equívoco, porque é assim que se começa: Primeiro restringe a venda de meia-entrada a 40%, depois alguém argumenta que mesmo assim ainda há carteiras falsas, que diminuem a lucratividade das atividades...ou seja, o caminho não é mesmo por aí.

UJS - A diretora da UNE, Márvia Scardua, afirma que é fundamental para a formação crítica do estudante o acesso à cultura, esporte e lazer. É por isso também que se faz importante a manutenção dos ingressos ilimitados para os jovens. Se a sua proposta não for aceita quais são as ações para reverter isso?

Senador - A Comissão de Educação, onde tramita a matéria atualmente, ainda precisa votar o projeto em turno suplementar. Caso seja aprovado dessa forma, ou seja, mantendo o limite de 40% para emissão de ingressos de meia-entrada, vamos apresentar um recurso para que o Plenário do Senado se manifeste sobre o tema. Ali a discussão será estendida a todos os senadores e teremos novamente um grande debate sobre esse tema. Além disso, é fundamental haver uma grande mobilização social para evitar que as cotas sejam aprovadas.

UJS - Se o parágrafo da autora e senadora Marisa Serrano não for retirado como será feita a fiscalização para garantir que os 40% sejam cumpridos e não haja má fé na ação dos empresários?

Senador - Se o projeto for aprovado da forma como está, o único dispositivo que passaria a valer imediatamente seria a cota de 40%. A criação de um conselho para fiscalizar a emissão de carteiras estudantis e o controle da cota da venda de ingressos só se efetivaria depois de devidamente regulamentado pelo Poder Executivo – até lá, essa atividade permaneceria totalmente sem controle por parte dos órgãos responsáveis. E não haveria mecanismos para que o estudante ou idoso beneficiado pela meia-entrada pudesse fiscalizar a venda desses ingressos. Ou seja, é uma lei autorizativa no aspecto da fiscalização, mas não é autorizativa no aspecto da limitação à meia-entrada: aí ela já é taxativa. O conselho previsto vai tratar da regulamentação da emissão, e não das cotas, porque elas já estarão instituídas. Então, salvo melhor juízo, e melhor compreensão de quem participou de tantas batalhas ao lado dos estudantes e dos artistas brasileiros, é que se não nos esforçarmos para encontrar uma saída, o que vai ficar valendo de imediato é a restrição à meia-entrada dos estudantes e idosos, o que é inaceitável.

UJS - Os empresários de cultura no país são abastados com leis de incentivo à cultura, mas, por outro lado, afirmam ter que aumentar o valor dos ingressos para atingir o valor ideal de arrecadação em um espetáculo. Não deveria haver uma fiscalização também no momento da definição do custo de um ingresso?

Senador - Claro que sim. Nós temos lidado bastante com as duas questões, tanto das questões específicas levantadas pelo setor de produção cultural, promovendo aqui no Congresso Nacional a discussão e aprovação de toda legislação de incentivo à arte, à cultura, ao esporte do nosso país, modificando para aperfeiçoá-la, em benefício da cultura do nosso Brasil. Porém, ao garantirmos o acesso dos estudantes aos espaços de atividades culturais, aumentaremos a renda dessas atividades culturais, evidentemente, porque quanto mais estudantes têm direito, mais rendas são auferidas pelo produtores culturais e pelos artistas que participam dessas atividades. Dessa forma, não vejo como a existência de meia-entrada possa ser prejudicial aos interesses da classe artística e de produção cultural.

UJS - Shows como o da Madonna, por exemplo, que chegam a custar R$ 600,00 os ingressos da pista vip impossibilitam os estudantes e classes menos privilegiadas da sociedade de ter acesso ao entretenimento. Porém em eventos culturais como uma apresentação do Cirque Du Soleil a faixa de preço é praticamente a mesma. A não remoção desse parágrafo continuará criando uma ponte que divide a sociedade capitalista e cria um abismo entre os cidadãos. O que o Senador pensa sobre isso?

Senador - A cultura é um bem cujo acesso é garantido pela Constituição Federal, que estabelece ainda a necessidade de se proporcionar meios para facilitar esse acesso. Há toda uma legislação de incentivo à arte, à cultura, ao esporte do nosso país, de forma que oferecer a meia-entrada e a inteira a um preço justo é colaborar para que um número maior de brasileiros tenha direito à cultura e à informação. Além disso, o direito conquistado à meia-entrada, não existe só em relação aos eventos culturais, mas também no transporte coletivo, nas atividades esportivas, como algo de muito valor para o aprendizado da juventude brasileira.

UJS – Os estudantes defendem que deve haver uma regulamentação, um documento oficial para que eles tenham acesso aos eventos sem o problema das falsificações de carteirinhas. Como o Senador acredita que isso deve funcionar?

Senador - Acredito que o ponto central dessa discussão a respeito da meia-entrada é a regulamentação da emissão de carteiras. Os próprios estudantes, através da UNE e através da UBES já tinham levantado essa questão, quando a discussão da emissão de carteiras passou a fazer parte da cena cotidiana do parlamento brasileiro. Em 2001, uma Medida Provisória, ao ampliar as possibilidades de emissão da carteira, gerou um problema falta de critérios que precisa ser revista. Mas o que não podemos é agora penalizar os estudantes por isso limitando o acesso à meia-entrada.

UJS - Também os idosos, após 30 e 35 anos de contribuição com trabalho, já sofrem com o valor de uma aposentadoria baixa e que não supre suas necessidades básicas continuando assim a trabalhar para complementar a renda. O Senador acredita que a não remoção desse parágrafo entende que é desnecessário pensar nos idosos fazendo parte de eventos culturais, esportivos e de entretenimento?

Senador - Exato, nessa cota de 40% o projeto já inclui também os idosos, prejudicando ainda mais todos os beneficiados pela meia-entrada. A proposta contraria ainda o Estatuto do Idoso, que garantiu esse direito de forma irrestrita.

UJS - Os falhos argumentos dos produtores e artistas mudam o valor da meia-entrada para o preço de uma inteira para não perderem dinheiro. O Senador acredita que, caso o parágrafo não seja removido eles irão reduzir o valor dos ingressos?

Senador - Dificilmente reduziria, pois ao limitar a venda de ingressos a preço de meia-entrada de forma geral haveria uma redução significativa na receita de vendas proporcionada justamente pela ampliação do número de pagantes.

UJS - Se a meia-entrada para os estudantes provoca um rombo tão grande no orçamento do espetáculo por qual motivo, na sua opinião, peças de teatro, quando percebem que não haverá lotação, abrem a entrada para todos com ingressos simbólicas como um quilo de alimento entre outras?

Senador - Como disse anteriormente, acredito que garantir o acesso dos estudantes aos espaços de atividades culturais significa aumentar a renda dessas atividades culturais. Essa sistemática de conceder descontos para venda de ingressos pela metade do preço não atrelados à carteira estudantil ou a idosos, como a doação de alimentos, descontos para assinantes de jornais e revistas e similares, só comprova isso.

Fonte: Sítio nacional da UJS

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Noam Chomsky: Obama não me ilude  

Noam Chomsky completa 80 anos neste domingo (7). O lingüista e teórico político do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) chega à idade redonda militando ativamente na esquerda da esquerda do espectro político dos Estados Unidos. Isso faz dele um espécime tão raro quanto foi um dia o pássaro dodô.

Outra característica o põe na exceção: ele está desencantado com Barack Obama. Talvez desencantado não seja a palavra exata, já que ele dá a entender que nunca se encantou com o presidente eleito. Não acha que o movimento que lhe deu a vitória seja democrático.

Diz que parece mais uma "ditadura por escolha". Nascido na Filadélfia e professor emérito do MIT, onde leciona há 53 anos, Chomsky é considerado o pai da lingüística moderna. De acordo com sua teoria, chamada gramática transformacional, toda sentença inteligível contém não só suas regras gramaticais peculiares como o que batiza de "estruturas profundas" — uma gramática universal que serve a todas as línguas.

Na última semana, ele trocou uma série de e-mails com o repórter Sérgio Dávila, da Folha de S.Paulo. Primeiro, queixou-se da falta de tempo. "É com alegria que leio seu e-mail, embora com um pouco de remorso, também", diz em um. "Acontece que a época é muito difícil para mim." Noutro, desculpa-se: "Sinto que terei de ser breve. Se eu não respondê-lo, a entrevista desaparecerá no caos de pedidos irrespondidos".

Leia a seguir os principais trechos da correspondência:

Como o sr. planeja celebrar seu aniversário?

- Como um dia normal.

Há 50 anos, quando o sr. tinha 30, esperava ver um dia um negro na Presidência dos Estados Unidos?

- Não. Até há bem pouco tempo nem esperava que os dois candidatos finalistas do Partido Democrata seriam uma mulher e um afro-americano. O fato de isso ter acontecido é um tributo ao ativismo dos anos 60 e suas conseqüências, que tiveram um efeito civilizador no país. A opinião da elite européia não está inteiramente errada quando observa com espanto que ''só nos Estados Unidos um milagre como esse poderia acontecer''.

Pelos padrões ocidentais, a eleição de um afro-americano 150 anos após a abolição da escravidão é realmente um evento histórico, diferentemente de na Europa, que é provavelmente mais racista que aqui. As democracias sul-americanas oferecem conquistas muito mais importantes, na Bolívia e no Brasil, por exemplo. E isso vale para o resto do Sul. Mas o racismo ocidental evita o reconhecimento, mesmo a constatação, de fatos como esses.

O sr. acha que Barack Obama está fadado a decepcionar parte das pessoas que votaram nele — e parte da opinião pública mundial —, dadas as impossivelmente altas expectativas a seu respeito?

- Aqueles que escolheram se iludir sem dúvida vão ficar desapontados. Mas não se pode culpar Obama por isso. Afastada sua ''retórica altiva'', que parece ter impressionado tanta gente, ele nunca se apresentou como outra coisa além de um democrata familiar de centro, mais ou menos no molde de Bill Clinton (presidente de 1993 a 2001).

A natureza da eleição é muito bem compreendida pelos chefes dos partidos. Para ilustrar, a cabeleireira de Sarah Palin recebeu o dobro do salário do conselheiro de política externa de John McCain — e ela foi decerto duas vezes mais importante para a campanha.

A indústria de relações públicas, que apregoa abertamente vender os candidatos da mesma maneira que vende mercadorias, deu seu prêmio anual na categoria "melhor marketing" à venda da "marca Obama". A mídia de todas as tendências o elogia por organizar um "exército" que não contribui nada para as políticas do seu futuro governo, só espera instruções de como apoiar sua agenda, seja ela qual for.

Esse modelo é, muito claramente, não-democrático, mas um tipo de ditadura por escolha, uma construção política na qual o público — "observadores intrusos e ignorantes" — são "espectadores da ação", não "participantes", conforme o defendido por teóricos progressistas da democracia (nesse caso, o analista político Walter Lippmann, 1889-1974).

Qual sua opinião sobre as primeiras indicações do gabinete obamista, gente como Hillary Clinton no Estado, Robert Gates permanecendo na Defesa, Timothy Geithner no Tesouro? Era esse tipo de mudança que o sr. esperava?

- Eu não esperava muito, mas fiquei surpreso que as escolhas de Obama causassem tamanho desdém em seus eleitores. Suas seleções estão tão inclinadas para a "não-mudança" e a "não-esperança" que Obama se sentiu obrigado a convocar uma entrevista coletiva, onde ele explicou que o seu governo será baseado na experiência e na visão: seu gabinete entrará com a experiência, ele dará a visão. Isso deve confortar os incréus.

Fonte: Portal Vermelho

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Eleita a primeira diretoria do DA de Comunicação Social da FaC  

Os estudantes de Comunicação Social da Faculdades Cearenses - FaC, elegeram nesta terça, dia 02, a primeira diretoria do seu Diretório Acadêmico, fundado recentemente. O balcão central foi o local da votação e a chapa unitária Novo Tempo, encabeçada por Ívina Carla, da UJS, obteve 265 votos.

Durante o processo eleitoral houve muita mobilização por ser um momento inédito na faculdade. Os jovens venceram o processo eleitoral com propostas de discutir e atender os anseios dos estudantes abrindo canal de diálogo com a instituição de ensino.

A discussão sobre a mudança da avaliação institucional, a defesa da meia- cultural e melhorias na estrutura do curso, como biblioteca e estacionamento, além da inadimplência foram bandeiras que mobilizaram. Além de eleger a primeira diretoria do diretório, o processo eleitoral definiu que a entidade receberia o nome de Liberdade de Expressão, em homenagem a bandeira histórica da Comunicação Social.

Para os componentes da nova diretoria a eleição foi vitoriosa, porque desde que a faculdade foi fundada em 2002, existia a tentativa de organizar os estudantes dentro de um espaço que eles tivessem voz e que agora foi legitimado, em um dia que as expectativas foram grandes e correspondidas.

A Faculdades Cearenses vive um momento de organização dos estudantes. Além da Comunicação Social, os estudantes do curso de Direito, também organizaram sua entidade e elegeram suas direção. A meta maior é mobilzar o conjunto dos estudantes e conscientizá-los da necessidade de ser fundado o Diretório Central dos Estudantes.

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