Blog UJS Ceará

O blog de política da juventude cearense!

Juventude é protagonista do novo período histórico  

Estamos vivendo um momento político muito importante e um novo período histórico, aberto com as mobilizações realizadas desde junho, que colocaram as lutas sociais no centro de conjuntura nacional, tendo a juventude como protagonista.

Por Vic Barros, UNE; Alfredo Santos Jr e Léa Marques, CUT; Raul Amorim e Igor Felippe, MST; Carla Bueno, Levante Popular da Juventude; André Tokarski, UJS; Daniel Souza,Reju*

frente, que precisamos enfrentar e superar com
trabalho político e mobilização. Precisamos 
Deputados manifestam apoio a Jornada de Lutas da Juventude                                                                                                 


Temos muitos desafios pela 
organização, unidade 
fazer a análise correta da atual conjuntura para que      
nossas ações tenham a capacidade de incidir na conjuntura, enfrentar os nossos inimigos e fazer pressão pelas reformas estruturais que defendemos no manifesto da articulação.


Precisamos também fazer um esforço de apresentar bandeiras à sociedade que possam dialogar com as mobilizações de juventude que estouraram no último período. Assim, podemos canalizar essa energia no sentido que queremos.

Dessa forma, a avaliação que fazemos é que as principais bandeiras na atual conjuntura para a nossa articulação devem ser:

1- democratização dos meios de comunicação (tendo como linha o Fora Globo!),

2- fim do genocídio da juventude e da violência policial e

3- ampliação dos investimentos públicos em educação, com foco nos 10% do PIB para educação

A luta pela reforma política, que também consideramos central, tem um caráter mais amplo e tem envolvido o conjunto dos partidos, centrais e movimentos sociais. Com isso, precisamos nos envolver e fortalecer, mesmo sabendo que não é específica da juventude.

Avaliamos que é fundamental fazer uma reunião das organizações da articulação da juventude, com a representação de todas as forças que se envolveram neste processo e, se possível, que tenha a participação de dirigentes de todo o Brasil para que possamos consolidar essas avaliações.Assim, convocamos todas as organizações para participar da reunião da articulação da juventude brasileira, no dia 3 de agosto, em São Paulo. Esse encontro acontecerá durante todo o dia, tendo um momento de análise de conjuntura e depois de debate para que possamos construir a linha mais unitária possível e as ações conjuntas. 

Calendário de lutas

Fizemos uma discussão também sobre o calendários de lutas da articulação, que se coloca
como fundamental no atual quadro político e pode cumprir o papel da canalizar a disposição de luta que a juventude demonstrou no último período. Propomos que as organizações de juventude se reúnam para avaliar, debater e organizar o seguinte calendário:

28 de agosto - Dia de luta das entidades estudantis que fazem parte da UNE, em defesa dos 10% do PIB para educação, que deve acontecer de forma centralizada em Brasília. Mesmo sabendo das dificuldades de deslocamento, sugerimos que as organizações de juventude vejam a possibilidade de participar.

30 de agosto - Realização de atos na frente das sedes da Rede Globo em todo o país, para fazer agitação do “Fora Globo” como forma de pautar a democratização dos meios de comunicação. Sugerimos que, nas reuniões para a construção dessas manifestações, convidem as entidades do movimento de democratização da comunicação e blogueiros progressistas para construir conjuntamente o ato. No período que antecede essa jornada,
realizar aulas públicas sobre o tema, que podem contribuir para acumular forças nesse processo.

7 de setembro - Participar, fortalecer e construir um bloco específico da nossa articulação no Grito dos Excluídos, tradicional data de lutas dos movimentos sociais e das pastorais, que tem como lema “juventude que ousa lutar constrói projeto popular”. A bandeira central nesse dia de luta é o fim do genocídio da juventude negra, contra a violência policial e pela desmilitarização da PM, que dialogam com as pastorais que constroem o Grito. O fortalecimento do Grito ganha uma dimensão maior na medida em que organizações de direita também convocaram atos para o 7 de setembro, então temos que fazer a disputa e demonstrar força. Já consultamos o Grito Nacional, que apoia a nossa iniciativa. Procurem as pastorais da juventude e a organização do Grito no seu município para apresentar a proposta e fazer parte da construção.

Agenda geral

Temos um calendário de reuniões, articulações e mobilizações, que envolvem as centrais sindicais e movimentos populares, que precisamos participar e colocar a perspectiva da juventude:

30 e 31/7- Reunião da Juventude do Foro de São Paulo
29/7 a 4/8 - Reunião do Foro de São Paulo
5/8 - Plenária dos Movimentos Sociais em São Paulo
6/8 - Luta das Centrais
Sindicais contra terceirização, com atividades no local de trabalho, paralisações e protestos contra entidades patronais
28/08 -Jornada de Lutas da UNE, UNES e ANPG (Marcha a Brasília)
30/8 - Jornada de Luta das Centrais Sindicais com paralisações, greves e manifestações
de rua
7/9 – Grito dos Excluídos

A construção dessas lutas demanda que sejam realizadas reuniões das organizações da articulação da jornada de juventude para discutir as bandeiras políticas e o calendário. Esperamos a rearticulação dos comitês locais para que possamos construir a unidade na prática para enfrentar os desafios colocados pela atual conjuntura. 

Acreditamos que passamos por um bom momento para ampliar a nossa articulação, convidando para participar setores que não conseguimos trazer no começo do ano e também organizações que despontaram nesse processo de lutas. Sugerimos que sejam realizadas aulas públicas sobre as bandeiras apresentadas e construídas Assembleias Populares da Juventude que possam fortalecer a unidade e ampliar a abrangência da nossa articulação.

Fonte: Vermelho via MST

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Dina – Resolução da UJS é inspirada na guerrilheira que enfrentou militares  

Uma aguerrida combatente, exímia atiradora, ligeira na fuga dos militares, presente na luta da  Guerrilha do Araguaia. Essa é Dinalva Conceição Oliveira Teixeira, ou simplesmente, Dina, a guerrilheira que dedicou sua vida a lutar contra a opressão da ditadura militar.
Foi através da sua coragem e valentia que enfrentou os militares, na batalha pela democracia e pela liberdade do povo brasileiro, ideais estes, que lhes custaram a vida.
É com inspiração nos ideais e exemplo de vida e militância de Diná, que a UJS aprovou, em sua Plenária, no domingo (21) a Resolução Dina, tendo na guerrilheira, um exemplo representativo da força social que as mulheres desempenharam na nossa história. Força essa que segue até os dias atuais, e conquista mais espaço.
Confira a Resolução aprovada, a Carta Dina.
Viva a juventude do Araguaia!
Viva a guerrilheira Dina!
Por manhãs de sol e socialismo!
Fonte: UJS BRASIL

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UJS realiza curso de formação e plenária nacional com 380 militantes  

Aula inaugural com Renato Rabelo
No embalo das manifestações de junho a União da Juventude Socialista reuniu na ultima semana, de 15 a 21 de julho, na cidade de Juquitiba, 380 militantes de todo o Brasil.
Curso nacional de formação
Entre os dias 15 e 19 de Julho ocorreu o curso de formação da UJS. Divididos em 4 turmas, três turmas de nível 2 e uma turma de nível 3, o curso teve inicio com uma aula do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, sobre a realidade política brasileira. Para Rabelo, as manifestações de junho foram muito importantes para criar uma nova correlação de forças que a presidenta Dilma não tem no congresso nacional, e que a mesma deve aproveitar esta correlação favorável para impulsionar a realização das reformas estruturais, como a reforma política e a dos meios de comunicação.
O curso buscou discutir à luz da atual realidade a teoria marxista-leninista, divididos em quatro temas, filosofia, Estado/Classes, Socialismo e Identidade Nacional, os alunos puderam debater todos os conceitos, bem como o papel da UJS na luta pelo socialismo.
Passados os dez anos do governo Lula/Dilma, o Brasil se transformou positivamente, entretanto, ha muito para ser feito, as transformações agora devem ter mais profundidade e isto não correrá de maneira pacífica, para o diretor de formação da UJS, Edilson Cavalcante, “muitos interesses que até então estavam sendo conciliados, como a especulação financeira e a manipulação dos meios de comunicação, terão de ser enfrentados”, por isso, para o dirigente, realizar um curso de formação, com quase 400 militantes de todo o país é tão importante, “precisamos nos preparar para as próximas batalhas”, concluiu o diretor de formação da UJS.
Plenária nacional aponta novos desafios
Em seguida ao curso de formação, teve inicio a plenária da UJS, instância deliberativa mais importante depois do congresso dos jovens socialistas.
Leia as resoluções aprovadas:
Dina
Novos desafios foram lançados para manter a juventude mobilizada por transformações mais profundas na sociedade. Dos objetivos aprovados na plenária nacional, quatro se destacam com muita força, a luta pela democratização da mídia, a luta pela memória e verdade sobre os crimes da ditadura militar, a desmilitarização da policia militar, a luta das mulheres e a nova campanha de filiação.
Não nascemos para o silêncio
A luta pela liberdade de expressão ganha força no Brasil, as recentes denúncias de sonegação de impostos por parte da Rede Globo de televisão e, a grotesca manipulação de todos os meios de comunicação nas recentes manifestações de junho, reoxigenam esta luta e lhe dão novo impulso de massas, por isso, a UJS lançou a campanha “Não nascemos para o silêncio”, que pretende recolher 100 mil assinaturas para o PlipCom (Projeto de lei de iniciativa popular de mídia democrática), e desta maneira impulsionar a luta pela democratização dos meios de comunicação.
Aula sobre Socialismo
Memória e desmilitarização das polícias militares
A luta pela memória e verdade é mais um desafio dos jovens socialistas. Só resgatando a memória e punindo os torturadores que vamos fechar ferida aberta em nossa sociedade e torna-la mais democrática. Por isso, convocaram atos pela troca de nomes de ruas, praças e viadutos em memória dos militares para nomes de guerrilheiros e militantes mortos na ditadura.
Outro desafio a ser superado é o modelo de policia militar que remonta a repressão e violência do período sombrio da ditadura militar e que tem como alvo cotidiano o extermínio de jovens negros e pobres das periferias. A UJS lança campanha pela desmilitarização das policias militares.
Jovens feministas
As mulheres representam 50% da população brasileira, do eleitorado e da PEA (população economicamente ativa), no entanto essa proporção não se reflete nos espaços de poder. Só esta desigualdade pode justificar as recentes aberrações que tentam nos impor uma parcela do congresso nacional brasileiro, como o estatuto do nascituro entre outros. Por isso, a UJS vai realizar na primeira quinzena de dezembro I encontra nacional de jovens feministas, para relançar um novo tempo na luta feministas da juventude brasileira.
Quer mudar o Brasil? Não fique só na vontade. Filie-se a UJS
Por fim, a campanha “Quer mudar o Brasil? Não fique só na vontade. Filie-se a UJS!”, pretende filiar 30 mil jovens até o dia 22 de setembro, data em que a UJS comemora seus 29 anos e iniciará as comemorações rumo aos 30 anos da entidade, completados em 2014.
Para André Tokarski, presidente nacional da UJS, “um novo ciclo de mobilizações foi inaugurado no Brasil, e as forças organizadas devem apresentar as saídas necessárias, saídas que modifiquem profundamente as estruturas arcaicas do Estado brasileiro”, para que isso ocorra, “é preciso manter-se mobilizado, não pode haver descanso, a juventude quer mais e cabe a união da juventude socialista catalisar este sentimento apresentando o socialismo como a única alternativa para a juventude” concluiu Tokarski.
Fonte: UJS BRASIL 

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1º Encontro de Cotistas e Bolsistas de Iniciação Acadêmica da UFC  



1º Encontro de Cotistas e Bolsistas de Iniciação Acadêmica

Na Programação do 1° Encontro de Cotistas e Bolsistas de Iniciação Acadêmica da UFC, organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), haverá
Mesas, Palestras e Grupo de Discussão e de Trabalhos (GDT) sobre os Avanços nas Políticas de Cotas, a partir das 10 horas.

Ainda há muitos preconceitos sobre Cotas na Universidade, mas no dia a dia de cotistas e não-cotistas, o que se vê na Universidade é igualdade de oportunidades e de dificuldades em relação à vida acadêmica. Neste grupo de discussão e de trabalhos, precisamos reconhecer as conquistas e problematizar o que ainda avançou para a comunidade cotista, para que ela seja entendida de uma vez por todas que ela veio pra Universidade pra ficar e pra mostrar do que é capaz!

O 1° Encontro de Cotistas e Bolsistas de Iniciação Acadêmica da UFC ocorrerá no dia 25 de julho, quinta, no Auditório do Bloco Didático III da FEAAC (popularmente conhecido como FEAAC Nova), na Av. Marechal Deodoro, 400.

As inscrições são gratuitas! E para os bolsistas de Iniciação Acadêmica, este evento equivale ao cumprimento de 4 (quatro) horas de atividades da sua bolsa, na semana! 

Mais informações, na fanpage:http://fb.me/DCEUFCOficial

Participe! Além de acúmulo político, você pode acumular 12 horas de atividades complementares! Nós precisamos de você nesse cordão!
Fonte: DCE-UFC

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UBES abre inscrições para o 12º Encontro Nacional de Escolas Técnicas  

União Brasileira dos Estudantes Secundaristas abre o chamado para as inscrições do 12° Encontro Nacional de Escolas Técnicas da UBES (ENET). Com o tema “Educação, Ciência e Tecnologia a serviço do Brasil”, secundaristas, estudantes das escolas de ensino técnico e institutos federais de todos os estados brasileiros já podem confirmar presença no evento que acontecerá entre 22 e 25 de julho, em Recife.
No coração pulsante do nordeste, a capital pernambucana colocará no centro das discussões a formação técnica no Brasil, seu ritmo crescente de expansão nas redes federais, lado a lado a criação de escolas estaduais tecnológicas, PRONATEC e centros de ensino profissionalizantes. Quer participar? Acesse o formulário de inscrição e garanta seu lugar no evento organizado e destinado para quem é secundarista.
A convocação é feita para garantir a presença daqueles que acompanham de perto os avanços sofridos nos últimos anos desta modalidade de ensino, e não só isso. O ENET abre alas para diversificadas rodas de debate, todas elas encabeçadas pela juventude que hoje está inserida nas fileiras do ensino técnico, tendo como pontos centrais: Ensino, pesquisa e extensão; Expansão com qualidade e Assistência Estudantil.
12° ENET TEM PARTICIPAÇÃO NA FEIRA SBPC JOVEM


Pautado pela defesa do avanço científico e tecnológico, desenvolvimento educacional e cultural, assim como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o ENET da UBES também participará da SBPC Jovem, Feira de Ciências que acontecerá dentro da atividade anual da SBPC. Os secundaristas que inscreveram seus projetos de ciências durante o mês de março no blog da UBES – e que foram aprovados, farão apresentação dos trabalhos durante a programação da Feira.
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA A SERVIÇO DO BRASIL


Carregada de desafios, a 12ª edição do ENET será a ampulheta norteadora da UBES, direcionando nacionalmente a luta diária da entidade para que as necessidades dos estudantes do ensino técnico brasileiro sejam priorizadas em todas as regiões do país. De dentro dessas escolas sairão os profissionais que irão transformar e possibilitar a construção de um Brasil mais desenvolvido, alicerçado nas bases de uma educação qualificada.

A chamada da entidade aponta bandeira rumo à construção e desenvolvimento de uma nação soberana, investindo inevitavelmente em educação tecnológica, nos estudantes que sofrem nas salas de aula sem equipamentos e sem laboratórios, com profissionais desvalorizados, escolas sucateadas e com questões básicas que devem ser levadas como prioridades para o estado. As lutas vêm colhendo vitórias, o debate travado pela geração que tem saído às ruas por 10% do PIB para educação e 50% do fundo social do pré-sal tem sido acolhido por todo conjunto dos movimentos sociais e pela própria presidência do Brasil, são caminhos que apontam investimento em Educação, Ciência e Tecnologia.
Recém saída de uma greve nacional na rede de ensino técnico em 2012, em meio a uma ampliação crescente do setor educacional capaz de colocar ciência e tecnologia a serviço do Brasil, estão aí as alavancas para convocação nacional do 12° Encontro Nacional dos Estudantes de Escolas Técnicas.
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES)
Fonte: UNE

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A Assembleia Legislativa promove debate sobre o "Pacto da Mobilidade Urbana, requerido pelo deputado Lula Morais do PCdoB  

Pacto da Mobilidade Urbana do Ceará será discutido na AL

A Assembleia Legislativa realiza nesta terça-feira (16/07), por solicitação do deputado Lula Morais (PCdoB), audiência pública para debater sobre o “Pacto da Mobilidade Urbana” no estado do Ceará. A atividade acontecerá no Complexo de Comissões Técnicas da Casa Legislativa, a partir das 14 horas.
Segundo o deputado Lula Morais, a mobilidade urbana é uma das principais questões das cidades de todo o mundo, que está relacionada à democratização do acesso a diferentes pontos das cidades. "O tema é de grande relevância e impõe ações específicas, obras públicas, formulação de políticas, intervenções urbanísticas e para tanto é imprescindível o debate entre o poder público, o parlamento e a sociedade civil.
Foram convidados para a audiência pública, entre outros, representantes das Secretarias das Cidades do Estado do Ceará; Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará; Secretaria de Infraestrutura de Fortaleza; Instituto de Planejamento de Fortaleza; Associação dos Prefeitos do Ceará; União de Vereadores do Ceará e Secretaria de Conservação e Serviços Públicos de Fortaleza.

Pacto da Mobilidade Urbana


Fonte: Lula Morais

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Projeto do Vereador Evaldo Lima do PCdoB busca criar a Comissão da Verdade em Fortaleza  

O vereador do PCdoB segue trabalhando para garantir a implantação da Comissão da Verdade no âmbito municipal.
O Projeto de Resolução 13/2013, apresentado por Evaldo Lima na Câmara, está alinhado às políticas nacionais de apuração histórica. O objetivo da proposta é discutir a herança da Ditadura Militar nos espaços públicos da cidade e fazer justiça à memória de perseguidos políticos. “A luta pelos direitos civis e pela liberdade no Brasil confunde-se com o nefasto período da Ditadura Militar e a repressão, onde as instituições e os seus aparelhos ideológicos funcionavam para reprimir e calar qualquer tipo de protesto e oposição”, explica.


Fortaleza também viveu fortes períodos de repressão e, segundo analisa o vereador do PCdoB, é preciso analisar o período histórico com isenção. “Para se fazer uma leitura aprofundada de um momento histórico é necessário também que saibamos o que aconteceu. Não se trata de esquecimento, nem perdão, apenas justiça. Vale destacar também que o Brasil é signatário da Convenção Americana sobre Direitos Humanos que foi ratificado pelo País em 25 de setembro de 1992”, diz Evaldo.


Ditadura em Fortaleza


Segundo Evaldo, as ruas de Fortaleza ainda hoje são testemunhas do período da ditadura que se instaurou no país em 1964, registrando diversas homenagens a datas e presidentes do Regime Militar que não foram eleitos democraticamente. “A Avenida Perimetral, por exemplo, tem como nome verdadeiro Avenida Costa e Silva. Já a Avenida Leste-Oeste chama-se Castelo Branco. Temos ainda a Praça 31 de março, na Praia do Futuro”, explica.


A preocupação do vereador do PCdoB é resgatar a memória e a verdade para as discussões históricas. “Há uma série de debates históricos acontecendo na cidade de Fortaleza sobre a Ditadura Militar, os desaparecidos políticos e o exílio. Não estamos com uma proposta revanchista, é um direito à memória e à verdade”, justifica o vereador fazendo referência aos grupos Aparecidos Políticos, Associação 64-68 e Associação Maurício Grabois como exemplos de exercício da cidadania em nome da História. “A História é para se refletir, tirar lições do passado e para cada vez mais fortalecer os elementos da democracia”, conclui.

Fonte: Evaldo Lima

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Evaldo Lima propõe Emenda da Juventude à Lei Orgânica de Fortaleza  

Líder do prefeito apresentou proposta de emenda à Lei Orgânica que estabelece as diretrizes das políticas direcionadas ao segmento da juventude
O vereador do PCdoB, Evaldo Lima, protocolou na manhã desta terça-feira (2), uma Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Município para garantir políticas públicas para a juventude e ampliar a participação dos jovens nas decisões do poder público. “Segundo o Censo 2010, Fortaleza conta com 718.613 jovens, o que representa 29,3% da população total. A nossa iniciativa visa garantir a institucionalização de políticas públicas para juventude, tornando-as efetivamente de estado”, diz.

Segundo analisa o vereador, a juventude, população com faixa etária de 15 a 29 anos, precisa ter a participação ampliada. “A Proposta de Emenda à Lei Orgânica se soma às lutas de diversos militantes, ao acrescentarmos à LO o capítulo denominado ‘DA JUVENTUDE’, normatizando as diretrizes das políticas públicas para o segmento juvenil”, diz.   “Tivemos grandes avanços, como a criação da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Juventude, Conselho Municipal de Juventude, Fundo Municipal de Juventude e Plano Municipal de Juventude. 

Podemos avançar ainda mais com a emenda à Lei Orgânica”, conclui.

Juventude e Educação alinhadas por Fortaleza

A juventude é uma das principais bandeiras do mandato do vereador na Câmara Municipal de Fortaleza, que também já teve aprovado por unanimidade, no dia 26 de março, o Projeto de Indicação Nº22/2013, que prevê destinação de 100% dos royalties do pré-sal para a educação no âmbito do município.

Fonte: Evaldo Lima

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O Operário e o Agregado escrito pelo poeta popular Patativa do Assaré  

O Operário e o Agregado



Sou matuto do Nordeste,
Criado dentro da mata.
Caboclo cabra da peste,
Poeta cabeça-chata.
Por ser poeta roceiro,
Eu sempre fui companheiro
Da dor, da mágoa e do pranto.
Por isso, por minha vez,
Vou falar para vocês 
O que é que eu sou e o que eu canto:

Sou poeta agricultor,
Do interior do Ceará.
A desdita, o pranto e a dor,
Canto aqui e canto acolá.
Sou amigo do operário
Que ganha um pobre salário,
E do mendigo indigente.
E canto com emoção
O meu querido sertão 
E a vida de sua gente.

Procurando resolver
Um espinhoso problema,
Eu procuro defender,
No meu modesto poema,
Que a santa verdade encerra,
Os camponeses sem terá
Que os céus desse Brasil cobre,
E as famílias da cidade
Que sofrem necessidade,
Morando no bairro pobre.

Vão no mesmo itinerário,
Sofrendo a mesma opressão.
Na cidade, o operário;
E o camponês, no sertão.
Embora, um do outro ausente,
O que um sente, o outro sente.
Se queimam na mesma brasa
E vivem na mesma guerra:
Os agregados, sem terra;
E os operários, sem casa.

Operário da cidade,
Se você sofre bastante,
A mesma necessidade
Sofre o seu irmão distante.
Sem direito de carteira,
Levando vida grosseira,
Seu fracasso continua.
É grande martírio aquele
A sua sorte é a dele
E a sorte dele é a sua!

Disso, eu já vivo ciente:
Se, na cidade, o operário
Trabalha constantemente
Por um pequeno salário,
Lá no campo, o agregado
Se encontra subordinado
Sob o jugo do patrão,
Padecendo vida amarga,
Tal qual o burro de carga,
Debaixo da sujeição.

Camponeses, meus irmãos,
E operários da cidade,
É preciso dar as mãos
E gritar por liberdade.
Em favor de cada um,
Formar um corpo comum,
Operário e camponês!
Pois, só com essa aliança,
A estrela da bonança
Brilhará para vocês!

Uns com os outros se entendendo,
Esclarecendo as razões.
E todos, juntos, fazendo
Suas reivindicações!
Por uma Democracia
De direito e garantia
Lutando, de mais a mais!
São estes os belos planos,
Pois, nos Direitos Humanos,

Nós todos somos iguais!


                         Patativa do Assaré




Fonte: Compadre Lemos Pontocom

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JUVENTUDE ÀS RUAS NO DIA 11 DE JULHO  

A Jornada de Lutas da Juventude Brasileira faz um chamamento a toda juventude do país: no dia 11 de julho, todos e todas às ruas!
Milhares de jovens pelo Brasil protagonizaram manifestações massivas nos últimos 20 dias. Ocuparam as ruas e praças na luta por direitos. E com esse sentimento afirmamos que é a luta nas ruas e com unidade entre os movimentos sociais que possibilitará a conquista de mais vitórias.
Desta vez, vários movimentos sociais, organizações e partidos estão convocando um dia nacional de paralisações e mobilizações. Em cada estado a atividade se dará de um jeito único. É muito importante que as organizações da Jornada de Lutas da Juventude se somem às mobilizações e procurem os movimentos sociais para participarem conjuntamente, aproveitando o momento para, quando possível, organizarem plenárias estaduais da Jornada de Lutas da Juventude.
São 11 pontos de reivindicações nacionais, construídos de comum acordo com as Centrais Sindicais e Movimentos Sociais. Além disso, há seis pontos de denúncia que também serão expressos nas ruas.
Iremos às ruas por:

1. Transporte público de qualidade!
2. Reforma política com realização de plebiscito popular!
3. Reforma urbana!
4. Redução da jornada de trabalho para 40 horas!
5. Democratização dos meios de comunicação!
6. 10% do PIB para a educação pública!
7. Saúde pública e universal!
8. Pelo fim das terceirizações: contra a PEC 4330!
9. Contra os leilões do petróleo!
10. Pela Reforma Agrária!
11. Pelo fim do fator previdenciário!


Nesse mesmo dia denunciaremos:
A repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
O genocídio da juventude negra e dos povos indígenas;
A impunidade dos torturadores da ditadura;
E afirmaremos nossa posição contra:
A aprovação das propostas do estatuto do nascituro;
Contra a redução da maioridade penal;
Contra o projeto de “Cura Gay”.
Juventude às ruas no dia 11 de julho, em Fortaleza às 9h na Praça do Ferreira
Jornada de Lutas da Juventude Brasileira
ABGLT, ANPG, APNS, ASSOCIAÇÃO CULTURAL B, BARÃO DE ITARARÉ, CONAN, CONEN, CONTAG, CONTEE, CONSULTA POPULAR, CTB, CUT, ECOSURFI, ENEGRECER, FEAB, FEDERAÇÃO PAULISTA DE SKATE, FORA DO EIXO, JPL, JPT, JUFRA, JUVENTUDE REVOLUÇÃO, JSB, LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, MMM, MST, NAÇÃO HIP HOP, PASTORAL DA JUVENTUDE, PJMP, PJR, PCR, REJU, REJUMA, UBES, UBM, UJS, UNE, OCLAE, UNEAFRO, UNEGRO, UPES, VIA CAMPESINA.
Fonte: UJS

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Centrais sindicais realizam ato unificado em Fortaleza dia 11/07 às 9h na Praça do Ferreira  


Centrais sindicais realizam ato unificado 

em Fortaleza


Aderindo ao Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, as centrais sindicais no Ceará também realizarão, em Fortaleza, um ato unificado apresentando bandeiras e propostas dos trabalhadores para o avanço das mudanças políticas, econômicas e sociais no Brasil. A manifestação será na próxima quinta-feira (11/07), a partir das 9h, com concentração na Praça do Ferreira. Os manifestantes sairão em caminhada até a sede do Banco Central. São esperadas cinco mil pessoas no ato político.



Em nível nacional, o movimento articulado por oito centrais sindicais brasileiras tem o apoio de diversas frentes dos movimentos sociais e apresenta uma pauta em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores. Com o lema “Pelas Liberdades Democráticas e Pelos Direitos dos Trabalhadores!”, o ato unificado buscará defender direitos conquistados e lutar por mais avanços.

Atividade no Ceará

Além das bandeiras unificadas em todo o país, no Ceará também serão apresentadas pautas específicas. “Lutaremos pela redução da tarifa do transporte público, em defesa de uma maior mobilidade urbana e ainda contra a remoção de famílias no entorno do estádio Castelão. Além disso, as diversas frentes dos movimentos sociais também terão espaço para apresentar suas demandas individuais”, informa Luciano Simplício, presidente estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Ceará.

A manifestação, que terão concentração na Praça do Ferreira, sairá em caminhada pelas ruas do centro de Fortaleza, e seguirá até a sede do Banco Central na capital cearense. Lá será realizado outro ato político contra novo aumento da taxa de juros, que deverá ser anunciado após reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). “Todos os anos milhões são destinados a pagar juros de dívidas do país. Defendemos a bandeira dos ‘Juros Zero’, para que esses recursos sejam investidos em saúde, educação e mobilidade urbana, por exemplo”. 

Unidade 

O líder sindical destaca a importância do momento histórico em que o país vive e a unidade dos movimentos sociais para garantir avanços para a classe trabalhadora. “Vivemos uma fase de consolidação do estado democrático, com o povo nas ruas clamando por mais avanços. As mudanças só acontecem com luta e mobilização. Nossa manifestação irá apresentar as pautas da classe trabalhadora, bandeiras nossas que já são defendidas há muitos anos. Agora lutaremos por avanços”, defendeu o sindicalista.

O presidente da CTB-CE também enaltece a unidade entre as centrais sindicais em torno de pontos em comum. “Esta é uma união histórica e nossa parceria não será restrita ao dia 11 de julho. Já estamos pensando em novas mobilizações para depois do Dia Nacional de Paralisações, sempre focando no sentido de garantir avanços para a classe trabalhadora”, enfatizou Simplício.



Bandeiras de luta


- Pelo fim do Fator Previdenciário;

- 10% do PIB para a Saúde;

- 10% do PIB para a Educação Pública Brasileira;

- Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários;

- Valorização das aposentadorias;

- Transporte público de qualidade e redução da tarifa dos ônibus em Fortaleza para R$ 2,00;

- Reforma agrária;

- Mudanças nos leilões do Petróleo;

- Rechaço ao Projeto de Lei 4330, sobre terceirização


Serviço

Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações

Data: quinta-feira (11/07)
Concentração a partir das 9h, na Praça do Ferreira - centro de Fortaleza

Centrais Sindicais

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-CE)
Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Força Sindical
União Geral dos Trabalhadores (UGT)
CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular
Nova Central


Fonte: Vermelho Ceará e UJS/CE

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Nota de repúdio da UJS à declaração de Paulo Bernardo, à revista Veja  

Na última semana, em entrevista à Revista Veja, fez uma afronta a todos os cidadãos e movimentos sociais que defendem que seja feita uma regulamentação na mídia, para que as telecomunicações passem a ser democráticas, dando voz às minorias, respeitando as diversidades e pluralidades e, sobretudo, rompendo o monopólio dos meios de comunicação.
Na entrevista, ao falar sobre a regulamentação da mídia, Bernardo assim pontuou: “É a militância que extrapola, e eu posso dizer que está errada, que está falando besteira. Se ela não gosta da capa da revista, da manchete de jornal, quer que eu faça regulação. Isso não existe. Não vai ter regulação para isso“, foi categórico, o ministro.
Muito nos surpreende ele justificar seu posicionamento usando a página de “uma revista ou manchete  de jornal”, sabendo ele que, a Lei da Mídia Democrática não atende pelos impressos, e sim para a regulamentação das televisões e rádios do país. E nem ao menos estamos propondo uma nova Constituição, e sim pedindo para que sejam respeitados  e cumpridos os artigos 5, 220, 221, 222 e 223 da nossa Constituição – que, cabe destacar, proíbe oligopólios e monopólios no setor.
A UJS, desde sua fundação, tem como cerne, a defesa pela liberdade de expressão e a luta pela democracia. Pedir para que o negro, a mulher, o índio, o pobre, o gay, o jovem, e tantos outras minorias tenham sua representatividade respeitada na mídia não significa extrapolar, ou censurar. Pelo contrário, é mostrar que por trás dos estereótipos, criados por uma elite branca, conservadora e retrógrada, existem seres humanos iguais a todos os demais, não inferiores ou piores.
A extrapolação que esses grupos sofrem na nossa mídia é que devem ser barradas. Não  podemos admitir que o negro ainda seja representado sempre como o escravo, o serviçal, o bandido; a mulher sirva apenas como símbolo sexual, em propagandas de cerveja e submissa ao homem – nas telenovelas; assim como temos que repudiar toda aberração que usam para representar os gays.
Quanto aos movimentos sociais – que nós, da UJS, podemos afirmar por experiência própria – estão sendo cada vez mais marginalizados pela mídia. Quando ocupamos as ruas, não estamos fazendo passeata com o intuito de “atrapalhar o trânsito”, conforme os noticiários sempre comunicam.
Nossas manifestações são pautadas nas melhorias para a sociedade brasileira. Raras vezes os motivos pelos quais estamos reivindicando sã expostos ao povo, e nem ao menos nos é dado o direito do microfone, o direito à voz, a expor nossa inquietação. Isso pode ser facilmente comprovado nas recentes manifestações ocorridas pelo país, quando defendemos a revogação das tarifas e cobramos um transporte público de qualidade, e o que os telejornais comunicavam é que éramos um bando de vândalos, destruindo a cidade, causando um trânsito caótico.
Com isso, a mídia marginaliza cada vez mais as ações dos movimentos sociais, colocando-nos como baderneiros. O mesmo ocorre também com os movimentos estudantis ou qualquer força que vise cobrar por mais direitos, por igualdade, por democracia, e utilize a rua – espaço público e democrático – como palco de sua reivindicação. 
Os meios de comunicação devem prestar serviço ao povo, à população. Contudo, com o atual panorama que temos, vemos que isso não ocorre. Não é segredo que seis famílias detém o monopólio da nossa mídia. Esses barões são empresários milionários, que direcionam as empresas de comunicação aos seus interesses políticos, partidários e mercadológicos. Logo, é através destes interesses que vemos a elite branca sempre imperando sobre os negros, e pobres – o que podemos considerar como uma repaginação moderna da antiga escravidão.
Extrapolar é permitir que grupos que estão à margem da sociedade, fiquem cada vez mais vulneráveis à violência, à intolerância, ao preconceito. É fazer com que a cultura elitista das regiões Sudeste e Sul sejam ingeridas a todas às demais. É ocultar que o Norte, Nordeste e Centro-Oeste também são parte deste país, e suas culturas, tradições, assim como seus problemas, desafios também compõem esse Brasil rico em diversidade, em pluralidades.
Citamos aqui exemplos que estão atrelados com as camadas sociais. Mas caso ainda fique alguma dúvida, podemos também rapidamente falar como a mídia manipula as informações para beneficiar os políticos de direita, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o Governador de São Paulo – Geraldo Alckmin, e em contrapartida, tenta denegrir a imagem dos líderes que revolucionaram a vida do povo brasileiro, dando-lhes mais oportunidade de inclusão social: o ex-presidente Lula e a atual chefe do Estado – Dilma Rousseff.
Esses são apenas alguns dos argumentos que pontuamos para mostrar que nossa luta pela democracia na mídia não é nenhuma “besteira”. É uma emergente necessidade para ampliarmos a democracia no país, rompendo a ditadura dos barões. Precisamos de uma mídia que seja reflexo da sociedade, e não uma que manipule, oculte e sobretudo, que impeça a liberdade de expressão do povo brasileiro.
A UJS repudia toda declaração e posicionamento do ministro Paulo Bernardo, e comunica que não nos intimidaremos com essa postura. Estamos com a Frente Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC) e com todos os movimentos que defendem a democracia na nossa mídia, juntos colheremos 1,4 milhões de assinaturas, para fazer com que o Projeto de Lei de Iniciativa Popular de Lei de Mídia Democrática seja votado no Congresso Nacional.
Seríamos “bestas” se assistíssemos inertes a toda essa “extrapolação” da mídia e dos seus barões. Se aceitássemos isso, não estaríamos honrando a todos os grandes guerreiros, que afrontaram a ditadura militar para nos fazer valer o direito à democracia. E é por ela e por nosso histórico de lutas que vamos continuar avante, em busca da liberdade de expressão. Nos vemos nas ruas!
UJS, presente!
São Paulo, 02 de Julho de 2013
União da Juventude Socialista
Fonte: UJS

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