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"Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular"  

Esse é o tema do Grito dos Excluídos de 2013. A proposta de reunir atos em todo o Brasil, no Dia da Independência ( 7 de setembro) nasceu em 1994 e teve início no ano seguinte com muitas passeatas para denunciar a marginalização de amplos setores da sociedade brasileira e para “abrir canais para a construção do Brasil que queremos, e no contexto atual, dizer o que Não Vale e o que Vale para a construção e participação no destino da nação”, explica texto no site do Grito.

19º Grito dos Excluídos tem como tema a denuncia da violência enfrentada pelos jovens brasileiros, essencialmente os negros, pobres e moradores das periferias. Juventude que Ousa Lutar Constrói o Projeto Popular chama a atenção para os cuidados necessários que a sociedade deve ter para que os jovens tenham paz para viver, participar das decisões importantes do país e possam caminhar em paz com direito de dizer o Brasil que sonham legar às gerações futuras.
O Grito dos Excluídos nasceu para denunciar o modelo político e econômico concentrador de riquezas e levar essa denúncia para as ruas em combate à miséria e ainda propor novos rumos para a construção do Brasil dos nossos sonhos, garantem os organizadores do evento.
O Grito dos Excluídos aglomera todos os movimentos sociais, partidos políticos, juventude, estudantes, igrejas, sindicalistas e os que defendem um pais mais igual e justo para todos e todas.
Em consonância com a voz das ruas, o Grito dos Excluídos decidiu neste ano gritar pelos direitos da juventude brasileira vítima da violência em todos os cantos do país. Estudo recente comprova que em 30 anos, os homicídios de jovens cresceu 326,1%, o que é muito grave num país em que existem mais de 50 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos. A maioria vítima de mortes violentas e pro aramas de fogo. Muitos jovens são chacinados pro grupos de extermínio com a participação de policiais militares.
Por isso, a UJS defende a desmilitarização da polícia como medida saneadora para constituir-se uma polícia civil sob controle da sociedade, preparada para defender os cidadãos e cidadãs sem exclusão.
Os movimentos sociais vão gritar em conjunto também contra a espoliação da juventude que encontra imensa dificuldade em encontrar emprego e quando conseguem recebem salários aviltantes e, por isso, nas periferias tornam-se presas fáceis do tráfico de drogas e da gritante violência policial. Também gritarão contra o projeto de lei que visa reduzir a maioridade penal para 16 anos e locupletar as cadeias com gente cada vez mais jovem.
Exatamente por essas questões é que a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas lançou recentemente o programa Sou + Educação: Chega de Giz, Lousa e Grade. Eu Quero Esporte, Tecnologia e Arte!, jogando luz no debate sobre os anseios da juventude em construir um país novo calcado numa educação de qualidade, compromissada com a disseminação do conhecimento e na criação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres para a efetiva construção de um novo Brasil, onde os jovens possam viver em paz.
Por Marcos Aurélio Ruy, da redação
Fonte: UJS

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