Blog UJS Ceará

O blog de política da juventude cearense!

Tuitaço: #MexeuComLulaMexeuComigo  


lula ujs
Desde o julgamento da ação penal 470, em que a mídia/tucanato, tentou a todo custo impor uma derrota as forças de esquerda, iniciou-se uma nova ofensiva contra o ex-presidente Lula e seu legado de transformações sociais profundas.
 A ação coordenada pela direita, mídia e capital financeiro ficaram nítidas nos últimos dias, primeiro, depois de sucessivos cortes na taxa de juros, o The economist pede a cabeça do ministro da fazenda, pressionando desta maneira a presidenta Dilma a mudar o ruma da política econômica. Não nos enganamos quanto a esta opinião, não passa de uma encomenda, de dentro para fora, não à toa o presidente Lula criticou os banqueiros em seminário sobre desenvolvimento na França, “são eles (banqueiros) que pagam as propagandas que saem lá”, referindo-se aos grandes meio de comunicação.
Se de um lado é preciso provar que a política econômica do governo Lula/Dilma é um fracasso, é preciso também desgastar a imagem do ex-presidente Lula, pois, sua alta popularidade, respeito e admiração que tem o povo brasileiro por sua trajetória de vida, constituem uma barreira intransponível para o retorno das forças reacionárias a presidência da república.
O depoimento de Marcos Valério, estranhamente vazado da Procuradoria Geral, é consequência do desespero do empresário pela condenação que sofreu no STF. Desesperada também está a direita golpista, que mesmo com todas o espetáculo armado pela grande imprensa na ação penal 470, amargou fracassos nas eleições municipais, sendo derrotada no seu ninho e maior cidade do Brasil, a cidade de São Paulo.
É por isso que se apegam a acusações sem nenhuma credibilidade, que tenta manchar a imagem do ex-operário, que não tendo ensino superior construiu 14 universidades públicas, colocou mais de 1 milhão de jovens no ensino superior através do Prouni, construiu 224 escolas técnicas, retirou cerca de 30 milhões de pessoas da miséria, e continua atuando politicamente para que o projeto democrático e popular eleito em 2002 avance.
A União da Juventude Socialista nunca se furtou às grandes batalhas, foi assim em 2005 quando convocamos, pela segunda vez na história, o movimento dos caras pintadas e dissemos “Fica Lula.
As mesmas forças com os mesmos objetivos de 2005 se assanham novamente. Estamos atentos e mobilizados, nas redes e nas ruas, para defender as conquistas do povo brasileiro! Junte-se a nós e participe do tuitaço #MexeuComLulaMexeuComigo.
Serviço:
Tuitaço:  #MexeuComLulaMexeuComigo
Quando: 14/12
Horário: 12h00 (horário de Brasília) 
Redação
Fonte: UJSBrasil 

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CARTA ABERTA DO PRESIDENTE DA UNE CONVOCA #FAZOGOLDILMA  

 
Iliescu convida o movimento estudantil a vestir a camisa e ajudar a presidenta Dilma Rousseff a marcar o maior gol da história do Brasil

Em meio a uma semana decisiva para os rumos da educação brasileira, o presidente da UNE, Daniel Iliescu, publicou em sua página oficial do Facebook uma carta aberta que será entregue a presidenta Dilma Rousseff hoje (27), como apelo à importante tarefa de sancionar o PL 2.565/11, que trata da destinação dos royalties do petróleo no país.
Para os estudantes, os royalties são uma fonte de recurso imprescindível para que o Brasil alcance a meta de investimento em educação prevista pelo Plano Nacional de Educação (PNE). O plano definirá as políticas públicas para o setor pelos próximos dez anos e a principal luta do movimento estudantil é que seja destinado 10% do PIB para o projeto.
Para dar esse passo inédito e transformador rumo ao desenvolvimento no Brasil, fruto de uma longa mobilização dos estudantes brasileiros e da união de forças entre movimento estudantil e educacional, os estudantes pedem para que a presidenta regulamente o projeto, que será votado no próximo dia 30 de novembro, e destine 100% dos royalties para a educação.
Para tonificar a mobilização, Iliescu também gravou um vídeo pedindo para que todos os estudantes vistam a camisa e ajudem a presidenta Dilma Rousseff a fazer o maior gol da história do Brasil. Usando a hashtag #fazogoldilma, Iliescu convida o movimento estudantil a participar de tuitaços, compartilhamentos pelo Facebook e envio de e-mails para a caixa da presidenta.

CARTA ABERTA DOS ESTUDANTES BRASILEIROS À PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF

Excelentíssima senhora presidenta da República Dilma Rousseff,

A União Nacional dos Estudantes e a juventude brasileira trazem esta mensagem por acreditarem partilhar a esperança de transformação do Brasil pela via da educação.
Reconhecemos a sua dedicação a esse tema no debate sobre a distribuição dos royalties do petróleo no país. Vemos com otimismo que a presidenta tenha declarado publicamente, por mais de uma vez, defender a destinação da totalidade desses recursos e metade do fundo social do Pré-sal, exclusivamente, para a área da educação brasileira.
Essa é a maior das reivindicações do movimento estudantil organizado do país neste momento em que lutamos para alcançar os investimentos de 10% do PIB para a educação. Para além do legítimo e importante debate entre estados e municípios a respeito da divisão dos royalties do petróleo, os estudantes têm a clara certeza de que, mais urgente ainda, é definir como esses recursos serão gastos.
Destinar 100% dos royalties para a educação é agir em função do real desenvolvimento da população brasileira, da sua possibilidade de emancipação pela via do conhecimento, do caminho em direção a um futuro mais justo e positivo. Investir prioritariamente em educação é a chave para corrigir injustiças históricas, atacando as desigualdades e violências sociais, permitindo o exercício da cidadania plena, a nutrição do espírito crítico e do processo democrático no Brasil por parte de todas e todos, independente de suas condições objetivas.
A partir da aprovação do projeto de lei 2565/11 pelo Congresso Nacional, surge a necessidade de que os órgãos do poder público, incluindo a presidência, regulamentem o destino dos royalties do petróleo que lhes cabem, definindo onde serão investidos. Portanto, a UNE vem, de forma respeitosa, porém incisiva, manifestar a sua extrema confiança de que a presidência da República garantirá 100% dos royalties da União exclusivamente para a educação brasileira. Os estudantes também anseiam, com otimismo, pelo gesto da presidenta que irá dedicar 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-sal para a educação.
A UNE compreende que tais ações, neste momento histórico, serão como a resposta a uma grande chance, como um gol imperdível em um momento decisivo do jogo que sela o futuro deste país e de suas muitas gerações vindouras. Os estudantes confiam, presidenta Dilma, em vossa coerência e lucidez para tal.
Não podemos, presidenta, hesitar. Em outros momentos da história, o Pau-Brasil, o ouro e as pedras das Minas, a cana ou o café, tudo o que desta terra emanava, não tornaram-se riquezas para aqueles que as produziam e que verdadeiramente delas precisavam – e ainda precisam.
Hoje, podemos aplicar os proventos de nossos recursos naturais a favor das pessoas.
Senhora presidenta, os estudantes a observam tendo à frente a bola e o gol.
E estão ao seu lado.
Faz o gol Dilma!

Daniel Iliescu
Presidente da União Nacional dos Estudantes
27 de novembro de 2012

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#FazogolDilma! manifesto secundarista defende #royaltiespraeducação  

Na sexta-feira, dia 30 de novembro, a presidenta poderá dar um importante passo regulamentando o PL 2.565/11, que trata da destinação dos royalties do petróleo. Dessa forma, o Brasil está diante de uma preciosa oportunidade: construir um novo futuro para a educação.
OS ROYALTIES? São o dinheiro que as empresas exploradoras de petróleo pagam por suas atividades, uma forma de reparação dos danos causados pelo impacto social e ambiental.
PARA NÓS, ESTUDANTES: É também uma fonte de recurso segura para que o Brasil alcance a meta de investimento em educação prevista pelo Plano Nacional de Educação (PNE), de 10% do PIB.
MOMENTO DECISIVO: O texto do PL 2.565/11 não especifica o destino do investimento da riqueza dos royalties. Por essa razão, reconhecendo e valorizando a convicção demonstrada pelo ministro Mercadante e pela presidenta Dilma para o investimento desses recursos na educação, a UBES, junta à UNE, faz um apelo público para que a presidenta regulamente o projeto de lei nesse sentido.
Em defesa da educação em momento decisivo para destinação e função de uma das principais riquezas nacionais, o movimento estudantil se organiza em defesa dos brasileiros que hoje estão à margem de serem inseridos nas práticas sociais e de cidadania, os reais e principais dependentes de maiores investimentos na educação do país que ocupa a posição de 7ª economia mundial, Brasil!
Precisamos lembrar do povo brasileiro:
- os 13 milhões de analfabetos de nossa nação;
- os 3,7 milhões de crianças e adolescentes que estão fora da escola;
- os mais de 5 milhões de estudantes com idade superior à recomendada nos anos finais do Ensino Fundamental;
- os 25,5 milhões matriculados no Ensino Fundamental nas redes estaduais e municipais de educação em escolas que precisam de novas estruturas, mais professores, melhor organização, material didático com educação direcionada;
- o alto índice de evasão escolar no Ensino Médio que chega a 10,3%, estudantes que dificilmente terão outra oportunidade;
- os quase 7,5 milhões de estudantes do Ensino Médio matriculados nas redes urbanas e rurais que pedem uma Nova Escola;
- professores insatisfeitos, mal remunerados e sem incentivo nas salas de aula.
Como atender ao chamado de cada um desses brasileiros? Sabemos que a educação é uma das políticas públicas mais efetivas, por isso, desde que foi anunciada a descoberta da camada pré-sal e seu potencial, as entidades estudantis defendem que essa riqueza permaneça nas mãos dos brasileiros, reparando um erro histórico que o país cometeu em determinados ciclos de riqueza.
Todos os anos com Jornadas de Lutas, milhares de jovens vão às ruas e a bandeira de defesa é levantada. A aplicação dos 10% do PIB para área com meta a ser atingida no Plano Nacional de Educação já foi declarada pela própria presidenta Dilma Rousseff, utilizando como alternativa de captação a riqueza extraída do petróleo.
A mesma juventude que puxou o grito “O Petróleo é nosso” em uma grande mobilização das massas pela defesa deste bem nacional, impulsionando a criação da Petrobras em 1953, reconhece hoje os royalties petrolíferos como oportunidade única que marcará diretamente a qualidade de vida das gerações futuras.
Em contribuição direta à erradicação da pobreza, o desenvolvimento tecnológico, a construção da Nova Escola e o protagonizando dos estudantes, a UBES, ao lado dos secundaristas de cada estado do país – rumo à uma conquista sem precedentes, reafirma sua defesa pela aplicação direta na educação por meio dos royalties do petróleo.

O petróleo que move o mundo tem que mover também a educação.

Ajude a promover essa campanha. Divulgue as hashtag’s nas suas redes sociais!

#FAZOGOLDILMA
 
#ROYALTIESPRAEDUCAÇÃO

Fonte: UBES

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QUERENDO PARTICIPAR DO 2° ENG, MAS SUA ESCOLA AINDA NÃO TEM GRÊMIO? SAIBA COMO FUNDAR E LEVAR A GALERA PARA O ENCONTRO  


De norte a sul do país, a juventude secundarista começa a se organizar mobilizando suas escolas rumo ao 2° Encontro Nacional de Grêmios, o maior evento de fomento aos Grêmios Estudantis que reunirá os estudantes do movimento secundarista em janeiro de 2013.
E você, ainda não tem Grêmio Estudantil em sua escola? Saiba os 5 principais passos para movimentar toda galera da escola e viajar para Recife, onde acontecerá o encontro no próximo ano garantindo a presença de toda galera nos debates da UBES!
# Como fundar um Grêmio? #
O Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola. Ele permite que os estudantes discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação, tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade. O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos.
1º PASSO
O grupo interessado em formar o Grêmio, divulga a proposta na escola e convida os estudantes interessados e os representantes de classe (se houver) para formar a COMISSÃO PRÓ-GRÊMIO. Este grupo elabora uma proposta de Estatuto que será discutida e aprovada pela Assembléia Geral.
2º PASSO
A Comissão Pró-Grêmio convoca todos os estudantes da escola para participar da ASSEMBLÉIA GERAL. Nesta reunião, decide-se o nome do Grêmio, o período de campanhas das chapas, a data das eleições e aprova-se o Estatuto do Grêmio. Nessa reunião também se definem os membros da COMISSÃO ELEITORAL.
*Importante: A Assembléia Geral precisa ser registrada em ata.
3º PASSO
Os estudantes se reúnem e formam as CHAPAS que concorrerão na eleição. Eles devem apresentar suas ideias e propostas para o ano de gestão no Grêmio Estudantil. A Comissão Eleitoral promove debates entre as chapas, abertos a todos os estudantes.
4º PASSO
A Comissão Eleitoral organiza a ELEIÇÃO. A contagem é feita pelos representantes da comissão, acompanhados de dois representantes de cada chapa e, eventualmente (caso os estudantes vejam necessidade), dos coordenadores pedagógicos da escola. No final da apuração, a Comissão Pró-Grêmio deve fazer uma Ata de Eleição para divulgar os resultados.
5º PASSO
A Comissão Pró-Grêmio organiza a cerimônia de POSSE DA DIRETORIA do Grêmio (quem cuidará do que no Grêmio Estudantil).
*A cada ano, reinicia-se o processo eleitoral a partir do 3º passo.
Depois de criar o Grêmio Estudantil, siga as instruções do 2° Encontro Nacional de Grêmios da UBES e garanta seu CREDENCIAMENTO OFICIAL clicando aqui.
Fonte: UBES

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UJS Ceará realiza Curso de Formação Nível I e Plenária Secundarista.  





Neste fim de semana, 9 e 10 de novembro, a União da Juventude Socialista realiza o Curso de Formação Política de Nível I na cidade de Morada Nova, no Vale do Jaguaribe.

A fim de formar os novos militantes, a UJS promove além do debate sobre Marxismo-Leninismo, a prática abordando as várias frentes de atuação da Organização.

Junto com esse momento de formação que reunirá mais de dez municípios do interior, além da Capital, acontecerá a Plenária Secundarista que debaterá os rumos e as bandeiras de luta para o próximo ano, como os investimentos em educação e a educação que nós queremos.

A plenária também é o ponta-pé inicial para a mobilização do II Encontro Nacional de Grêmios Estudantis que reunirá representantes de todo o Brasil.


O Curso e a Plenária estão sendo aguardados ansiosamente pelos combativos militantes.


Para informações sobre o Curso Nível I:

Valdivino Neto - Dir. de Formação UJS-Ce  (88) 9707-6322
Janara Mathias - Dir. de Organização UJS-Ce  (88) 9993-8984
Mayrane Oliveira - Presidente da UJS Morada Nova  (88) 9690-6537


Para informações sobre a Plenária Estadual Secundarista:

Vinicius França - Dir. ME Secundarista UJS-Ce (85) 9707-5857
Brenna Carvalho - Diretora da UBES Regional Ce (85) 9704-0140

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UJS: 28 anos em defesa da juventude, do socialismo e do Brasil.  

VotoAos16 
Era o início da primavera de 1984. O Brasil já amargava 20 anos de ditadura militar, tempos de muita dor, morte, perseguição política e autoritarismo. O regime já caducava, a anistia política em 1979 havia renovado a esperança de liberdade, trouxera de volta ao país centenas de militantes, artistas, intelectuais e lutadores sociais. Mas o povo queria mais: a ditadura perdia força, estava próximo o fim de um longo inverno sombrio e tenebroso. Nas ruas, multidões clamavam pelas “Diretas já” e por liberdade no Brasil. A chegada daquela primavera reascendia o sonho da juventude.
Foi no dia 22 de setembro de 1984 que centenas de jovens vindos de todo o país, desafiaram a repressão e o autoritarismo e se reuniram no plenário da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo para fundar a União da Juventude Socialista.
Com os versos de Castro Alves, eleito ali o patrono da UJS, Aldo Rabelo lia o manifesto “Em defesa da Juventude e do Socialismo” e dava início a uma bela história de rebeldia, combatividade e conquistas: “Somos jovens operários, camponeses, estudantes, artistas e intelectuais. Buscamos o futuro e a liberdade, os direitos que nos são negados, a esperança banida, a vontade subjugada.

Ousadia para conquistar o voto aos 16 anos e a cara pintada para derrubar o presidente Collorido
 Uma marca que atravessa os 28 anos de existência da UJS é sempre estar ao lado da juventude e do povo brasileiro em suas lutas, abrindo espaço para a conquista do novo. Foi assim que em 1988, durante a Assembleia Nacional Constituinte, a UJS foi protagonista de uma das principais conquistas da juventude: o voto aos 16 anos. Após muita pressão de centenas de jovens que ocupavam as galerias da Câmara Federal, 316 Deputados votaram a favor da medida e apenas 99 contra. Os deputados Hermes Zaneti (PMDB-RS) e Edimilson Valentim (PCdoB-RJ), autores da proposta, abriram uma bandeira do Brasil e outra da UJS. O triunfo fez a entidade não apenas ficar conhecida por milhões de jovens, como também ser reconhecida como a principal responsável por essa conquista.

 Fora Collor
fora collor  
Em 1992, novamente a UJS é essencial para a democracia brasileira. Dessa vez para derrubar Fernando Collor da Presidência, o presidente corrupto. Com participação destacada no movimento estudantil, a UJS aprova nas diretorias da UNE e da UBES o lançamento da campanha “Fora Collor, Impeachment já”. Os estudantes tomam as ruas de todo o país e com a cara pintada são decisivos para a derrubada de Collor.

 Anos 90 – a resistência ao neoliberalismo tucano
 Entre os anos de 1994 e 2002 o Brasil amargou mais um período difícil. Os governos de FHC jogam o país numa profunda crise econômica gerando desemprego e agravando a desigualdade social. As privatizações dilapidaram o patrimônio público e entregaram de mãos beijadas ao capital financeiro mais uma grande parcela das riquezas do povo brasileiro. Atuamos com destaque no Fórum Nacional em Defesa do Trabalho, Terra e Cidadania, nas lutas contra as privatizações das estatais e do desmonte da educação pública. 

 Os meninos e o povo no poder
 Em 2002 a UJS ajudou a escrever uma nova página de esperança e conquistas para o povo brasileiro ao participar ativamente da campanha presidencial vitoriosa de Lula. Nos oito anos de governo Lula a juventude reencontrou a esperança de viver num país que pode dar certo. Milhões de empregos foram criados, o Prouni possibilitou o acesso à universidade a mais de um milhão de jovens, e a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil é uma conquista que pode transformar o esporte numa grande ferramenta oportunidades para a juventude.

8 anos de FHC e os 10 anos dos governos de Lula e Dilma
Os processos pelos quais o Brasil passou foram todos acompanhados e defendidos pela UJS. Se o país amargou por oito anos uma política voltada para as elites, sob a péssima administração de FHC e éramos vistos como “vira-latas” diante do mundo, hoje muitas coisas mudaram. Somos um dos países que mais cresce no mundo, a sexta maior economia. O processo que começou em 2002, ao eleger Lula, depois reelegê-lo, e em 2010 proporcionou a eleição de Dilma Roussef é uma das maiores conquistas da UJS e de todo o povo brasileiro.
Do primeiro ano de governo de Fernando Henrique Cardoso até o momento passaram-se 18 anos.
Os últimos 10 anos foram de grandes avanços para o país, entretanto, muitas bandeiras da juventude ainda não foram contempladas, como o investimento efetivo de 10% Pib para educação – o ensino fundamental e médio continuam amargando baixos índices de qualidade – e mesmo a ampliação massiva da universidade pública não foi conquistada. Temos muito orgulho de ter construído o maior programa de democratização do ensino superior – o Prouni, entretanto, a verdadeira democratização da universidade deve ocorrer com a ampliação das vagas na universidade pública. Passados 10 anos, não aceitamos os argumentos da herança pesada de FHC, a responsabilidade do que não avançou é do presente e não do passado.

UJS nas redes e nas ruas, lutando por um Brasil dos nossos sonhos
Se anteriormente nossas manifestações tomavam conta das ruas, hoje ela se soma as redes.
Este ano, no 16º Congresso Nacional da UJS, conseguimos mobilizar mais de cem mil jovens por todo o Brasil. Sob o tema “Nas Redes e Nas Ruas- Lutando por um Brasil dos nossos sonhos”, expressamos nossa vontade por mudanças duradouras e mais profundas em nosso país e no mundo.

Fonte: UJS BRASIL

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Vitória da educação: governo criará bolsas para manter cotistas nas Universidades  


Após ter sido sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a Lei de Cotas Sociais (12.711/2012 – destina 50% das vagas das universidades públicas para alunos vindos das escolas públicas) os estudantes, movimentos sociais e estudantis comemoram uma nova vitória: a decisão do governo em implantar medidas que impeçam que os alunos abandonem seus cursos.
Hoje (11), o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) anunciaram que serão criadas bolsas auxílio para ajudar os alunos com os gastos no transporte, nos livros/ materias para o curso e na conciliação dos estudos com o trabalho. Porém, os valores a serem distribuídos ainda não foram definidos.
Segundo o secretário executivo do Seppir, Mário Lisboa Theodoro, uma ideia já pensada para os alunos negros, é criar centros de convivência negra nas universidades, como já existe na federal de Brasília (UnB), primeira a implantar o sistema de cotas no Brasil.
“Nós estamos trabalhando junto com o Ministério da Educação num grande programa que vai facilitar a permanência do estudante, não só a partir de auxílio permanência, mas também de adaptar a universidade para esse público.”, afirma Theodoro.
De acordo com o governo, com a nova lei, nos próximos quatro anos, o número de alunos negros cotistas deverá ampliar de 8,7 mil para 56 mil estudantes. Com isso, espera-se que as desigualdades sociais diminuam: “Se é pela escolaridade que se abrem as portas do emprego, as desigualdades tendem a ser minoradas”, declara Já para a coordenadora-geral para Educação de Relações Étnica-Raciais do MEC, Ilma Fátima de Jesus.
“Teremos profissionais negros de nível superior, gabaritados e em quantidade que não temos hoje. Vamos ter uma elite intelectual mais com a cara de todo o povo”, complementa Theodoro.
Outra medida que o governo tomará ainda será monitorar o desempenho acadêmico e o ingresso no mercado de trabalho dos cotistas formados. “Estamos verificando em alguns momentos e em situações pontuais estigmas com relação aos cotistas, o que é um absurdo. Nós vamos monitorar para saber se há algum problema no mercado de trabalho”.
Fonte: UJS Brasil 

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PLENÁRIA DA UJS amanhã (05/09) às 16h no Comitê Municipal do PCdoB.  


Olá galera,

Mais uma batalha está em curso e não é uma das menores, trata-se das eleições municipais de Fortaleza, que tem como o objetivo elegermos Inácio Arruda Prefeito de Fortaleza, Chico Lopes - Vice e uma boa bancada de vereadores para ajudar na condução de um mandato popular a favor dos jovens. Estamos na terceira semana de campanha nas TV´s e Rádios, momento de maior eferverscência na cidade,faltam 32 dias para o dia D, nesse sentido precisamos intensificar a nossa campanha junto à juventude, de forma inovadora, alegre, irreverente e como muita política o que melhor sabemos fazer. Nesse sentido convocamos os filiados e simpatizantes da UJS para uma plenária que será realizada amanhã (05/09) às 16h no Comitê Municipal do PCdoB (Av. Da Universidade, 1814 - Próximo as Caixas D´água da Faculdade de Direito da UFC), com o intuito de discutir e elaborar ações da nossa campanha.

Rumo à vitória!

Saudações juvenis!

Direção Executiva da UJS/Ceará.

Informações: Claudinha - (85) 8765-2173
Rudiney - (85) 8701-7433 / (85) 9748-9975

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Nota de apoio da UJS ao Equador e Assange  


Diante dos últimos acontecimentos envolvendo Julian Assange e os governos britânico, estadunidense e equatoriano, a União da Juventude Socialista se solidariza com o fundador do Wikileaks e reitera seu compromisso com a democracia, a liberdade de expressão e os direitos humanos.

A UJS repudia a tentativa do governo britânico de entrar na Embaixada equatoriana para prender o jornalista e fundador do site Wikileaks, infringindo o acordo da Convenção de Viena, que determina a inviolabilidade das embaixadas, como territórios soberanos dos países que representam.
O mesmo país que deu asilo político a Augusto Pinochett – um dos maiores ditadores do nosso continente – quer prender Julian Assange por garantir apenas o direito à liberdade de informação, por denunciar as atrocidades e armações políticas das grandes potências contra diversos países e governos democraticamente eleitos.
Toda a pressão política está sobre o corajoso governo do Equador e sua embaixada na Inglaterra. A UJS se solidariza com o governo de Rafael Correa e se soma aos diversos movimentos sociais, a UNASUL e a ALBA.
Denunciamos a hipocrisia da imprensa nativa que não perde a oportunidade em dizer que é defensora da liberdade de expressão e dos direitos humanos, mas, até o presente momento, mesmo Julian Assange não tendo cometido nenhum crime, não se pronunciou sobre o caso, como se o cerco à embaixada equatoriana e a perseguição ao fundador do wikileaks não fosse um acinte a liberdade de expressão.
Em sua luta pela democracia e liberdade de expressão dos povos, a UJS condena qualquer coerção que os britânicos tentam impor ou violação que infrinja os direitos humanos e as relações diplomáticas das nações.
Viva a liberdade de expressão!
Fonte: UJS Brasil

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#DiadaJuventude: retuite e compartilhe essa ideia!  


No próximo domingo (12) comemoramos o Dia Internacional da Juventude, data criada pela ONU em 1999, a UJS fará um tuitaço com a hastag #DiadaJuventude marcando o lançamento da plataforma eleitoral da entidade, que será apresentada aos candidatos nestas eleições por todo o país.
Segundo André Tokarski, presidente da UJS, junto à plataforma eleitoral será apresentado um perfil de cada candidato apoioado pela entidade nestas eleições, “faremos também uma provocação a cada candidato que participar do tuitaço no dia mundial da juventude – domingo (12) –, perguntando o que ele ou ela propõe para a juventude da sua cidade, desta maneira, se nossa hashtag #DiadaJuventude ficar entre as dez mais comentadas do twitter a proposta do candidato (a) também será divulgada”, ressaltou André.
A campanha da UJS acompanhará o dia a dia dos candidatos, realizando entrevistas, divulgando seus perfis e suas agendas de campanhas. Fiquem ligados!!!
Tuitaço #DiadaJuventude
Data: 12 de Agosto
Horário: 14h00
Fonte: UJS Brasil

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Senado aprova cota de 50% nas universidades federais  



Os senadores aprovaram em plenário, na noite desta terça-feira (7), o projeto que destina 50% das vagas em universidades federais para estudantes oriundos de escolas públicas. O projeto foi aprovado de forma simbólica pelos senadores. O único voto contrário manifestado foi do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Agora, será encaminhado para sanção da presidente da República, Dilma Rousseff.

O projeto aprovado pelo Senado combina cota racial e social. As vagas reservadas serão divididas de três maneiras: cor, rede de ensino e renda familiar.
A cota racial será diferente em cada universidade ou instituto da rede federal. Estudantes negros, pardos e índios terão o número de vagas reservadas definido de acordo com a proporção dessas populações apontada no censo do IBGE de 2010 na unidade da federação em que está a instituição de ensino superior.
As demais vagas reservadas serão distribuídas entre os alunos que cursaram o ensino médio em escola pública, sendo que no mínimo metade da cota (ou 25% do total de vagas) deverá ser destinada a estudantes que, além de ter estudado em escola pública, sejam oriundos de famílias com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita.
As universidades deverão selecionar os alunos de instituições públicas com base no coeficiente de rendimento.
A proposta exige que as instituições ofereçam pelo menos 25% da reserva de vagas prevista na lei a cada ano, a partir de sua publicação no "Diário Oficial da União". O prazo para o cumprimento integral das novas regras é de quatro anos.

Discussão
Durante a discussão da matéria nesta terça, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) considerou a proposta como uma “violência à autonomia das universidades”. "“Ele [projeto] impõe uma camisa de forças para todas as universidades brasileiras", disse o senador Nunes, que se manifestou e votou contra.
Relator do projeto, Paulo Paim (PT-SP) afirmou que muitas universidades já estão se adaptando. "Quem é negro sabe o quanto o preconceito é forte neste país. A rejeição deste projeto é dizer que nós não queremos que negro, pobre e índio tenham acesso a universidade", disse.
A senadora Ana Rita (PT-ES) afirmou que a proposta “faz justiça social”. "Dos 100% de alunos de uma universidade, 50% é de livre concorrência. Os outros 50% é de oriundos de escola pública".
O senador Pedro Taques (PDT-MT), também defendeu a aprovação do projeto. "O que nos falta é o reconhecimento deste preconceito, sim. Quantos negros, ao entrarem numa loja, recebem um olhar diferente? Nós precisamos resolver isto com iniciativas como estas", disse o senador.

Tramitação
O projeto foi proposto em 2008 no Senado, foi alterado na Câmara e voltou para análise dos senadores. Na Câmara, os deputados ampliaram os critérios para as reservas, que se limitavam à origem racial na proposta original. A proposta ganhou força novamente no fim do segundo semestre deste ano. Pouco antes do recesso, líderes fizeram acordo para votação na volta dos trabalhos.

Na tarde desta terça, o relator do projeto, senador Paulo Paim (PT-RS), e representantes de movimentos sociais estiveram reunidos com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pedindo que a matéria fosse colocada em votação ainda nesta terça.
Questionado sobre o assunto, o presidente do Senado manifestou apoio ao projeto. "Eu apoio totalmente esta iniciativa. Comigo, você não têm de ter nunca nenhuma preocupação. Eu, estando aqui, sempre ajudarei a avançar nesta questão" disse Sarney.

Sarney recebeu das mãos de Mário Theodoro, secretário-executivo da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, uma moção de apoio pela aprovação da proposta. "É fundamental que tenhamos as cotas", defendeu o secretário.

Fonte: G1

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UNE é homenageada pelo Deputado João Ananias (PCdoB/CE)  


Prestes a celebrar seu 75º aniversário, no próximo dia 11, a UNE (União Nacional dos Estudantes) recebeu ontem uma homenagem do deputado João Ananias (PcdoB-CE). Em pronunciamento à Câmara, Ananias fez um breve histórico do surgimento da entidade, sua importância na história do país e citou também algumas das contribuições que os estudantes já realizaram para as transformações sociais no Brasil.
Leia na íntegra o discurso:
“Sr Presidente, Sras e Srs Deputados
Venho com muita honra a esta tribuna hoje, para destacar o aniversário de 75 anos da UNE (União Nacional dos Estudantes), que acontecerá em 11 de Agosto próximo. A luta dos estudantes brasileiros tem início em 1901, com a fundação da Federação dos Estudantes Brasileiros. Já em 1910 foi realizado o Iº Congresso Nacional de Estudantes, em São Paulo.
Com a Revolução de 1930 e a intensa politização em nosso País, culminou com a criação da UNE, em 11 de agosto de 1937. Destaca-se com atuação marcante contra o Nazi-Facismo, na Segunda Guerra mundial. No pós-guerra engaja-se na campanha “O petróleo é nosso”, que se estende até 1953, quando foi fundada a Petrobras. Participou ativamente da “Campanha da Legalidade”, para garantir a posse do Presidente João Goulart, em 1961, após renúncia de Jânio Quadros. Com a ditadura militar recém-instalada, uma das suas primeiras ações foi a invasão e incêndio da sede da UNE na praia do Flamengo.
O assassinato do estudante Édson Luis e a invasão do Congresso da UNE em Ibiúna (SP), com a prisão de mil estudantes, além das torturas, demonstravam que os militares intensificavam a repressão. O que não arrefeceu a determinação contra a ditadura.
A reestruturação da entidade se inicia com o Congresso de Salvador, em 1979. Com a redemocratização no Brasil, a UNE volta sua atuação para as principais demandas da nossa juventude. Realizando caravanas e grandes bienais valorizando áreas como Ciência, Tecnologia e Esporte. Participando em movimentos de estudantes negros, mulheres, gays, lésbicas e outros grupos. Sua participação nas “Diretas Já” e a defesa do ensino público e gratuito, são marcas profundas em sua história. Na caravana em 2008, pautou temas como Saúde e qualidade de vida da população jovem brasileira.
Recentemente, tivemos duas grandes conquistas, bandeiras importantes da UNE: a aprovação da PEC da Juventude, no Congresso Nacional e da Emenda ao Projeto de Lei do Pré-sal, que garante 50% do fundo social exclusivamente para a Educação.
Pela sua memorável história, construída nesses 75 anos, queremos homenagear a todos que durante esse tempo, participaram dessa honrosa construção, em nome do Daniel Iliescu, atual Presidente da UNE e de toda a diretoria, solicito baseado nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3°, do Regimento Interno da Câmara Federal, votos de congratulações a União Nacional dos Estudantes, pela passagem dos seus 75 anos de existência.
Era só Sr Presidente, solicito que meu pronunciamento seja publicado nos meios de comunicação desta casa.”
Deputado Federal João Ananias – PC do B/CE.
Fonte: UJS Brasil 

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Governo não altera proposta para professores universitários e enviará projeto ao Congresso  


Sem ceder às pressões dos professores das universidades e dos institutos federais, o governo enviará ao Congresso Nacional a proposta de reajuste salarial e de reestruturação do plano de carreira apresentada na semana passada. O anúncio ocorreu ontem (1º) à noite depois de quase três horas de reunião no Ministério do Planejamento e representantes das entidades da categoria, em greve há 77 dias.
Das quatro entidades que representam os docentes federais de ensino superior, três se recusaram a firmar acordo com o governo. Apenas a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) aceitou a proposta, que prevê reajustes de 25% a 40% e diminuição do número de níveis de carreira de 17 para 13.
Hoje (2), o Proifes assinará o acordo com o governo que ratifica o fim das negociações. O governo não pretende atender a reivindicações adicionais. “Chegamos ao limite do que achávamos possível. Os ajustes já ocorreram ao longo das discussões. A proposta é boa, adequada e tem impacto de R$ 4,2 bilhões no Orçamento”, declarou o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, disse acreditar que, a partir da próxima semana, as universidades federais começarão a retomar as atividades. No entanto, as três entidades que se recusaram a ratificar o acordo pretendem continuar com a greve.
“Infelizmente, governo escolheu um lado para assinar o acordo. Vamos continuar firmes na greve e vamos intensificar a luta porque a indignação da categoria vai crescer muito”, destacou a presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva Oliveira. Segundo ela, o governo se recusou a negociar outras reivindicações da categoria, como a remoção de barreiras para a progressão no plano de carreira e a melhoria das condições de trabalho.
O coordenador-geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Gutemberg de Almeida, também criticou o que considera intransigência do governo. “Ao anunciar que vai assinar um acordo com uma entidade que não representa a maioria dos docentes, o governo ignora a categoria. Não compactuamos com esse tipo de postura, que contraria uma promessa de campanha do governo Dilma, que é a valorização da educação”.
Além do Andes-SN e do Sinasefe, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) rejeitou a proposta. O presidente do Proifes, Eduardo Rolim de Oliveira, rechaçou as alegações de que a entidade não representa os docentes de nível superior. Segundo ele, a federação participou da assinatura de dois acordos, em 2007 e no ano passado. “O acordo de 2007 foi o melhor que os professores tiveram até hoje”.
De acordo com Oliveira, os professores conseguiram alcançar conquistas significantes com a greve, como o reajuste mínimo de 25% e a diminuição dos níveis de carreira. Ele apresentou uma pesquisa do Proifes com 5,2 mil professores de 43 universidades e institutos federais na qual 74,3% dos entrevistados responderam favoravelmente à proposta.
Fonte: UJS Brasil via Agência Brasil

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UNE prepara festa para comemorar seus 75 anos  


A União Nacional dos Estudantes (UNE) completará no dia 11 de agosto 75 anos de lutas e conquistas em defesa dos direitos da juventude brasileira. Para marcar a data, o movimento estudantil prepara uma grande festa, às 16h, na sede histórica da entidade, localizada na Praia do Flamengo, 132, Rio de Janeiro (RJ).


Na ocasião, será feito o anúncio oficial do início das obras de reconstrução da sede da entidade, alcançada depois de diversas batalhas travadas pelas diversas gerações de estudantes que passaram pela entidade. Desde o golpe de abril de 1964, os estudantes tiveram que deixar o lugar que sofreu um incêndio demolição.

Em junho de 1980, o prédio da UNE na Praia do Flamengo foi abaixo com o uso de marretas, a mando dos militares, diante de uma multidão estarrecida. O maior registro desse triste - e tumultuado - momento histórico foi feito por um jovem chamado Marcio Goldzweig. 
Algumas imagens que contam um pedaço dessa história:




Marretadas na demolição da UNE/foto: Marcio Goldzweig

Manifestação nos anos 1980 / foto: Marcio Goldzweig

Na gestão de Lúcia Stumpf, o arquiteto Oscar Niemeyer apresenta projeto de reconstrução, em 2010 - foto: divulgação UNE

O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita, em 2010, o terreno da sede histórica da UNE, que também abrigará a União Brasileira dos Estudantes (Ubes)  foto: divulgação UNE
EU e a UNE: Participe da campanha e envie seu relato para a UNE

Em ritmo de comemoração dos 75 anos, queremos ouvir a sua história com a UNE.

No próximo dia 11 de agosto a União Nacional dos Estudantes (UNE) completa seus 75 anos. A maior organização da juventude brasileira caminha para seus três quartos de século com simultâneas maturidade e disposição, experiência e renovação, com histórias do passado, mas diversas lutas para o futuro.
Para celebrar esses 75 anos queremos conhecer as histórias daqueles que caminharam com a entidade e tiveram suas vidas marcadas e mudadas pela militância no movimento estudantil.
Paixões, grandes amizades, momentos inesquecíveis, encontros inusitados, curiosidades, são muitas as possibilidades de relatos. Quando e qual foi sua vida na UNE? Mudou a história da sua cidade, do seu estado com uma passeata? Encontrou seu grande amor em um Congresso ou Bienal? Fez amigos do outro lado do Brasil?
Convidamos a todos a compartilhar um relato pessoal, uma foto sua ou um vídeo de você na UNE.
Os melhores relatos vão para as redes da UNE no dia 11 de agosto e seus autores ganharão um kit com livros, filmes e uma bandeira.
Participar é muito simples: envie um e-mail para redacao@une.org.br com a sua história, foto ou video!


Fonte: Vermelho e UNE

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Andes divulga comunicado rejeitando proposta de reajuste do governo  

A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), principal entidade representativa dos professores de instituições federais de ensino, divulgou hoje (26) comunicado oficial rejeitando a nova proposta do Ministério do Planejamento.
De acordo com o sindicato, o texto foi encaminhado às universidades de todo o país, a fim de embasar assembleias que acontecerão entre hoje e segunda-feira (30). Nos encontros, será votado o posicionamento de cada instituição sobre o fim ou continuidade da greve dos docentes, que já dura 71 dias.
O comando nacional de greve da Andes reuniu-se ontem ainda pela manhã para debater a proposta do governo, e as discussões se estenderam até a madrugada de hoje. O documento afirma que as alterações nos percentuais de aumento apresentadas pelo Planejamento “foram dirigidas às situações que demonstravam maior perda de valor real até 2015″, mas que, mesmo assim, “a maioria dos docentes terá valor real reduzido nos seus salários”.
O texto alega ainda que questões consideradas importantes pelos docentes, tais como a estruturação e a progressão de carreira; a gratificação por projetos institucionais e atividade de preceptoria; e os critérios para promoção de professores foram jogadas para frente, ficando sob a dependência da criação de grupos de trabalho.
Para a Andes, isso evidencia “o esforço do governo para retirar os pontos polêmicos da mesa de negociações durante a greve, avocando a si, no futuro, a discricionariedade para tomar as decisões”.
Marinalva Oliveira, presidenta da Andes, afirma que os percentuais de reajuste apresentados pelo governo – de 25% a 40%, segundo a nova proposta – aparentam ser elevados, mas têm como referência o mês de julho de 2010. “Além disso, a proposta é parcelada em três anos. Se considerada a inflação do período, esses reajustes não cobrem”, disse.
A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), sindicato que representa parcela menor da categoria dos docentes, decidiu apoiar a proposta governamental e recomendar o encerramento da greve. A Agência Brasil tentou contato com membros da diretoria da entidade, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria.
Fonte: UJS Brasil via Agência Brasil 

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Protagonismo secundarista: UBES completa 64 anos  


De geração em geração, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), marcada pela inquietação responsável por fazer do movimento secundarista uma grande mobilização de massas, neste dia 25 de julho de 2012 comemora junto a todo povo brasileiro seus 64 anos de luta. No histórico, ruas ocupadas com milhares de jovens em marcha, caras pintadas, cartazes, bandeiras, avenidas paradas e palavras de ordem que ecoam e repercutem na voz das gerações herdeiras.
São mais de seis décadas de mobilizações dentro das escolas. A UBES é formada por estudantes que desde 1930 e 1940 começaram a se organizar em diversas regiões do país e permanecem lutando contra o fechamento de bibliotecas, reivindicando a falta de professores nas salas de aula, a falta de investimento no ensino, a democratização ao acesso e à qualidade da educação que a juventude quer para o Brasil.
DE 1948 PRA CÁ, LUTAS HISTÓRICAS NA HISTÓRIA DO PAÍS
Os secundaristas eram representados por um departamento dentro da União Nacional dos Estudantes (UNE) até o final da década de 1940, quando a participação dos estudantes se intensificou e ganhou ainda mais coordenação.
No dia 25 de julho de 1948, durante o 1° Congresso Nacional dos Estudantes Secundaristas que aconteceu na sede da UNE na Praia do Flamengo, aconteceu a fundação oficial da entidade. Nascida em meio ao desenvolvimento do país, os secundaristas foram atores políticos das mais relevantes mobilizações do cenário nacional, como na campanha de nacionalização do Petróleo, quando lideraram as principais manifestações, e criaram a Comissão Estudantil em Defesa do Petróleo.
As lutas históricas refletem nas gerações herdeiras. Em 1956 a Revolta dos Bondes que parou o Rio de Janeiro, na época uma condução usada por quase todos os estudantes por conta do baixo preço. Aos seus 64 anos, com passeatas pelo Passe Livre estudantil atualiza a luta pelo acesso, pulando catraca e denunciando as tarifações abusivas, a juventude reafirma seu legado.
NA LINHA DURA DA DITADURA, O AMADURECIMENTO 
Período de amadurecimento da entidade aconteceu durante a ditadura militar, quando grêmios e entidades de base foram destruídos com a promulgação do Ato Institucional N°5.
O ano de 1968 tornou-se o sinônimo de uma rebelião estudantil mundial: em quase todo o mundo os estudantes (secundaristas e universitários) foram às ruas, entraram em confronto com a polícia, realizaram greves e levantaram bandeiras de diferentes matizes.
No luto, a luta se intensificou. A morte do estudante Edson Luís em março de 1968 não só marcou o momento de reconhecimento da verdadeira face do sistema de repressão, mas também deu origem à Jornada Nacional de Lutas da UBES que acontece todos os anos neste mesmo mês em memória dos estudantes que Edson representou no enfrentamento a ditadura.
NOS CAMINHOS DA RECONSTRUÇÃO
Nos marcos da redemocratização e as véspera da campanha pelas “Diretas Já”, aconteceu o 21° Congresso de Reconstrução da entidade, deixando para gestão eleita no 22° Congresso em 1983 aconteceram importantes para afirmações da nova fase da UBES. O reconhecimento oficial da entidade, o relançamento do jornal que parou de circular em 1964, a realização do 1° Seminário Nacional sobre Educação e o 1° Encontro de Escolas Técnicas de Nível Médio são algumas destaques do período que também marcou o início das apresentações do Projeto de Lei de Legalização dos Grêmios Livres ao Congresso Nacional.
Exigindo as eleições diretas em todos os níveis, a UBES fez parte da coordenação nacional do comício das “Diretas Já”, levando os secundaristas para as ruas em 1984 no ato que marcou o período de redemocratização no país.
OS CARAS PINTADAS TOMAM AS RUAS
Mais uma vez reescrevendo a história do povo brasileiro, em 1992 durante os protestos de forte pressão popular, os estudantes tiveram importante papel no aprofundamento das denúncias que levaram ao impeachment do então presidente, Fernando Collor de Mello. Os secundaristas foram os primeiros a gritar “Fora Collor” e criaram a marca dos caras pintadas.
Da mesma forma, a geração vitoriosa do pós-impeachment enfrentou o neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso em defesa do patrimônio nacional e contra as políticas educacionais com bandeiras de luta como “Queremos mais que apertar parafusos” em defesa do ensino técnico.
64 ANOS DE UBES COM UMA GERAÇÃO 10!
As conquistas se multiplicam com a campanha “Se Liga 16!” que tem colocado os secundaristas no debate político e aumentado o número de jovens nas urnas, a conquista da obrigatoriedade do ensino de sociologia e filosofia nas escolas, a retomada da sede histórica na Praia do Flamengo, aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Estatuto da Juventude são algumas das marcas do movimento secundarista.
Em luta permanente, a juventude comemora os 64 anos de UBES acompanhando com muita pressão a defesa do investimento de 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação no Plano Nacional de Educação; formulação de uma lei nacional da meia entrada; projeto nacional de Passe Livre estudantil; reserva de vagas para estudantes de escolas públicas em universidades públicas; ampliação do ensino técnico, reformulação do currículo escolar que corresponda às necessidades da juventude e os novos desafios que surgem nos quatro cantos do país rumo à construção de uma UBES do tamanho do Brasil.
Fonte: Ubes 

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