Blog UJS Ceará

O blog de política da juventude cearense!

Combate à violência contra a mulher é obrigação!  





Por *Bárbara Cipriano (com a colaboração de Andreia Duavy e Brenna Carvalho).


Apesar de os últimos dados serem alarmantes, a violência contra a mulher não é uma prática recente. São Paulo, em 30 de março de 1981, Eliane Grammont foi assassinada a tiros por seu ex-marido, o músico Lindomar Castilho. Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg Fernandes Alves, então com 22 anos, invadiu o domicílio de sua ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, no bairro de Jardim Santo André, em Santo André (Grande São Paulo). Eloá foi mantida em cárcere privado por mais de 100 horas e depois foi baleada na cabeça e na virilha. Não resistiu e veio a falecer por morte cerebral. Esses são “só” dois casos dos inúmeros que ocorreram (e ainda ocorrem) no Brasil.

Quantas Eloás e Elianes foram vítimas de seus “companheiros” e quantas todos os dias são vítimas, quantas sofrem violência doméstica, sexual e piscológica, subjugadas por seus “companheiros” e pela sociedade capitalista que aprofunda cada vez mais as relações de desigualdades entres os sexos, pois violência pressupõe opressão, conflito de interesses entre opressores e oprimidos. Pressupõe relações sociais de dominância (capitalismo) e subalternidade. A violência contra a mulher pressupõe que homens e mulheres têm uma participação social desigual em função de sua condição sexual.

A naturalização da violência contra a mulher se insere no contexto “normal” da relação entre os sexos, institucionalizadas e aceitas pela sociedade. Os assassinatos, os casos de violência doméstica, os estupros e os diversos tipos de violações ao corpo e à mente representam os reflexos dessa sociedade ainda patriarcal demais e atrasada que silencia nossas “Eloás” e “Elienes”. Onde o machismo reinante e “antropológico” se insere de diversas maneiras, onde a cada 15 segundos muitas mulheres são vítimas de violência doméstica.

A Lei Maria da Penha é um dispositivo legal brasileiro que visa a aumentar o rigor das punições das agressões contra as mulheres quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. Decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006, a lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

A introdução da lei diz: “Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências”.

A lei, juntamente com as delegacias da mulher, ajudou e ajudam a combater e registrar os casos. A primeira delegacia da mulher atendeu, de imediato, um grande número de mulheres em situação de violência, mostrando que este problema existia, era grave e carecia de um atendimento policial especializado.

Logo após esta experiência, foram criadas novas delegacias da mulher em São Paulo e em outros estados. Muitas são as reivindicações sobre a criação de delegacias da mulher como parte integrante e principal de uma política pública específica à questão da violência contra mulheres. Mas ainda há muito o que avançar. A necessidade da melhoria pelo atendimento especializado englobando assistência psicológica e social e ampliação da Lei Maria da Penha que prevê a punição de crimes como estupros e assassinatos, pois apesar das políticas implementadas os últimos registros da SPM (Secretaria de Políticas para as Mulheres) afirmaram que os números só aumentaram.

Nós da UJS Feminista consideramos que a luta pelos direitos das mulheres é obrigação cotidiana de todas as pessoas; combater o machismo em suas diversas formas é uma necessidade histórica e essencial para a construção de um Brasil emancipado onde não haja desigualdade entre os sexos, onde as políticas públicas sejam implementadas com rigor, onde as nossas mulheres possam ter o direito de decidir sobre seus corpos sem serem questionadas ou culpabilizadas pelos atos de violência. Lutamos pela igualdade de gêneros, pela ampliação de políticas de saúde para as mulheres, pelo empoderamento de mulheres nos espaços de poder e pela liberdade pois, acima de tudo, ser feminista é uma questão de liberdade. Entendemos que a luta emancipatória é fundamental pra construção de uma sociedade mais justa, uma sociedade socialista construída com as meninas e os meninos no poder, trabalhadores e trabalhadoras lado a lado, guiada pela justiça e preenchida com nossa alegria.


*Bárbara Cipriano é Diretora de jovens feministas da UJS Fortaleza e Conselheira Municipal de Juventude pela UBM

No Vermelho.

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Secundarista, um estilo de vida.  




E o que é esse negocio de militância secundarista?



A nossa galera da União da Juventude Socialista sabe bem como é!
Ser os últimos a dormir e os primeiros a acordar, e quando tiver café da manhã já sabe, né? Pão com mortadela! E comer rápido porque os portões das escolas abrem cedo e não podemos perder um só minuto, ou uma só chance de abordar a galera na entrada com nossos panfletos, em que temos um apreço inestimável, mas é claro, fomos nós mesmos que fizemos depois daquela conversa animada no coletivo, onde surgiram várias ideias revolucionárias.

Pela manhã separadas as equipes, lá vamos nós percorrer, ocupar e conquistar com nossa ousadia, irreverência e jogo de cintura pra conseguir convencer aquele diretor chato, antiquado e reaça que reclama dos alargadores, piercings e da calça folgada, e só pra tentar nos fazer desistir, ele capricha no chá de cadeira, mal sabe ele que enquanto ele pensa que está nos cansando, a gente já encontrou um conhecido lá dentro que vai entregando de mansinho na sala dele o panfleto chamando pra atividade, que pode ser um sarau, uma festa ou até mesmo o que a gente faz de melhor: uma passeata pra melhorar a garantir investimento em educação, pelo passe-livre ou para tirar o chato do diretor que não respeita seus alunos e age como se fosse o Dono do Mundo...

Depois de todo esse dia nas escolas, muitas panfletagens, ter trocado uma ideia massa com a galera, ter paquerado um monte com aquelxs gatinhxs, todo mundo se reúne no final do dia para saber como foi em cada escola, porque não fez assim, porque num fez assado e vamos logo bolar aquele que foi desencontrado.

Porque amanhã é o grande dia, amanhã é todo dia e tem muito mais escola que precisam dessa galera que afrontam diretor, pula muro, faz pichação, e quer mesmo é passe-livre no busão, e o Pré-Sal pra educação e qem #VemPraRua não abre mão!



Por Edvard Neto, Diretor Regional UBES-CE 

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UJS realiza I Encontro de Jovens Feministas em Fortaleza  



Na próxima segunda-feira (11/11) acontecerá o I Encontro de Jovens Feministas da União da Juventude Socialista (UJS) de Fortaleza, com apresentação do seminário “A história das mulheres no Brasil”.  O evento, que terá início às 19h, será na Sede do PCdoB Estadual – Avenida da Universidade, 3199, no bairro Benfica.

O encontro além de debater a história das mulheres no Brasil - que será facilitado por Bárbara Cipriano, Diretora de Jovens Feministas da UJS/Fortaleza e Conselheira Municipal de Juventude pela União Brasileira de Mulheres (UBM) - irá discutir temáticas como feminismo emancipacionista e à inclusão da mulher nos espaços da política.

O evento contará com a presença da Coordenadora da UBM Ceará, Francileuda Soares, da Presidenta da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (HABITAFOR) e Ex-vereadora de Fortaleza, Eliana Gomes, e da Diretora de Jovens Feministas da UJS/Ceará e Conselheira Nacional de Juventude pela UBM, Camila Silveira.

De acordo com Sarah Cavalcante, Presidenta da UJS, a atividade tem como objetivo formar mulheres e homens para o debate feminista, promovendo uma discussão histórica sobre as mulheres, como também estimular o entendimento do capitalismo versus opressão feminina.

“O fim da opressão das mulheres se dá na luta pela superação do capitalismo, somente com o socialismo podemos ter a emancipação das/dos indivíduos, mas para isso temos que estar afiados no debate e de prontidão para a lutarmos contra os machismos existentes”, afirmou Sarah.

O evento é uma das diversas atividades mobilizadoras para I Encontro Nacional de Jovens Feministas da UJS, que ocorrerá em Brasília dos dias 13 e 15 de dezembro. O encontro reunirá mulheres de todo o país, tendo como tema “Combater o machismo, emancipar as mulheres, construir o socialismo!”.

Lutar sempre!

:: Serviço

UJS realiza I Encontro de Jovens Feministas em Fortaleza
Data/Hora: 11 de novembro (segunda-feira), às 19 horas.
Local: Sede Estadual do PCdoB, Avenida de Universidade, 3199, Benfica.
Mais informações: Bárbara (8846-7237) e Sarah (8702-2259).
 

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Sessão Solene celebra 29 anos de lutas da UJS  

Câmara Municipal de Fortaleza homenageia militantes da UJS em celebração aos 29 anos das lutas do movimento


Há 29 anos, União da Juventude Socialista (UJS) iniciava uma luta constante pelos direitos da juventude, conquistando o Brasil em cada região. Em respeito a essa história, a Câmara Municipal de Fortaleza atende o requerimento do vereador Evaldo Lima para realização de Sessão Solene em homenagem aos 29 anos da UJS, aprovado por unanimidade no plenário da Casa. “Muitas das lideranças políticas atuais saíram do movimento estudantil. A UJS é uma dessas grandes escolas”, diz Evaldo.

Ao todo, seis militantes serão homenageados. “Todos esses homens e mulheres têm atuação destacada em cada segmento da juventude com o qual se comprometeram. Campelo, ex-presidente do DCE da Unifor. Andrea, que foi a primeira mulher eleita presidente estadual da UJS. Flávio Vinícius, engajado em diversas lutas sociais e de profundo conhecimento político, Ivina Carla, jornalista e liderança estudantil de extrema qualidade e, por fim, Larissa Albuquerque e Marcelo Silva, lideranças de muito valor”, avalia Evaldo.

Segundo explicou o vereador do PCdoB, a homenagem à União da Juventude Socialista “É um reconhecimento a todos os homens e mulheres que lutam por uma sociedade mais justa e que deve ser estendido a todos os que fazem da UJS esse grande movimento difuso que representa a juventude nacional em todas as suas particularidades”. A UJS abriga jovens estudantes, trabalhadores, artistas, esportistas, cientistas e intelectuais, compreendendo e respeitando a diversidade da juventude, com compromisso firme em defesa do socialismo cientifico.

Serviço:
Sessão Solene em homenagem aos 29 anos da UJS
Local: Plenário Fausto Arruda – Câmara Municipal de Fortaleza
Data: 27/9/2013
Hora: 14h30min


Fonte: Assessoria do Vereador Evaldo Lima

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Para mudar as coisas: UJS rumo aos 30 anos  


A União da Juventude Socialista festejou pelo país afora neste domingo (22) o seu aniversário de 29 anos (veja aqui). A partir de hoje tem início a contagem regressiva para os 30 anos sabendo da vontade da juventude brasileira em chacoalhar o país e mudar as coisas do mundo.
Por manhãs de sol e socialismo, a UJS defende o amor para mudar as coisas da vida, do país, do mundo. Para construir o amanhã com justiça, liberdade, terra, pão, solidariedade, generosidade, paz e vida boa para todos.
Rompendo os grilhões da velha mídia que tenta aprisionar a novidade e esconde a verdade. Rompe com a tentativa de submeter à juventude ao consumismo que só beneficia os capitalistas e joga a classe trabalhadora na rua da amargura das dívidas impagáveis e propugna o individualismo.
Para o dia nascer feliz e a felicidade predominar nos corações e mentes de uma juventude que luta para ser respeitada e ter condições de andar pelas ruas sem medo de ser feliz, em paz. 
Com a certeza na frente e a história na mão, a UJS sempre esteve presente nas principais questões da juventude brasileira. Nas ruas, nas praças, nas escolas secundárias, nas universidades, mas também nas fábricas e nas plantações fazendo os paralelepípedos de todas as velhas cidades se arrepiarem com a irreverência e a alegria de jovens que lutam para construir o futuro.
Assim caminha a UJS para levar a todos os cantos as notícias que não dão no rádio, nem na televisão. Porque a dor da gente não sai no jornal e nem as alegrias tão pouco. Ao expressar a força dessa juventude que o nome certo é o amor num eterno coração de estudante e mostrar que o Brasil não é só litoral, é muito mais. E aqui vive um povo que merece bem mais respeito. E a UJS não se cansa de proclamar o amor a este país e povo únicos no mundo.
Assim é a UJS na busca incessante do mundo novo e do homem novo que só podem ser atingidos com o socialismo com a cor do brasileiro, banhado de sol. Ontem a UJS fez 29 anos e já prepara as lutas para chegar aos 30 com a mesma pujança de quando nasceu das lutas da juventude, dos estudantes e da classe trabalhadora.


UJS 29 Anos: “Amar e mudar as coisas”

Não permitam que lhes roubem a juventude, deve haver mais tempo para o amor e menos preocupação com o consumo”. Pepe Mujica (Presidente do Uruguai).
Amar e mudar as coisas. Este é o sonho que se renova a cada geração e lança a juventude permanentemente para o futuro. É a este sonho que a UJS dedica toda convicção e rebeldia.
Em quase trinta anos de história, a União da Juventude Socialista viveu ao lado do povo brasileiro a emoção da conquista da Democracia, tomou as ruas do país com a cara pintada no Fora Collor, resistiu e lutou quando o neoliberalismo ousou colocar o Brasil de joelhos e compartilhou com o povo a alegria de eleger o primeiro presidente operário e a primeira mulher presidenta do Brasil.
Essa energia que rompe o dia e abre novas épocas voltou a tomar as ruas do país. O mês de junho de 2013 entra para a história do Brasil como o ano que uma geração inteira de jovens se encontrou com seu próprio tempo. Aos que diziam que a juventude e o povo brasileiro não se interessavam pelo seu próprio destino se viram perdidos e obrigados a repensar seus valores.
As jornadas de junho não foram um raio em céu azul. Uma década de inquestionáveis conquistas sociais e democráticas desnudaram os entraves mais profundos que há séculos reproduzem a desigualdade, o descaso e o autoritarismo em nosso país. O maior acesso ao emprego, à educação, à mobilidade social forjou uma sólida plataforma que permitiu ao país sonhar mais alto. Mais direitos, mais democracia, mais qualidade nos serviços públicos, menos repressão e menos consumismo. A sociedade não deve estar à mercê dos interesses do mercado.
Os ventos de junho também sopraram a poeira que repousava sobre nossa jovem Democracia. Que, exatamente por ser jovem precisa se renovar e acompanhar os anseios de uma nação que se vê capaz de construir seu próprio futuro.
A representação política não pode mais ser refém do financiamento das empresas privadas, pois assim nossa democracia é sabotada e o povo perde sua soberania. A liberdade de expressão não pode mais ser privilégio de algumas empresas de comunicação que se julgam acima das instituições democráticas duramente construídas. A mobilidade urbana não pode mais se submeter ao cálculo de rentabilidade dos oligopólios privados do transporte público. As cidades não podem mais mover-se pelo consumo irracional, que continuamente brutaliza as relações sociais. A juventude da periferia que está sendo exterminada quer mais amor e menos polícia.
Uma larga avenida de sonhos e batalhas foi aberta por nossa geração. Mas apenas começamos. Muitas serão as tentativas para bloqueá-la. Nunca as classes dominantes brasileiras se conformaram com a perda de privilégios. Durante o mês de junho lançaram mão de todas suas armas para influenciar e ditar um rumo conservador às manifestações.
A avenida foi aberta, não obstante, percorrê-la exigirá apreender mais a fundo nosso mundo. Mundo este em que tudo é transformado em mercadoria pelo o sistema capitalista. O Capitalismo é a antípoda da Liberdade. Deixado ao seu próprio movimento este sistema nos transforma em meros mendigos de salários. O individualismo exerce um poder coercitivo sobre cada um de nós. Ou buscamos “nosso lugar no Mercado” ou estaremos condenados a uma vida de privações. As cidades privatizadas são a expressão moderna e caótica do domínio do Capital sobre a vida urbana. É da própria natureza do Capitalismo que nascem as angústias, a solidão e a quebra dos laços de fraternidade.
A precariedade dos serviços públicos e a limitação dos direitos guardam estreita relação com as necessidades do Capital. Quanto menos saúde pública, transporte coletivo, educação de qualidade e menos instrumentos de participação política mais o povo será dependente do mercado para sobreviver e menor será sua capacidade de contestação. Quanto mais direitos conquistados, mais poder o povo terá. Portanto, só é possível levar a diante os sonhos da juventude se tivermos a superação do Capitalismo como objetivo maior.
A caminhada rumo a uma nova sociedade em que o Público tenha prevalência sobre o Privado está indelevelmente gravada na história dos povos com o poderoso nome de Socialismo, parafraseando Frei Beto, “o nome político do amor não é outro se não o Socialismo”, a divisa mais profundamente revolucionária, que abalará os tronos e alicerces dos poderes dos senhores da terra, só pode ser esta única e simples bandeira, o amor (Socialismo). Fortalecer o espaço público, ampliar direitos, impor limites ao domínio privado sobre as cidades, enfim, fazer do mercado um acessório da Sociedade e não o contrário.
A vultuosidade do caminho a se percorrer exige de nós muita disposição, mas somente ela não basta. Estes desafios não se encerraram na geração presente.  Sobre os ombros das bravas gerações que nos antecederam, contribuiremos para que os olhos das gerações futuras vejam ainda mais longe. É, portanto, imperativo uma intervenção duradoura, coletiva e organizada. Somente com fortes instrumentos seremos capazes de unir todas as vozes e canalizar todas as energias transformadoras para um objetivo comum. Sem organização, os acontecimentos, por mais espetaculares que sejam, correm o sério risco de se resumirem neles mesmos. O acontecimento deve ser transformado em trajetória, ganhar profundidade e ampliar a compreensão do povo sobre seu poder. Sem instrumentos coletivos de luta ficamos a mercê do conservadorismo, que se renova e se reapresenta com ares de moderno cada vez que o povo rejeita sua velha roupagem.
Mais amor, menos consumismo. Esta mensagem do grande presidente uruguaio, Pepe Mujica, para a juventude de nosso tempo é um chamado à rebeldia. A UJS caminha de braços dados com este sentimento. O futuro clama desesperadamente por mais amor, sonhos e coragem. Como diz a canção, “livre pra poder sorrir”, é o motivo pelo qual lutamos. Os desafios que se levantam diante de nós não são pequenos, contudo, nada é maior que nossa vontade de amar e mudar as coisas.
União da Juventude Socialista, a 29 anos amando e mudando as coisas.

Fonte: UJS BRASIL

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Auditório do Sindipetro será sede de debate de jornalismo independente.  



A luta pela democratização dos meios de comunicação, uma batalha enfrentada pela esquerda aliada aos movimentos sociais não é de hoje. A imprensa tradicional, aliada e pertencente ao grande capital, defende os interesses político-econômico empresarial, sendo proporcionalmente oposta a luta dos trabalhadores e do povo, que tem o direito de ter uma comunicação popular, democrática e participativa.

A luta operária nunca foi fácil, pois além de brigar pelos direitos trabalhistas, os trabalhadores têm que lutar ainda contra a grande imprensa burguesa, que deturpa sua imagem, omite seus passos e às vezes constrói opinião pública da sociedade contra eles. Sendo assim, pelo direito à informar suas demandas, os trabalhadores não têm outra saída senão apegar-se à resistência da mídia tradicional e construir a comunicação popular alternativa, que lhe dará vez e voz.

A imprensa tradicional, aliada ao grande capital, monopolizada por poucas famílias no Brasil, é poderosa. A imprensa alternativa não tem opção a não ser trabalhar em rede, se ajudando. As redes sociais enfraquecem mais os investimentos na TV e se aproxima da democracia das comunicações.

Com esse olhar, o Sindipetro Ceará/Piauí, apoia a luta pela democratização da comunicação e da mídia no Brasil, pela comunicação popular, alternativa e independente. Por isso, entende que é de grande valia o encontro proposto com os coletivos, veículos e movimentos de comunicação alternativa no Ceará.


Confirme sua presença no evento: Jornalismo independente em debate! 

Fonte: Sindipetro CePi

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"Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular"  

Esse é o tema do Grito dos Excluídos de 2013. A proposta de reunir atos em todo o Brasil, no Dia da Independência ( 7 de setembro) nasceu em 1994 e teve início no ano seguinte com muitas passeatas para denunciar a marginalização de amplos setores da sociedade brasileira e para “abrir canais para a construção do Brasil que queremos, e no contexto atual, dizer o que Não Vale e o que Vale para a construção e participação no destino da nação”, explica texto no site do Grito.

19º Grito dos Excluídos tem como tema a denuncia da violência enfrentada pelos jovens brasileiros, essencialmente os negros, pobres e moradores das periferias. Juventude que Ousa Lutar Constrói o Projeto Popular chama a atenção para os cuidados necessários que a sociedade deve ter para que os jovens tenham paz para viver, participar das decisões importantes do país e possam caminhar em paz com direito de dizer o Brasil que sonham legar às gerações futuras.
O Grito dos Excluídos nasceu para denunciar o modelo político e econômico concentrador de riquezas e levar essa denúncia para as ruas em combate à miséria e ainda propor novos rumos para a construção do Brasil dos nossos sonhos, garantem os organizadores do evento.
O Grito dos Excluídos aglomera todos os movimentos sociais, partidos políticos, juventude, estudantes, igrejas, sindicalistas e os que defendem um pais mais igual e justo para todos e todas.
Em consonância com a voz das ruas, o Grito dos Excluídos decidiu neste ano gritar pelos direitos da juventude brasileira vítima da violência em todos os cantos do país. Estudo recente comprova que em 30 anos, os homicídios de jovens cresceu 326,1%, o que é muito grave num país em que existem mais de 50 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos. A maioria vítima de mortes violentas e pro aramas de fogo. Muitos jovens são chacinados pro grupos de extermínio com a participação de policiais militares.
Por isso, a UJS defende a desmilitarização da polícia como medida saneadora para constituir-se uma polícia civil sob controle da sociedade, preparada para defender os cidadãos e cidadãs sem exclusão.
Os movimentos sociais vão gritar em conjunto também contra a espoliação da juventude que encontra imensa dificuldade em encontrar emprego e quando conseguem recebem salários aviltantes e, por isso, nas periferias tornam-se presas fáceis do tráfico de drogas e da gritante violência policial. Também gritarão contra o projeto de lei que visa reduzir a maioridade penal para 16 anos e locupletar as cadeias com gente cada vez mais jovem.
Exatamente por essas questões é que a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas lançou recentemente o programa Sou + Educação: Chega de Giz, Lousa e Grade. Eu Quero Esporte, Tecnologia e Arte!, jogando luz no debate sobre os anseios da juventude em construir um país novo calcado numa educação de qualidade, compromissada com a disseminação do conhecimento e na criação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres para a efetiva construção de um novo Brasil, onde os jovens possam viver em paz.
Por Marcos Aurélio Ruy, da redação
Fonte: UJS

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Toda solidariedade aos médicos cubanos! Somos gratos com as suas presenças.  

 


Nota de Desagravo aos médicos cubanos

Na última segunda-feira, 26 de agosto de 2013, na Escola de Saúde Pública do Ceará, assistimos, lamentavelmente, a uma demonstração de intolerância e xenofobia do Sindicato dos Médicos do Ceará e um grupo de 40 jovens médicos para com os médicos cubanos e outros estrangeiros, que vieram ao Brasil por espírito solidário e respondendo a um chamamento do governo brasileiro. Gritavam, a plenos pulmões, nas portas da ESP, num verdadeiro “corredor polonês”, grosserias injustas e xenofóbicas: “escravos, escravos”, “incompetentes, incompetentes”, “voltem pra senzala” e outros impropérios.

Senhor presidente, para onde você caminha e leva os jovens médicos? E agora, José? José, para onde? Para a agressão física? “Escravos”, José? Um povo valoroso que resiste a um boicote econômico há 54 anos da maior potência econômica do mundo, os Estados Unidos, e não se entrega, e não se curva? Um povo que jamais agrediu outros povos e, sim, oferece sempre a sua solidariedade e os seus médicos em situações de catástrofe, como no Haiti e em 69 países que pedem sua ajuda, sempre intermediada pela OMS? Cuba não tem riqueza, José. A sua riqueza é seu povo, são seus médicos, a sua solidariedade. Incompetentes, José? Os indicadores de saúde de Cuba se pareiam com os dos países mais desenvolvidos, a mortalidade infantil é menor que nos Estados Unidos e há 30 anos desenvolvem um Programa Saúde da Família que é exemplo para o mundo inteiro.

Fazemos um apelo a todas as entidades médicas para que respeitem os médicos cubanos e outros estrangeiros, que os acolham como merecem. Pratiquem a solidariedade latino-americana, como nos ensina José Martí, líder da unidade ibero-americana: “Cultivo uma rosa branca, em julho como em janeiro, para o amigo verdadeiro que estende sua mão franca. E para o mau que me arranca o coração com que vivo, cardo ou urtiga não cultivo: cultivo uma rosa branca”.

Sejam bem-vindos médicos cubanos e todos os estrangeiros que aqui vieram prestar sua solidariedade e cuidar do nosso povo.

- João Marques, presidente do Conselho Estadual de Saúde (Cesau)
- Raimundo José Arruda Bastos, Secretário da Saúde do Estado do Ceará
- Wilames Freire Bezerra, presidente do Cosems
- Odorico Monteiro, Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde.
- Messias Pontes, Presidente da Associação da Anistia 64/ 68
- Manoel Fonseca, Coordenador de Promoção e Proteção a Saúde da Sesa.
- Ivana Barreto, Superintendente da Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará
- Alexandre Mourão, Coletivo Aparecidos Políticos.
- Sílvio Mota, presidente do Comitê Ceará Memória Verdade e Justiça (MVJ)
- Inocêncio Uchoa, Presidente da Associação de Juízes para a Democracia (AJD).
- Antônio Ibiapina da Silva, Presidente da Associação da Amizade Brasil – Cuba Casa José Marti
- Eunice Bezerra, vice-presidente da Associação da Amizade Brasil - Cuba Casa José Marti
- Prefeito do Município de Sobral, Clodovel Arruda
- Prefeito do Município de Canindé, Francisco Celso Crisóstomo Secundino.
- Deodato Ramalho, líder do PT na Câmara de Vereadores de Fortaleza.
- Mário Albuquerque, Presidente da Comissão de Anistia Vanda Sideau.
- União da Juventude Socialista no Ceará, Rudiney de Souza
- Antônio Carlos, Deputado estadual (PT)
- Odilo Almeida Filho, arquiteto e urbanista
- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
- Cláudia Viana de Almeida MOVELOS, Movimento pela livre Orientação Sexual
- Rodrigues Lima, Presidente do Conselho Estadual da Juventude no Ceará
- UNE - União Nacional dos Estudantes, Eduardo Brasileiro - Diretor no Ceará
- UBES - União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Edvar Neto, Diretor no Ceará
- ACES - Associação Cearense dos Estudantes Secundarista, Brena Carvalho
- Paulo César Cariri, Membro do Conselho Estadual da Juventude
- Marcus Sá, Jornalista
- Evandro Soares, Jornalista e Radialista
- Ana Lúcia Oliveira
- Ana Angélica Aquino, engenheira civil
- Alex Mont Alverne, ex secretário da saúde de Fortaleza
- Zizia Oliveira
- Eudes Xavier, deputado Federal (PT)
- Ronivaldo Maia, vereador de Fortaleza (PT)
- Lúcia Arruda, servidora pública
- Evaldo Lima, vereador de Fortaleza (PCdoB)
- Marcos Aurélio, vereador de Fortaleza (PSC)
- Sindicato dos Comerciários de Fortaleza
- José Maria Ferreira, sindicalista
- Socorro Martins, secretária da Saúde
- Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará.
- José Joaquim Neto, Presidente do Movimento Popular da Saúde (MOPS)
- Antônio Alves Ferreira, Presidente do Morhan Estadual.
- Luciano Simplício de Farias, CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.

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UJS faz ato de recepção aos médicos cubanos em Brasília, Fortaleza e Salvador  

Médicos Cubanos. Sejam bem vindos, o Brasil precisa de voês
De acordo com o ministério da saúde 400 médicos cubanos chegam este fim de semana para participar do programa + Médicos. O programa tem como objetivo ampliar o número de médicos no sistema público de saúde.
Neste sábado (24) às 18h00 chegam 206 médicos em Brasília no aeroporto Juscelino Kubitschek, mas antes fazem uma parada no aeroporto de Fortaleza às 11h00. No domingo (25) chegam mais 194 médicos em Salvador, no aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães.
A União da Juventude Socialista defende a saúde pública e gratuita de qualidade, por isso desde o início defendemos o programa + médicos do governo federal.
No  Brasil cerca de 700 municípios não tem sequer um único médico disponível para a populção. A saúde cubana é uma das mais avançadas do mundo, com um sistema baseado na prevenção de doenças, Cuba ostenta índices de causar inveja a qualquer país, a média de vida na ilha é de 78,8 anos, o que é considerada uma média alta, a mortalidade infantil é de 5 para cada 1.000 nascimentos.
A gritaria da grande imprensa e de setores corporativistas não passa de irresponsabilidade com a vida do povo que morre na fila dos hospitais. Os médicos cubanos são altamente qualificados e serão de grande valia para o país.
A UJS apóia a vinda de médicos de todas as nacionalidades que ajudem a tirar o país desta situação vergonhosa na saúde pública. Médicos cubanos e de todas as nacionalidades sejam muito bem vindos, o Brasil precisa de vocês.
Participe das manifestações de boas vindas aos médicos cubanos:
DF
24/08 – Ato no aeroporto de Juscelino Kubitschek às 18h00
Contato – Tiago Cardoso (61) 8243-3823
CE
25/08 – Aeroporto Pinto Martins às 12h00
Contato – Rudiney (85) 8701-7433
BA
25/08 – Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães às 18h50
Contato –  Wladmir Meira (71) 92746580 / Luciano (71) 92011622
Fonte: UJS

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Noite Cubana na UJS - Homenagem a Fidel Castro!  

Noite Cubana na UJS - Homenagem a Fidel Castro!

Na próxima sexta-feira (23) a partir das 18 horas haverá exibição de curta metragem, um breve debate e festa latina na sede da União da Juventude Socialista.

Participe e confirme sua presença!
https://www.facebook.com/events/258303174294392/



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Resolução da reunião da Comissão Diretora Nacional da UJS  


A Comissão Diretora da UJS reunida na cidade de São Paulo, para reafirmar o espírito e as resoluções aprovadas na última Plenária Nacional, que mais uma vez coloca a UJS em movimento em prol da luta anti-imperialista, e apresentar à juventude que foi às ruas em junho, que o Socialismo é a alternativa para construir o mundo novo.
Precisamos construir no bojo da mobilização do Congresso da UBES e do início das comemorações do aniversário de 30 anos da UJS as campanhas que dêem conseqüência às bandeiras que aprofundem a luta pelas reformas estruturais no Brasil.
Nesse sentido, convocamos o 1º dia nacional de panfletagem e de Filiação a UJS na próxima quinta-feira (29/08) e no domingo (01/09) e para os dias 19/09 (Quinta) e 22/09 (Domingo) o 2º dia nacional de panfletagem da UJS. A realização nas comemorações do Aniversário da UJS, atos de batismo dos Logradouros e atos Pela Desmilitarização da PM.
Ganha relevo também a realização do I Encontro de Mulheres da UJS no mês de dezembro, que organizará nos próximos meses as jovens mulheres em todo o país na luta emancipacionista.
Devemos nos incorporar com muita força à jornada das juventudes e das entidades estudantis no próximo dia 28 de agosto e 7 de setembro. Assim como se incorporar às campanhas pela reforma política e democratização da mídia através da coleta de assinaturas para o projeto “Eleições Limpas” e “Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática”.
As direções da UJS devem ter, junto a essa agenda, seu centro na mobilização do Congresso da UBES. Nossa luta pela Nova Escola e Passe Livre deve incendiar escolas no Brasil inteiro e ser encarado com espaço privilegiado de diálogo com a juventude brasileira.
Comissão Diretora da UJS-Nacional
Fonte: UJS

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Nota de repúdio à ação violenta da Guarda Municipal contra militantes dos movimentos sociais e jovens no Parque do Cocó  


A União da Juventude Socialista de Fortaleza vem a público manifestar seu mais profundo repúdio à ação violenta e criminosa da Guarda Municipal de Fortaleza contra militantes dos movimentos sociais e em especial aos jovens que, há dias, ocupam o Parque do Cocó em protesto à construção de viadutos naquela região. Tendo como referência os princípios democráticos que regem nossa sociedade, consideramos legítima toda forma de protesto pacífico, sendo inaceitável qualquer tipo de violência para resolver esses impasses.

Nossas divergências com a pauta defendida, por aquele movimento, não é motivo para deixarmos de lado o compromisso com a liberdade de manifestação e o combate à criminalização dos movimentos sociais. Sugerimos a promoção de um debate amplo e democrático sobre a construção do viaduto, seja no parlamento, através de audiências públicas, ou por um plebiscito popular.

Nesse sentido, exigimos do chefe do poder municipal, o prefeito Roberto Cláudio, uma retratação oficial, e pedimos aos envolvidos uma postura mais democrática e mediadora nas negociações.  

Vimos também reafirmar a nossa luta cotidiana em defesa do meio ambiente, como os projetos de drenagem das bacias dos rios Maranguapinho, Cocó e Ceará, uma reivindicação antiga da população que vive as margens desses rios, como também a preservação e revitalização de parques - Raquel de Queiroz, Cocó, Rio Branco, etc. Além de sempre nos colocarmos contra as especulações imobiliárias, que, por exemplo, deram fim as Zonas Especiais de Interesses Sociais (ZEIS) e que construiu a torre empresarial do Iguatemi.

Para nós, são claros os problemas que a população, principalmente o jovem, sofre diariamente com a dificuldade de locomoção, lotação dos transportes públicos e o alto valor da tarifa. Por isso, colocamos a necessidade de um debate aprofundado sobre a cidade, que fale de transporte público, construção de viaduto, ciclovias, que pense mobilidade urbana e meio ambiente juntos.

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UJS atuou ativamente na elaboração do Estatuto Nacional da Juventude  


UJS sempre na luta pelos nossos direitos
Ontem (5), “ao sancionar o Estatuto da Juventude, demos mais um passo para construir uma história baseada em direitos”, disse a Presidenta Dilma, reafirmando o compromisso de garantir que os recursos do pré-sal sejam destinados à educação. E disse ainda que “quando a gente reconhece conquistas não significa que devemos nos acomodar. É importante sempre querer mais.”
Para a presidenta da UNE, Vic Barros “estamos vivendo um dia histórico para a juventude brasileira, que contribui para o aprofundamento da democracia porque integra a juventude na construção desse país que queremos. Ela cobrou mais verbas para a educação com destinação dos royalties do petróleo, do Fundo Social do pré-sal e de 10%  do Produto Interno Bruto. ica, novas fontes de financiamento como os recursos do pré-sal, “para que possamos sanar dívidas profundas que ainda restam na educação”, acentuou Vic. Já o ator Érico Brás entregou a carta assinada por mais de 80 entidades que representam a juventude negra das periferias. E, em breves palavras, disse que o estatuto vai garantir espaço para que a juventude possa escrever novas páginas na história do Brasil.
O presidente do Conselho Nacional da juventude (Conjuve), Alessandro Melchior, disse que a sociedade brasileira avançou muito, mas continua desigual. E, usando a figura do “Velho do Restelo”, denunciou as perseguições ao Estatuto da Juventude assim como até hoje sofre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Melchior citou como exemplos as propostas de redução da maioria penal e a internação compulsória de dependentes de drogas.
A deputada Manuela D´Ávila (PCdoB-RS) foi a relatora da Câmara dos Deputados do Estatuto, sendo que ela integrou a direção nacional da UJS até junho de 2010 e hoje está entre as mais bem avaliadas parlamentares brasileiras, além de ser um alicerce no acompanhamento das questões pertinentes à juventude no Congresso Nacional. Como relatora do Estatuto da Juventude, ela elaborou um relatório final avançado, que hoje foi sancionado pela presidenta Dilma.
Também participamos ativamente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), até mesmo quando Danilo Moreira, ex-dirigente nacional da UJS presidiu o Conjuve entre 2010 e 2011, sempre levando as bandeiras da UJS na intenção de avançar na luta pela ampliação dos direitos dos jovens. Mais que tudo, porém, foi a efetiva participação de nossa militância nas conferências sobre os temas relevantes à juventude, em audiências públicas sobre os direitos dos jovens e para a elaboração do texto do projeto que agora se transforma em lei. E também na forte pressão que fizemos no Congresso Nacional para aprovação do nosso Estatuto.
A UJS sempre esteve presenta nas redes e nas ruas em favor dos interesses da juventude brasileira. A sanção do Estatuto
Dilma sanciona Estatuto da Juventude pelo qual lutamos
com dois vetos sem alteração do principal do Estatuto representa avanço significativo e abre novos horizontes para os 51 milhões de jovens entre 15 e 29 anos participar mais ativamente das decisões políticas deste país e construir  Brasil que sempre sonhamos. Além de aprofundar discussões para combater a violência que acomete em grande parte a nossa juventude.
“Os netos dos que deram a vida na luta contra a ditadura militar e os filhos dos que conquistaram as eleições diretas para presidente e, depois conseguiram o primeiro impeachment republicano no país, levando para as ruas o Fora Collor, a juventude que agora conquistou a redução de tarifas do transporte público foi às ruas e às redes afirmar que quer mais. Quer melhores cidades, com direito a mobilidade urbana, a espaços culturais e desportivos, a trabalho e educação de qualidade e querem direito a vida – negado a mais de 20 mil jovens negros que morrem anualmente por causas violentas nas cidades brasileiras”, realça André Tokarski, presidente da UJS.
A juventude brasileira saiu às ruas, mostrou a sua cara e agora quer mais.
Fonte: UJS

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Todos têm direitos?  



Há anos que nós dos movimentos sociais não precisamos de “colinha” ao fazermos nossas intervenções, o que o povo precisa está a nossa frente em todo lugar, queremos mais saúde, educação de qualidade, saneamento básico e outras inúmeras pautas regionais e nacionais.
Observando ao pé da letra, queremos fazer valer a nossa constituição, que durante toda história é desrespeitada pelo atual sistema político que vivemos.
Todos nós somos iguais perante a lei, mesmo assim é preciso aprovar PLs que garantem a liberdade religiosa, criminalizem a homofobia, aprovem o casamento igualitário. É preciso que tenha a lei Maria da Penha para assegurar a integridade das nossas mulheres, que haja pressão para que tenhamos equidade salarial entre homens e mulheres que desempenham a mesma função, mas do que nunca é necessário que os movimentos sociais  estejam em alerta para que tudo isso não seja também desrespeitado.
“Todos temos direito a educação”, mas ainda hoje nos sertões vemos crianças trabalhando na roça com as mãos já calejadas enquanto seus poucos colegas andam quilômetros para ter aula debaixo de uma árvore com umx professorx voluntário que nem graduadx é. Foi preciso ir as ruas por mais investimentos, eleger um operário à presidência da republica para que mais de 90% das nossas crianças estejam nas escolas.
Para dobrar o numero de vagas nas universidades enfrentamos os barões da educação, que hoje já não vendem tão bem sua “chave mágica” que passa no vestibular, porque o ENEM aos poucos paga a impagável divida histórica que temos com os filhos dos trabalhadores, que desde que Brasil é Brasil são excluídos do sistema educacional.
Hoje cantamos alto e com lágrimas nos olhos que o “filho do pedreiro vai poder virar doutro” e os sorrisos das mães, pais e estudantes, que tem uma nova perspectiva de vida, fazem valer a pena cada texto lido, cada passeata, todas as salas de aula passadas durante as várias mobilizações, as vezes que viajamos sem dinheiro, enfrentamos as idéias e as maquinas da elite conservadora, tudo vale a pena quando a vitória vem para o povo.
Todo tem direito de ir e vir? E diariamente por todo país vemos as lutas que são travadas contra o aumento da tarifa do transporte, estudantes e trabalhadores apanham e são presos, tudo isso pra manter o lucro dos grandes empresários que tomam conta do transporte público. Não é uma contradição?
Mas afinal, o que tudo isso quer dizer?
Prendemos is agressores, educamos o filho do trabalhador e casamos quem tem amor, não estaria tudo perfeito?
Não! Ainda temos muito a avançar e um inimigo a ser enfrentado, aquele que diz que a mulher tem que ser submissa ao homem e perpetua todos os valores machistas e homofobicos, que o gay é a piada (a diversão da madame), diz também que o negro (favelado) é o encanador e a negra a domestica e é para ser feliz. Você sabe quem é esse inimigo?
Não?! São aqueles que marginalizam os que vão as ruas por melhorias para o país, que esquecem a voz das comunidades, distorcem a realidade e violam as mentes das nossas crianças impondo padrões de beleza photoshopados.
São para esses que agora vamos as ruas, as escolas, a base com uma “colinha” de 12 páginas que se chama Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Comunicação Social e Eletrônica e pretende regulamentar o capitulo 5 da nossa constituição, acabar com os monopólios da comunicação, abrir concessões para as TVs e rádios comunitárias e não permitirá que seja exibido qualquer conteúdo de cunho machista, racista ou homofobico.
É através dessa “colinha” que vamos botar no ar toda a diversidade do povo brasileiro, que lutou e luta por um Brasil dos nossos sonhos.





 Por Brenna Carvalho

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Abaixo-assinado pelo Estatuto da Juventude: #SancionaDilma  

Após ser debatido e discutido ao longo anos, o Estatuto da Juventude, que foi recentemente aprovado na Câmara – tem um novo desafio para ser posto em prática: Ser sancionado pela presidente Dilma.
Para isso, os Conselhos e entidades de juventude lançaram um moção de apoio para a sanção do Estatuto da Juventude. 
A UJS, que esteve à frente da defesa do Estatuto, também participa desta moção. A entidade ocupou as ruas, cobrando por mais direitos, mais inclusão, e participação dos jovens na sociedade, seja com mais acesso à universidade, ao esporte, à cultura; ou com políticas públicas que culminem em mais oportunidades de trabalho digno e decente; ou contra a violência acometida a eles, entre outros direitos.
Por entender a importância que este Estatuto apresenta, a UJS convida a todos a se solidarizarem com a moção, para que assim, a presidente Dilma o sancione imediatamente, e que as diretrizes que o compõem sejam logo postas em prática, garantindo assim, mais direitos aos nossos jovens.
Leia abaixo, a carta da moção, que será entregue à Dilma
Abaixo-assinado Moção de apoio à sanção do Estatuto da Juventude
As entidades abaixo assinadas, representantes de organizações juvenis e conselhos municipais, estaduais e nacional de juventude, vem a público solicitar da presidenta da república, Dilma Rousseff a sanção do Estatuto da Juventude, exaustivamente debatido e aprovado em todas as instâncias do Congresso Nacional. 
A juventude brasileira sai às ruas buscando maior participação política e ampliação de direitos. A sanção do Estatuto da Juventude representa um marco nas políticas públicas de juventude e uma sinalização do Estado de que há espaço para esta imensa e criativa parcela da população na consecução de um projeto de nação que combata a miséria e torne o Brasil um país para todos os brasileiros. O Estatuto da Juventude reúne um conjunto de direitos que constituíram bandeiras defendidas pela juventude brasileira há décadas, expressando uma ampliação de direitos, que caminha no sentido da consolidação de um novo país, mais democrático.
O Estatuto consolida a superação dos anos de chumbo da ditadura militar e amplia a participação política ao assegurar aos jovens que ocuparam as ruas em todo o país o direito à livre organização e a participação na formulação e avaliação das políticas públicas de juventude; assegurando a criação de conselhos estaduais e municipais de juventude e apontando para a criação de um sistema nacional de juventude que atribui responsabilidades aos municípios, estados e União. 
À juventude que não se basta em consumir cultura enlatada, o Estatuto garante o direito à “livre criação, o acesso aos bens e serviços culturais e a participação nas decisões de política cultural” e ainda o direito à meia-entrada estudantil em atividades culturais, desportivas e de lazer. Aos jovens que se levantaram contra os grandes meios de comunicação, que manipulam e restringem o direito de livre expressão, o Estatuto se embasa na Constituição Federal para reafirmar o ”direito à comunicação e à livre expressão, à produção de conteúdo, individual e colaborativo, e ao acesso às tecnologias de informação e comunicação”, definindo a veiculação destes conteúdos em emissoras de rádio e TV, dado que são concessões públicas.
Em consonância com as vozes da juventude que ocupou as ruas com a pauta da mobilidade, e com o intuito de possibilitar que os jovens conheçam melhor o Brasil, o Estatuto assegura o direito a passagens gratuitas em transportes coletivos interestaduais. Aos jovens, que são os maiores atingidos pela precarização do trabalho e pelo desemprego, o Estatuto garante “direito à profissionalização, ao trabalho e à renda, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, adequadamente remunerado e com proteção social”, compatibilizando trabalho e estudo.
À juventude é garantido ainda o direito ao ensino de qualidade básico, superior, profissional e/ou tecnológico, independente de sua condição econômica, social e psicomotora. O Estado deve garantir aos educadores formação adequada para combater todos os tipos de preconceito, seja religioso, de gênero, racial ou de orientação sexual. 
Netos dos que lutaram contra a ditadura militar e filhos dos que conquistaram as diretas e o Fora Collor, a juventude que conquistou redução de passagens foi às ruas e às redes afirmar que quer mais. Quer melhores cidades, com direito a mobilidade urbana, a espaços culturais e desportivos, a trabalho e educação de qualidade e querem direito a vida – negado a 20 mil jovens negros que morrem anualmente por causas externas nas cidades brasileiras.
A sanção do texto aprovado no Congresso expressa uma política de Estado que atende aos anseios dos movimentos juvenis organizados e responde à mobilização dos milhões de jovens que ocuparam as ruas e as redes sociais em centenas de cidades, por um novo Brasil.
Assine a moção, no link abaixo.
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=P2013N42921

Fonte: UJS

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