UJS atuou ativamente na elaboração do Estatuto Nacional da Juventude
Publicado por Blog UJS Ceará
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Ontem (5), “ao sancionar o Estatuto da Juventude, demos mais um passo para construir uma história baseada em direitos”, disse a Presidenta Dilma, reafirmando o compromisso de garantir que os recursos do pré-sal sejam destinados à educação. E disse ainda que “quando a gente reconhece conquistas não significa que devemos nos acomodar. É importante sempre querer mais.”
Para a presidenta da UNE, Vic Barros “estamos vivendo um dia histórico para a juventude brasileira, que contribui para o aprofundamento da democracia porque integra a juventude na construção desse país que queremos. Ela cobrou mais verbas para a educação com destinação dos royalties do petróleo, do Fundo Social do pré-sal e de 10% do Produto Interno Bruto. ica, novas fontes de financiamento como os recursos do pré-sal, “para que possamos sanar dívidas profundas que ainda restam na educação”, acentuou Vic. Já o ator Érico Brás entregou a carta assinada por mais de 80 entidades que representam a juventude negra das periferias. E, em breves palavras, disse que o estatuto vai garantir espaço para que a juventude possa escrever novas páginas na história do Brasil.
O presidente do Conselho Nacional da juventude (Conjuve), Alessandro Melchior, disse que a sociedade brasileira avançou muito, mas continua desigual. E, usando a figura do “Velho do Restelo”, denunciou as perseguições ao Estatuto da Juventude assim como até hoje sofre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Melchior citou como exemplos as propostas de redução da maioria penal e a internação compulsória de dependentes de drogas.
A deputada Manuela D´Ávila (PCdoB-RS) foi a relatora da Câmara dos Deputados do Estatuto, sendo que ela integrou a direção nacional da UJS até junho de 2010 e hoje está entre as mais bem avaliadas parlamentares brasileiras, além de ser um alicerce no acompanhamento das questões pertinentes à juventude no Congresso Nacional. Como relatora do Estatuto da Juventude, ela elaborou um relatório final avançado, que hoje foi sancionado pela presidenta Dilma.
Também participamos ativamente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), até mesmo quando Danilo Moreira, ex-dirigente nacional da UJS presidiu o Conjuve entre 2010 e 2011, sempre levando as bandeiras da UJS na intenção de avançar na luta pela ampliação dos direitos dos jovens. Mais que tudo, porém, foi a efetiva participação de nossa militância nas conferências sobre os temas relevantes à juventude, em audiências públicas sobre os direitos dos jovens e para a elaboração do texto do projeto que agora se transforma em lei. E também na forte pressão que fizemos no Congresso Nacional para aprovação do nosso Estatuto.
A UJS sempre esteve presenta nas redes e nas ruas em favor dos interesses da juventude brasileira. A sanção do Estatuto
com dois vetos sem alteração do principal do Estatuto representa avanço significativo e abre novos horizontes para os 51 milhões de jovens entre 15 e 29 anos participar mais ativamente das decisões políticas deste país e construir Brasil que sempre sonhamos. Além de aprofundar discussões para combater a violência que acomete em grande parte a nossa juventude.
“Os netos dos que deram a vida na luta contra a ditadura militar e os filhos dos que conquistaram as eleições diretas para presidente e, depois conseguiram o primeiro impeachment republicano no país, levando para as ruas o Fora Collor, a juventude que agora conquistou a redução de tarifas do transporte público foi às ruas e às redes afirmar que quer mais. Quer melhores cidades, com direito a mobilidade urbana, a espaços culturais e desportivos, a trabalho e educação de qualidade e querem direito a vida – negado a mais de 20 mil jovens negros que morrem anualmente por causas violentas nas cidades brasileiras”, realça André Tokarski, presidente da UJS.
A juventude brasileira saiu às ruas, mostrou a sua cara e agora quer mais.
Fonte: UJS
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