Blog UJS Ceará

O blog de política da juventude cearense!

Brasil na lanterna em ranking mundial do ensino superior  

Levantamento inclui 36 países e leva em conta o percentual de graduados na população.

Para concorrer em pé de igualdade com as potências mundiais, o Brasil terá que fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação acadêmica superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca o Brasil no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos.

Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, tem 24%, e a Rússia, 54%. O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número anual de formandos triplicou no país na ultima década.

“Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter”, avalia. Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os ensinos médio e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas. “ Isso [acabar com o gargalo] se faz com ampliação de vagas e nós começamos a acabar com esse funil que existia”, afirmou ele.

Costa lembra que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%. Para isso será preciso ampliar os atuais programas de acesso ao ensino superior, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que aumentou o número de vagas nessas instituições, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece aos alunos de baixa renda bolsas de estudo em instituições de ensino privadas e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que permite ao estudantes financiar as mensalidades do curso e só começar a quitar a dívida depois da formatura.

“O importante é que o ensino superior, hoje, está na agenda do brasileiro, das famílias de todas as classes. Antes, isso se restringia a poucos. Observamos que as pessoas desejam e sabem que o ensino superior está ao seu alcance por diversos mecanismos", disse o secretário.

*Leia mais: Movimentos de juventude lançam manifesto no 59º CONEG e pedem mais mudanças

Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verifica os maiores percentuais de pessoas com formação superior. Na Coreia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluiu pelo menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse patamar cai para 12%. No Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas etárias.

O diagnóstico da pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e especialista no tema Elizabeth Balbachevsky é que essa situação é reflexo dos resultados ruins do ensino médio. Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o ensino médio. A maioria ou ainda não saiu do ensino fundamental ou abandonou os estudos. “Ao contrário desses países emergentes, a população jovem que consegue terminar o ensino médio no Brasil [e que teria condições de avançar para o ensino superior] é muito pequena”.

Como 75% das vagas em cursos superiores estão nas instituições privadas, Elizabeth defende que a questão financeira ainda influencia o acesso. “Na China, as vagas do ensino superior são todas particulares. Na Rússia, uma parte importante das matrículas é paga, mas esses países desenvolveram um esquema sofisticado de financiamento e apoio ao estudante. O modelo de ensinos superior público e gratuito para todos, independentemente das condições da família, é um modelo que tem se mostrado inviável em muitos países”, comparou ela.

A defasagem em relação outros países é um indicador de que os programas de inclusão terão que ser ampliados. Segundo Costa, ainda há espaço – e demanda – para esse crescimento. Na última edição do ProUni, por exemplo, 1 milhão de candidatos se inscreveram para disputar as 123 mil bolsas ofertadas. Elizabeth sugere que os critérios de renda para participação no programa sejam menos limitadores, para incluir outros segmentos da sociedade.

“Os dados mostram que vamos ter que ser muito mais ágeis, como estamos sendo, fazer esse movimento com muita rapidez porque, infelizmente, nós perdemos quase um século de investimento em educação. A história nos mostra que a Europa e outras nações como os Estados Unidos e, mais recentemente, os países asiáticos avançaram porque apostaram decididamente na educação. O Brasil decidiu isso nos últimos anos e agora trabalha para saldar essa dívida”, disse a pesquisadora.

Fonte: Agência Brasil.

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A importância da Juventude na Política  


*Por Aline Risoleta

Na sociedade hoje encontramos várias tribos entre a juventude, a mesma é vista muitas vezes, como problema e solução para o país. Do mesmo modo que ouvimos expressões tipo juventude perdida, viciada, violenta, escutamos frases como os jovens são o futuro do Brasil. Para entender as juventudes é preciso conhecer as transformações que acontecem nesse momento, o que significa a vida para cada um, os sonhos, desafios e as dificuldades. Daí, o grande número de estudos, discussões, projetos e debates que são realizados sobre a juventude no Brasil e no mundo.

Diante disso, os movimentos organizados de juventude, ao lado de entidades representativas e instituições acadêmicas, têm reivindicado a inclusão das políticas públicas de juventude na pauta da agenda governamental nos planos nacional, estadual e municipal. O Governo Federal reconhecendo a importância deu espaço para a elaboração e execução dessas políticas, criou a Secretaria Nacional de Juventude e o Conselho Nacional de Juventude, que coordenam e acompanham projetos bem-sucedidos como o ProJovem, ProUni, Agente Jovem, Primeiro Emprego, Juventude e Meio Ambiente, Pronaf Jovem entre outros. Esse esforço aponta uma nova direção e um novo desafio para a juventude, que é a organização e a participação política dos jovens nestes instrumentos.

Não basta ficar esperando que a sociedade preocupe-se, da noite para o dia, com os anseios e demandas da juventude. É importante que os próprios jovens comecem, desde a escola, a interessar-se pela política e atuem diretamente, cobrando responsabilidades de governantes, propondo ações e participando de fóruns, conselhos e eleições.

Se analisarmos a história do País, veremos que todas as importantes mudanças e conquistas contaram com a participação decisiva da juventude. Na década de 50, entidades estudantis e juvenis estiveram à frente da campanha "Petróleo é Nosso", já entre 64 e 85 contra a ditadura militar que interrompeu nossa democracia, nossos direitos civis, e também a vida de lideranças políticas jovens, como Edson Luís, Honestino Guimarães e Bergson Gurjão que foram mortos nos pelo terrorismo de Estado da ditadura. Saímos às ruas à busca do direito ao voto para Presidente da República, na campanha das Diretas-Já. Em 1992, fomos às ruas e pintamos os rostos pelo "impeachment" de Collor com o movimento dos "Caras-Pintadas" que foram fundamentais para o nosso povo.

Agora a luta é outra a União Nacional do Estudantes (UNE), a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) estão exigindo juntamente com todos os estudantes do Brasil a derrubada do veto da emenda que garantia 50% do Fundo Social do Pré- Sal para a Educação, vendo que é um passo grandioso na nossa história para os estudantes, professores e todos que lutam para aumentar os recursos destinados à educação brasileira, com objetivo do país alcançar até 2014 10% do PIB em investimentos na área.

Atualmente, a juventude é a faixa etária com maior número de brasileiros e precisa estar presente em todas as instâncias de necessidades da vida do povo para enfrentar os desafios existentes e ter condições de criar bases para o desenvolvimento do país. Por isso, é fundamental que os jovens se organizem, participem diretamente da política e pratiquem a democracia participativa para que tenhamos um país mais justo e soberano rumo ao socialismo.

*Aline Risoleta é Biologa, estudante de Fisioterapia das Faculdades INTA, Presidente do DCE José Alencar das Faculdades INTA e membro do Movimento Transformar o Sonho em Realidade

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A Frente pela Liberdade de Expressão e o papel da UJS  

A luta pela democratização da comunicação deve ganhar mais força e um novo capítulo a partir deste mês de abril. Está marcado para a próxima terça-feira, dia 19, o ato de Lançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão, evento que já ganhou bastante atenção dos movimentos sociais e que deve ser utilizado como ferramenta para reposicionar a atuação das forças populares e democráticas frente à causa.

A formação de uma ampla bancada no Congresso Nacional para provocar discussões da comunicação sob diretriz democratizante é um avanço no acúmulo de forças sociais e no grau de compreensão que os partidos de esquerda adquiriram sobre o tema. Cada vez mais, a pauta sai das páginas de resoluções congressuais e programas partidários para ganhar prioridade na ação política cotidiana.

A criação da Frente é a iniciativa de maior impacto desde a realização da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em 2009. Isso porque nasce com o objetivo de reunir as representações populares presentes no Congresso para medir forças com a bancada financiada e orientada pelas empresas de comunicação. A partir dela, a luta de classes na questão fica mais evidente devido à composição do time que se construiu para pautar os anseios populares, que vai do PSOL ao PCdoB, reunindo PT, PDT e outros.

Outro ponto a se destacar é o tiro desferido no pé da direita e de seus quadros midiáticos com a escolha do nome. Ao definir o título “Liberdade de Expressão” para a Frente que deverá reivindicar um novo marco regulatório para o setor, que exigirá o fim da propriedade cruzada nos meios de comunicação, entre outras pautas, o segmento popular se apropria de um termo utilizado pelos conservadores toda vez que as exigências democráticas entram em discussão. A diferença é que como forma de defesa eles bradam: “Isso é um atentado à liberdade de expressão”.

Conscientes da dimensão do fato, o Barão de Itararé e outras entidades que promovem a luta pela Reforma da Mídia fazem todo o esforço para mobilizar sua rede de militantes e dar ao ato um caráter de massa. Tanto como forma de acrescentar o importante lastro social à iniciativa institucional como também de retomar a efervescência vivida até a Confecom, que em menor proporção tem sido mantida com etapas estaduais e nacional dos Encontros de Blogueiros Progressistas. E é aí que entra a UJS.

Com todo seu potencial de mobilização, podemos dar outras importantes contribuições ao país. Agora, nessa trincheira. O próprio interesse dos militantes em debater o assunto nos credencia a isso. Nos últimos dois Congressos da UNE, no XV Congresso da UJS e na nossa última plenária nacional, dentre vários outros momentos, percebe-se um grande desejo da militância em responder os anseios da juventude contemporânea por meio dessa luta. Precisamos nos organizar para isso.

O momento histórico é o mais propício já vivido no país para dar voz a quem não tem, ações estratégicas, como o ato da próxima terça, estão sendo tomadas. Só cabe a nós nos apresentarmos e definirmos nossa posição em campo, porque o time já saiu da defesa e começa a contra-atacar.

Fonte UJS Brasil

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Movimentos de juventude lançam manifesto no 59º CONEG e pedem mais mudanças  

Desafio proposto pelas entidades é transformar 2011 num ano marcante para a consolidação do protagonismo juvenil na política brasileira.

Em meio aos debates do 59º CONEG da UNE, diversos movimentos lançaram um manifesto para mobilizar a juventude brasileira a ocupar as ruas e as universidades no processo de construção do Congresso da UNE. O manifesto representa a unidade de um campo politico que tenta consolidar a idéia de que o ano de 2011 deva ser o ano dos jovens!

O documento, além de apresentar as bandeiras tradicionais do movimento estudantil - como os 10% do PIB e os 50% do fundo social do pré-sal para educação -, toca em temas de grande relevância, como a possibilidade aberta pelo governo de Dilma Rousseff para aprofundar as mudanças necessárias ao desenvolvimento do país. Outro tema abordado no manifesto é a luta acirrada na sociedade entre o capital produtivo e o especulativo, com os movimentos afirmando com veemência a necessidade de derrotar os especuladores nacionais e internacionais, garantindo mais conquistas para a juventude.

Ainda no âmbito das bandeiras mais gerais, o documento ressalta a urgência e relevância de um conjunto de reformas estruturantes, como a reforma política, a reforma educacional e a reforma dos meios de comunicação, entendendo que o governo Dilma reúne as condições para realizá-las. Por fim, os movimentos lançam o desafio de transformar o ano de 2011 num marco, construindo um grande e combativo Congreso da UNE e participando massivamente da 2º Conferência Nacional de Juventude.

Assinam este manifesto as seguintes juventudes: Movimento Transformar o Sonho em Realidade (UJS), Kizomba (DS-PT), Mutirão (PPL), Mudança (MAIS-PT), Reinventar (PDT), UNE Paratodos (CNB-PT), Vira Mundo (PV). Leia abaixo o manifesto na íntegra:

A Juventude Brasileira unida por mais mudanças!

O ano de 2011 começa com a marca da mobilização e combatividade da juventude brasileira. Em janeiro, milhares de estudantes se reuniram no 13º Conselho Nacional de Entidades de Base e na 7ª Bienal da UNE. Dois espaços importantes de debate político da juventude que convocaram a grande Jornada de Lutas 2011.

A jornada de lutas da UNE tinha como pauta central as propostas ao PNE, em especial a destinação de 10% do PÌB para educação. Como resultado, realizamos atividades em centenas de universidades e colocamos milhares de estudantes nas ruas, marcando de forma protagonista o início dos debates do movimento educacional em torno do PNE

Vivemos um período de grandes oportunidades para nosso país e nosso povo. A perspectiva de um ciclo de desenvolvimento longo, com geração de emprego, distribuição de renda, ampliação da democracia, afirmação da soberania nacional e, incentivo à integração regional animam e renovam a confiança dos brasileiros neste novo país que desejamos construir.

A eleição de Dilma, a primeira mulher a conduzir nossa República, foi um símbolo deste momento. Foi o voto de confiança no aprofundamento das mudanças em curso. Foi um voto de incentivo ao Brasil que progride, que cresce economicamente e reduz suas históricas desigualdades, que ganha respeito e visibilidade internacional, que mantém relação de amizade com os países vizinhos, que descobre o pré-sal, que é escolhido para sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que busca manter um desenvolvimento sustentável, se esforçando para proteger o meio-ambiente e pensando novas matrizes energéticas.

A eleição de Dilma representou a terceira derrota consecutiva do neoliberalismo no país. É um símbolo do fortalecimento de uma consciência anti-liberal do povo brasileiro, da possibilidade de aprofundarmos as transformações democráticas em curso no País

Os brasileiros escolheram dobrar a aposta na construção de uma nação desenvolvida, moderna, com oportunidades para todos e soberana.

Mais investimentos para avançar nas mudanças

Para construí-la, grandes desafios estão por vir. O maior deles é vencer definitivamente a batalha pelo desenvolvimento e pela democracia, o que significa desestruturar o capital financeiro, o monopólio da mídia e o atual sistema político brasileiro, para isso será necessário uma agenda de reformas estruturantes, tendo no centro a reforma política.

São eles – os especuladores nacionais e internacionais – que ganham com os juros altos, que tiram recursos importantes dos projetos de infra-estrutura e das políticas sociais para engordarem os próprios bolsos. São eles que desejam colocar freio aos investimentos públicos, ao ciclo de crescimento e à distribuição de renda no país e, bravejam contra a democratização dos meios de comunicação, em síntese, atuam obstinadamente contra o desenvolvimento nacional.

O movimento estudantil está na linha de frente dos que lutam para enfrentá-los e inverter esta lógica perversa. Queremos mais investimentos para avançar nas mudanças e, temos a certeza que o governo de Dilma Roussef deseja e reúne condições para concretizar estas realizações.

Além das transformações sociais em nosso país, estamos atentos aos acontecimentos no mundo, ao avanço do imperialismo sobre os povos Árabes e, por tanto, repudiamos a intervenção militar da OTAN na Líbia, que não tem como objetivo restabelecer a paz e a democracia naquele país, mas, pelo contrário quer se apropriar do petróleo para garantir a sobrevivência do imperialismo a qualquer custo.

Mais educação e direitos para a juventude

Outra grande batalha será pela aprovação de um Plano Nacional de Educação (PNE) que corresponda às potencialidades de nosso jovem país e afirme os anos 2011-2020 como um período de aumento substancial do investimento em educação pública, preparando terreno para uma robusta elevação da qualidade e uma democratização radical do acesso e da permanência no ensino superior brasileiro.

No mês de julho, os universitários do Brasil se reúnem para o 52º Congresso da UNE. Encontro este que terá a tarefa de organizar as lutas dos estudantes brasileiros em torno do já mencionado PNE e também da histórica luta pela Reforma Universitária, dos 50% do fundo social do pré-sal para a educação e a assistência estudantil. É preciso fazer do Congresso da UNE o ponto alto da luta pela transformação da educação brasileira.

Também este ano acontecerá a 2ª Conferência Nacional de Juventude, espaço importante para debatermos os grandes desafios da juventude e o seu papel central como indutora do desenvolvimento no Brasil. Devemos trabalhar para que a Conferência reúna centenas de milhares de jovens e alcance seus objetivos.

Os avanços nestas agendas estão intimamente ligadas ao fortalecimento da UNE. A entidade fica mais forte, amplia sua legitimidade social e aumenta sua capacidade de intervir nos rumos do país a cada vitória conquistada.

A unidade de toda juventude é fundamental para essas conquistas. É hora de arregaçar as mangas, construir grandes debates mobilizações por todo o país, iniciando a década com os pés firmes na luta e os olhos vislumbrando o grandioso futuro que nos aguarda. 2011 é o ano da juventude brasileira!

Assinam este manifesto os movimentos:


TRANSFORMAR O SONHO EM REALIDADE
KIZOMBA
MUTIRÃO
MUDANÇA
JPMDB
REINVENTAR
VIRA MUNDO
PARA TODOS

Fonte: UJS Brasil

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Etapa estadual do Encontro de Mulheres Estudantes da UNE  

A UJS Ceará convida as jovens mulheres para participar do Pré-EME, etapa estadual do Encontro de Mulheres Estudantes da UNE, que acontecerá dia 16 de abril, sábado, no IFCE.

Será um espaço para se debater o papel da mulher na sociedade e na política; a mercantilização do corpo e da vida das mulheres; a luta das mulheres nas escolas e nas universidades; o feminismo para combater racismo e a lesbofobia.

Não esqueçam a inscrição no blog do Pré-EME (aqui)

O IV Encontro de Mulheres da UNE

O IV EME vai ocorrer entre os dias 21 e 24 de abril, em Salvador, Bahia. Possui o objetivo de ser um espaço de auto-organização e fortalecimento do debate feminista na entidade, contribuindo no combate ao machismo e todas as formas de opressão sofridas pelas mulheres dentro das universidades e no movimento estudantil.

Roda de Conversa – Socialismo com a Nossa Cara

O encontro semanal da UJS Fortaleza debaterá nessa sexta-feira, 15, o Encontro de Mulheres da UNE tanto a etapa estadual e nacional. É importante a participação das jovens feministas, reafirmando que Lugar de Mulher é em Todo Lugar e a luta pela emancipação feminina.

Programação do Pré-EME Ceará

9h - Mesa de abertura
11h - Exibição de mídia
11h30 - Dinâmica de apresentação
12h - Almoço
13h - Grupos de discussão:
. Mercantilização do corpo e da vida das mulheres
. A luta das mulheres nas escolas e nas universidades
. Feminismo para combater racismo e a lesbofobia
15h - Encaminhamentos dos GTs
16h - Dinâmica de aproximação
17h - Atividade Cultural

Serviços


Roda de Conversa
Data: 15/04
Hora: 17:30
Local: Sede da UJS Ceará.
Av. da Universidade, 3107.


Pré-EME
Data: 16/04
Hora: 9:00
Local: IFCE, Av. 13 de Maio, 2081

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10º Prêmio BNB de Talentos Universitários  

O Banco do Nordeste está com inscrições abertas até 30 de maio para o 10º Prêmio BNB de Talentos Universitários, como parte dos eventos comemorativos do aniversário da instituição a se realizar no dia 19 julho, durante o Fórum BNB de Desenvolvimento. A iniciativa visa a estimular os jovens do ensino superior a contribuírem com sugestões inovadoras, por meio de monografias, para a discussão sobre o desenvolvimento sustentável do Nordeste.

Serão premiados os três primeiros colocados: o 1º lugar receberá R$ 2.000; o 2º, R$ 1.500; e o 3º, R$ 1.000. Os interessados devem estar cursando o último ano de graduação ou ter concluído o curso em 2010, nas áreas de Economia, Comércio Exterior, Agronomia, Turismo e Sociologia, em qualquer universidade pública ou privada do Nordeste, reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Cada candidato poderá inscrever apenas uma monografia.

As inscrições devem ser feitas mediante o envio de três cópias impressas e uma em CD da monografia, além do comprovante de que o candidato está matriculado em curso de graduação ou de que concluiu o curso de graduação no ano de 2010, com data de postagem no correio até 30 de maio de 2011, para o seguinte endereço: Banco do Nordeste do Brasil S/A Escritório de Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste-Etene, Prêmio BNB de Talentos Universitários, Av. Pedro Ramalho, 5700 – Bloco A2 – Térreo – CEP: 60.740-000, Fortaleza, Ceará.

Fonte: www.inacioarruda.com.br

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Uece abre inscrições para o Vestibular de 2011.2  

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) através da Comissão Executiva do Vestibular (CEV) informa que estarão abertas até o dia 26 de abril as inscrições para o segundo vestibular de 2011, somente pela internet, tanto para os cursos de Fortaleza, quanto para os cursos das Unidades da Uece no interior do Estado. Ao todo estão sendo oferecidas 1.721 vagas, sendo 1.206 para os cursos da Capital e 515 vagas para as seis unidades no interior do Estado.

Segundo o presidente da CEV professor Cleiton Batista Vasconcelos, a inscrição via internet será para todos os candidatos, pagantes ou isentos. Veja na página eletrônica da UECE o Edital, na íntegra, contendo todas as informações.

A taxa de inscrição no valor de R$ 85,00 poderá ser paga nas diversas agências bancárias, por meio de boleto bancário emitido via internet até o dia 26 de abril. O boleto bancário gerado até o dia 26 de abril terá vencimento no dia 27 de abril de 2011, último dia que o candidato poderá pagá-lo (se o candidato for pagante integral ou isento 50%). A documentação exigida consta de ficha eletrônica de inscrição preenchida, fotocópia de documento de identificação, que será entregue no dia da 1ª fase do concurso (12/06/2011). Não será aceita inscrição por procuração.

O Exame de Habilitação Específica (EHE) para os Cursos de Música e suas habilitações será aplicado a Prova Escrita, no dia 29 de maio de 2011 (domingo), no horário das 9h às 12h e a Prova Oral, no dia 02 de junho de 2011 (quinta-feira), a partir das 8h30.
A primeira fase do vestibular de 2011.2 se realizará no dia 12 de junho, Domingo das 9h às 13 horas, com uma prova de Conhecimentos Gerais de múltipla escolha: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Geografia, História, Matemática, Física, Química e Biologia. A segunda fase acontecerá nos dias 03 e 04 de julho, com a realização de quatro provas: uma de Redação e três Específicas, de acordo com o curso de opção do candidato. Mais informações no Manual do Candidato, no site www.uece.br/cev, ou pelos telefones 3101.9710 / 3101.9711.

Fonte: VermelhoCE

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59º CONEG: Celso Amorim participa e faz reflexões sobre política externa e conflitos mundiais  

O ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, esteve presente sábado ao 59º Conselho Nacional de Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes

Homem de fala baixa, Celso Amorim conquista os ouvintes ao seu redor pela simplicidade. Embora seja considerado por alguns analistas como um dos melhores chanceleres do mundo, o ex-ministro das Relações Exteriores tem discurso de fácil entendimento sobre conjuntura internacional, ao mesmo tempo em que destila comentários ácidos contrários a uma suposta submissão a países como Estados Unidos e fala com seriedade sobre a importância da paz mundial e o papel que o Brasil joga nessa questão.

Pouco antes de participar no sábado do 59º Conselho Nacional de Entidades Gerais, Amorim recebeu diretores da UNE para um almoço servido de bom bate papo. Falou sobre os avanços na política externa, a delicadeza ao se tratar de temas como os conflitos nos países do Oriente Médio e África, alem de relembrar alguns momentos de quando participou do Centro Popular de Cultura, o CPC da UNE.

Já conhecido por seu gosto pelo cinema, Amorim disse que fez assistência de direção para um dos episódios do clássico filme 5x Favela, obra prima criada por cineastas do CPC. “Mas ultimamente fiquei triste ao assistir uma cópia remasterizada do filme e não ver mais o meu nome lá. Não sei o que aconteceu”, brincou, dando início à sua participação na Conferência Especial sobre Política Internacional do 59º CONEG. “Também fui da Associação Municipal dos Estudantes do Rio de Janeiro [Ames-RJ] e sofri com o incêndio da sede na Praia do Flamengo logo nos primeiros dias do golpe militar”, completou, brincando mais uma vez que, depois da recepção calorosa que teve dos estudantes no teatro da Unip, iria fazer vestibular novamente para poder militar na UNE.

“A vinda de um chanceler aqui nesse encontro do movimento estudantil reflete o amadurecimento da população brasileira a respeito dos temas internacionais. Reflete também o destaque que política externa teve no governo Lula”, pontuou.


Paz, integração sul americana e crise econômica

Em um discurso que foi pontuado em diversos momentos pela defesa da autonomia dos povos, Amorim disse que “a paz é como o ar e a liberdade, você só perceba que ela é importante quando está em falta”. Para ele, o Brasil, por sua representatividade e importância, deve ter como uma das prioridades trabalhar pela paz, um “processo que tem que ser construído como uma contribuição para o desenvolvimento dos países”

Para Amorim, um dos maiores trunfos do Brasil é viver em paz com seus vizinhos. Ele coloca a integração da América do Sul como mais viável e o que permite de alguma forma o desenvolvimento equilibrado da região. Mas destaca a coragem do Brasil em desenvolver relações também com outras nações, como Índia e a África do Sul (“Dois países com muitos problemas parecidos”), mesmo sofrendo críticas por isso.

“Quando fomos ao Irã ou realizamos uma reunião com os países do Caribe na Costa do Sauípe, na Bahia, fomos alvos. Uma parte da mídia, dos ideólogos queriam que nós tivéssemos medo porque isso faz parte de um estado de dependência que eles querem que a gente tenha. Por que temos que pedir licença para os Estados Unidos para negociar?”, questionou.

“Se tem uma palavra que eu poderia dizer é presença. O Brasil se fez presente no Oriente Médio, na África e outras regiões. O Brasil tem um comércio muito diversificado com outros países e resistiu à grande crise porque não dependia de um só país. Fortalecemos o mercado interno, distribuímos renda e diversificamos as relações internacionais. Nos preparamos para uma situação em que não tivemos a dependência de um só mercado. Isso tudo é fruto, posso dizer, que da nossa coragem. Por que o Brasil tem que ser pequeno e porque temos que fazer só aquilo que eles querem que a gente faça? A gente não pode nem fazer a mesma coisa que o estados unidos. Temos que fazer menos. Por isso, destaco hoje a importância da auto-estima brasileira”, disparou, sendo aplaudido pelos estudantes.

“O Brasil se dedicou muito à America do Sul. Temos muitas razões para isso, econômicas, culturais, estruturais... E, claro, é muito importante para podermos dialogar em conjunto com os grandes blocos internacionais. A união estrutural que estamos conseguindo fazer tem 150 anos de atraso se comparado a outros regiões”, disse.


Doha, marco da política externa brasileira

O chanceler disse que um marco, um fato que é determinante e que demonstrou que o Brasil não estava brincado de política externa foi a reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Cancun, em 2003, quando o país, trabalhando em conjunto com a Índia e outras nações, criando o G-20, “teve a coragem de dizer não” aos subsídios agrícolas praticados, principalmente, pelos Estados Unidos e União Européia. “Tivemos a capacidade de articulação de outros países em desenvolvimento que também disseram não. E conseguimos também fazer proposta”. Isso foi inédito e um marco”, pontuou Amorim.

Israel e Palestina

O ex-ministro finalizou a conferencia com uma reflexão sobre o principal conflito mundial da atualidade, que na sua visão pode ter participação do Brasil em sua mediação. “O mundo está passando por grandes mudanças. O primeiro fato foi a crise. Os recentes casos no Oriente Médio terão implicações globais e vão se estender a outros países. O impacto será muito grande para a questão central dos conflitos mundiais, que é Israel e a Palestina. O Brasil é um pais que pode participar e pode ajudar. As outras nações sempre usam a força militar. O Brasil é conhecido por seu dialogo e capacidade de negociação”, concluiu.

Rafael Minoro
Fotos: Alexandre Rezende

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Estudantes da Fateci criam DCE Bergson Gurjão  

Estudantes da Faculdade de Tecnologia Intensiva criaram, através de assembleia geral dos estudantes, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) Bergson Gurjão Farias, ex-guerrilheiro cearense assassinado em combate no Araguaia.Segundo Fhillipe Antônio, eleito presidente do DCE, já existiam alguns Centros Acadêmicos na Faculdade e crescia a necessidade de reunir estes centros que reivindicam pelos estudantes e qualidade na educação. “Com o tempo, aumentou a vontade de institucionalizar o movimento estudantil na Fateci. A criação do DCE foi uma necessidade”, avalia.

A escolha do nome foi indicação da primeira presidência do DCE. “Bergson Gurjão apareceu como uma forma de homenagear um estudante que tornou-se um símbolo pela luta no Brasil. Apresentamos sua biografia e a assembleia aprovou a sugestão. Muitos estudantes não conheciam a trajetória de Bergson e concordaram em batizar o DCE com seu nome pela sua história”, afirma Fhillipe.

O DCE foi criado na última semana, dia 29 de março, através de assembleia geral dos estudantes da Fateci. A expectativa é de, já nesta semana, registrar oficialmente em cartório o novo diretório central dos estudantes.

A Fateci reúne os cursos de Gestão de Negócios Imobiliários, Gastronomia, Gestão Hospitalar, Radiologia, Biomedicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Psicologia além de cursos de pós-graduação e extensão.

Mais sobre Bergson Gurjão

Bergson era estudante de Química na Universidade Federal do Ceará (UFC), vice-presidente do DCE eleito em 1968. Foi preso no Congresso da UNE em Ibiúna e, em 1968, excluído da universidade com base no Decreto-lei 477.

Em 1968, no Ceará, foi gravemente ferido na cabeça quando participava de manifestação estudantil na Praça José de Alencar. Em 1969, foi residir na região de Caianos, onde continuou suas atividades políticas. Em 08 de maio de 1972, foi ferido e morto em combate nas selvas do Araguaia.

Seus restos mortais foram identificados em julho de 2009. Em outubro do mesmo ano, sua família pode, após 37 anos de esperança e luta, sepultar em Fortaleza seu ente querido.

Fonte: Vermelho Ceará

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