Blog UJS Ceará

O blog de política da juventude cearense!

Nota de apoio da UJS ao Equador e Assange  


Diante dos últimos acontecimentos envolvendo Julian Assange e os governos britânico, estadunidense e equatoriano, a União da Juventude Socialista se solidariza com o fundador do Wikileaks e reitera seu compromisso com a democracia, a liberdade de expressão e os direitos humanos.

A UJS repudia a tentativa do governo britânico de entrar na Embaixada equatoriana para prender o jornalista e fundador do site Wikileaks, infringindo o acordo da Convenção de Viena, que determina a inviolabilidade das embaixadas, como territórios soberanos dos países que representam.
O mesmo país que deu asilo político a Augusto Pinochett – um dos maiores ditadores do nosso continente – quer prender Julian Assange por garantir apenas o direito à liberdade de informação, por denunciar as atrocidades e armações políticas das grandes potências contra diversos países e governos democraticamente eleitos.
Toda a pressão política está sobre o corajoso governo do Equador e sua embaixada na Inglaterra. A UJS se solidariza com o governo de Rafael Correa e se soma aos diversos movimentos sociais, a UNASUL e a ALBA.
Denunciamos a hipocrisia da imprensa nativa que não perde a oportunidade em dizer que é defensora da liberdade de expressão e dos direitos humanos, mas, até o presente momento, mesmo Julian Assange não tendo cometido nenhum crime, não se pronunciou sobre o caso, como se o cerco à embaixada equatoriana e a perseguição ao fundador do wikileaks não fosse um acinte a liberdade de expressão.
Em sua luta pela democracia e liberdade de expressão dos povos, a UJS condena qualquer coerção que os britânicos tentam impor ou violação que infrinja os direitos humanos e as relações diplomáticas das nações.
Viva a liberdade de expressão!
Fonte: UJS Brasil

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#DiadaJuventude: retuite e compartilhe essa ideia!  


No próximo domingo (12) comemoramos o Dia Internacional da Juventude, data criada pela ONU em 1999, a UJS fará um tuitaço com a hastag #DiadaJuventude marcando o lançamento da plataforma eleitoral da entidade, que será apresentada aos candidatos nestas eleições por todo o país.
Segundo André Tokarski, presidente da UJS, junto à plataforma eleitoral será apresentado um perfil de cada candidato apoioado pela entidade nestas eleições, “faremos também uma provocação a cada candidato que participar do tuitaço no dia mundial da juventude – domingo (12) –, perguntando o que ele ou ela propõe para a juventude da sua cidade, desta maneira, se nossa hashtag #DiadaJuventude ficar entre as dez mais comentadas do twitter a proposta do candidato (a) também será divulgada”, ressaltou André.
A campanha da UJS acompanhará o dia a dia dos candidatos, realizando entrevistas, divulgando seus perfis e suas agendas de campanhas. Fiquem ligados!!!
Tuitaço #DiadaJuventude
Data: 12 de Agosto
Horário: 14h00
Fonte: UJS Brasil

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Senado aprova cota de 50% nas universidades federais  



Os senadores aprovaram em plenário, na noite desta terça-feira (7), o projeto que destina 50% das vagas em universidades federais para estudantes oriundos de escolas públicas. O projeto foi aprovado de forma simbólica pelos senadores. O único voto contrário manifestado foi do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Agora, será encaminhado para sanção da presidente da República, Dilma Rousseff.

O projeto aprovado pelo Senado combina cota racial e social. As vagas reservadas serão divididas de três maneiras: cor, rede de ensino e renda familiar.
A cota racial será diferente em cada universidade ou instituto da rede federal. Estudantes negros, pardos e índios terão o número de vagas reservadas definido de acordo com a proporção dessas populações apontada no censo do IBGE de 2010 na unidade da federação em que está a instituição de ensino superior.
As demais vagas reservadas serão distribuídas entre os alunos que cursaram o ensino médio em escola pública, sendo que no mínimo metade da cota (ou 25% do total de vagas) deverá ser destinada a estudantes que, além de ter estudado em escola pública, sejam oriundos de famílias com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita.
As universidades deverão selecionar os alunos de instituições públicas com base no coeficiente de rendimento.
A proposta exige que as instituições ofereçam pelo menos 25% da reserva de vagas prevista na lei a cada ano, a partir de sua publicação no "Diário Oficial da União". O prazo para o cumprimento integral das novas regras é de quatro anos.

Discussão
Durante a discussão da matéria nesta terça, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) considerou a proposta como uma “violência à autonomia das universidades”. "“Ele [projeto] impõe uma camisa de forças para todas as universidades brasileiras", disse o senador Nunes, que se manifestou e votou contra.
Relator do projeto, Paulo Paim (PT-SP) afirmou que muitas universidades já estão se adaptando. "Quem é negro sabe o quanto o preconceito é forte neste país. A rejeição deste projeto é dizer que nós não queremos que negro, pobre e índio tenham acesso a universidade", disse.
A senadora Ana Rita (PT-ES) afirmou que a proposta “faz justiça social”. "Dos 100% de alunos de uma universidade, 50% é de livre concorrência. Os outros 50% é de oriundos de escola pública".
O senador Pedro Taques (PDT-MT), também defendeu a aprovação do projeto. "O que nos falta é o reconhecimento deste preconceito, sim. Quantos negros, ao entrarem numa loja, recebem um olhar diferente? Nós precisamos resolver isto com iniciativas como estas", disse o senador.

Tramitação
O projeto foi proposto em 2008 no Senado, foi alterado na Câmara e voltou para análise dos senadores. Na Câmara, os deputados ampliaram os critérios para as reservas, que se limitavam à origem racial na proposta original. A proposta ganhou força novamente no fim do segundo semestre deste ano. Pouco antes do recesso, líderes fizeram acordo para votação na volta dos trabalhos.

Na tarde desta terça, o relator do projeto, senador Paulo Paim (PT-RS), e representantes de movimentos sociais estiveram reunidos com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pedindo que a matéria fosse colocada em votação ainda nesta terça.
Questionado sobre o assunto, o presidente do Senado manifestou apoio ao projeto. "Eu apoio totalmente esta iniciativa. Comigo, você não têm de ter nunca nenhuma preocupação. Eu, estando aqui, sempre ajudarei a avançar nesta questão" disse Sarney.

Sarney recebeu das mãos de Mário Theodoro, secretário-executivo da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, uma moção de apoio pela aprovação da proposta. "É fundamental que tenhamos as cotas", defendeu o secretário.

Fonte: G1

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UNE é homenageada pelo Deputado João Ananias (PCdoB/CE)  


Prestes a celebrar seu 75º aniversário, no próximo dia 11, a UNE (União Nacional dos Estudantes) recebeu ontem uma homenagem do deputado João Ananias (PcdoB-CE). Em pronunciamento à Câmara, Ananias fez um breve histórico do surgimento da entidade, sua importância na história do país e citou também algumas das contribuições que os estudantes já realizaram para as transformações sociais no Brasil.
Leia na íntegra o discurso:
“Sr Presidente, Sras e Srs Deputados
Venho com muita honra a esta tribuna hoje, para destacar o aniversário de 75 anos da UNE (União Nacional dos Estudantes), que acontecerá em 11 de Agosto próximo. A luta dos estudantes brasileiros tem início em 1901, com a fundação da Federação dos Estudantes Brasileiros. Já em 1910 foi realizado o Iº Congresso Nacional de Estudantes, em São Paulo.
Com a Revolução de 1930 e a intensa politização em nosso País, culminou com a criação da UNE, em 11 de agosto de 1937. Destaca-se com atuação marcante contra o Nazi-Facismo, na Segunda Guerra mundial. No pós-guerra engaja-se na campanha “O petróleo é nosso”, que se estende até 1953, quando foi fundada a Petrobras. Participou ativamente da “Campanha da Legalidade”, para garantir a posse do Presidente João Goulart, em 1961, após renúncia de Jânio Quadros. Com a ditadura militar recém-instalada, uma das suas primeiras ações foi a invasão e incêndio da sede da UNE na praia do Flamengo.
O assassinato do estudante Édson Luis e a invasão do Congresso da UNE em Ibiúna (SP), com a prisão de mil estudantes, além das torturas, demonstravam que os militares intensificavam a repressão. O que não arrefeceu a determinação contra a ditadura.
A reestruturação da entidade se inicia com o Congresso de Salvador, em 1979. Com a redemocratização no Brasil, a UNE volta sua atuação para as principais demandas da nossa juventude. Realizando caravanas e grandes bienais valorizando áreas como Ciência, Tecnologia e Esporte. Participando em movimentos de estudantes negros, mulheres, gays, lésbicas e outros grupos. Sua participação nas “Diretas Já” e a defesa do ensino público e gratuito, são marcas profundas em sua história. Na caravana em 2008, pautou temas como Saúde e qualidade de vida da população jovem brasileira.
Recentemente, tivemos duas grandes conquistas, bandeiras importantes da UNE: a aprovação da PEC da Juventude, no Congresso Nacional e da Emenda ao Projeto de Lei do Pré-sal, que garante 50% do fundo social exclusivamente para a Educação.
Pela sua memorável história, construída nesses 75 anos, queremos homenagear a todos que durante esse tempo, participaram dessa honrosa construção, em nome do Daniel Iliescu, atual Presidente da UNE e de toda a diretoria, solicito baseado nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3°, do Regimento Interno da Câmara Federal, votos de congratulações a União Nacional dos Estudantes, pela passagem dos seus 75 anos de existência.
Era só Sr Presidente, solicito que meu pronunciamento seja publicado nos meios de comunicação desta casa.”
Deputado Federal João Ananias – PC do B/CE.
Fonte: UJS Brasil 

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Governo não altera proposta para professores universitários e enviará projeto ao Congresso  


Sem ceder às pressões dos professores das universidades e dos institutos federais, o governo enviará ao Congresso Nacional a proposta de reajuste salarial e de reestruturação do plano de carreira apresentada na semana passada. O anúncio ocorreu ontem (1º) à noite depois de quase três horas de reunião no Ministério do Planejamento e representantes das entidades da categoria, em greve há 77 dias.
Das quatro entidades que representam os docentes federais de ensino superior, três se recusaram a firmar acordo com o governo. Apenas a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) aceitou a proposta, que prevê reajustes de 25% a 40% e diminuição do número de níveis de carreira de 17 para 13.
Hoje (2), o Proifes assinará o acordo com o governo que ratifica o fim das negociações. O governo não pretende atender a reivindicações adicionais. “Chegamos ao limite do que achávamos possível. Os ajustes já ocorreram ao longo das discussões. A proposta é boa, adequada e tem impacto de R$ 4,2 bilhões no Orçamento”, declarou o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, disse acreditar que, a partir da próxima semana, as universidades federais começarão a retomar as atividades. No entanto, as três entidades que se recusaram a ratificar o acordo pretendem continuar com a greve.
“Infelizmente, governo escolheu um lado para assinar o acordo. Vamos continuar firmes na greve e vamos intensificar a luta porque a indignação da categoria vai crescer muito”, destacou a presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva Oliveira. Segundo ela, o governo se recusou a negociar outras reivindicações da categoria, como a remoção de barreiras para a progressão no plano de carreira e a melhoria das condições de trabalho.
O coordenador-geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Gutemberg de Almeida, também criticou o que considera intransigência do governo. “Ao anunciar que vai assinar um acordo com uma entidade que não representa a maioria dos docentes, o governo ignora a categoria. Não compactuamos com esse tipo de postura, que contraria uma promessa de campanha do governo Dilma, que é a valorização da educação”.
Além do Andes-SN e do Sinasefe, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) rejeitou a proposta. O presidente do Proifes, Eduardo Rolim de Oliveira, rechaçou as alegações de que a entidade não representa os docentes de nível superior. Segundo ele, a federação participou da assinatura de dois acordos, em 2007 e no ano passado. “O acordo de 2007 foi o melhor que os professores tiveram até hoje”.
De acordo com Oliveira, os professores conseguiram alcançar conquistas significantes com a greve, como o reajuste mínimo de 25% e a diminuição dos níveis de carreira. Ele apresentou uma pesquisa do Proifes com 5,2 mil professores de 43 universidades e institutos federais na qual 74,3% dos entrevistados responderam favoravelmente à proposta.
Fonte: UJS Brasil via Agência Brasil

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UNE prepara festa para comemorar seus 75 anos  


A União Nacional dos Estudantes (UNE) completará no dia 11 de agosto 75 anos de lutas e conquistas em defesa dos direitos da juventude brasileira. Para marcar a data, o movimento estudantil prepara uma grande festa, às 16h, na sede histórica da entidade, localizada na Praia do Flamengo, 132, Rio de Janeiro (RJ).


Na ocasião, será feito o anúncio oficial do início das obras de reconstrução da sede da entidade, alcançada depois de diversas batalhas travadas pelas diversas gerações de estudantes que passaram pela entidade. Desde o golpe de abril de 1964, os estudantes tiveram que deixar o lugar que sofreu um incêndio demolição.

Em junho de 1980, o prédio da UNE na Praia do Flamengo foi abaixo com o uso de marretas, a mando dos militares, diante de uma multidão estarrecida. O maior registro desse triste - e tumultuado - momento histórico foi feito por um jovem chamado Marcio Goldzweig. 
Algumas imagens que contam um pedaço dessa história:




Marretadas na demolição da UNE/foto: Marcio Goldzweig

Manifestação nos anos 1980 / foto: Marcio Goldzweig

Na gestão de Lúcia Stumpf, o arquiteto Oscar Niemeyer apresenta projeto de reconstrução, em 2010 - foto: divulgação UNE

O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita, em 2010, o terreno da sede histórica da UNE, que também abrigará a União Brasileira dos Estudantes (Ubes)  foto: divulgação UNE
EU e a UNE: Participe da campanha e envie seu relato para a UNE

Em ritmo de comemoração dos 75 anos, queremos ouvir a sua história com a UNE.

No próximo dia 11 de agosto a União Nacional dos Estudantes (UNE) completa seus 75 anos. A maior organização da juventude brasileira caminha para seus três quartos de século com simultâneas maturidade e disposição, experiência e renovação, com histórias do passado, mas diversas lutas para o futuro.
Para celebrar esses 75 anos queremos conhecer as histórias daqueles que caminharam com a entidade e tiveram suas vidas marcadas e mudadas pela militância no movimento estudantil.
Paixões, grandes amizades, momentos inesquecíveis, encontros inusitados, curiosidades, são muitas as possibilidades de relatos. Quando e qual foi sua vida na UNE? Mudou a história da sua cidade, do seu estado com uma passeata? Encontrou seu grande amor em um Congresso ou Bienal? Fez amigos do outro lado do Brasil?
Convidamos a todos a compartilhar um relato pessoal, uma foto sua ou um vídeo de você na UNE.
Os melhores relatos vão para as redes da UNE no dia 11 de agosto e seus autores ganharão um kit com livros, filmes e uma bandeira.
Participar é muito simples: envie um e-mail para redacao@une.org.br com a sua história, foto ou video!


Fonte: Vermelho e UNE

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