Drogas: Pacto reunirá instituições para enfrentar questão no CE
Instituições que trabalham no enfrentamento do problema da droga no Ceará são convidadas a integrar o Pacto pela Vida, iniciativa da Assembleia Legislativa, em parceria com o Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec), a Associação Cearense de Imprensa (ACI) e a Central Única das Favelas (Cufa). O Pacto prepara um catálogo com mapeamento que vai ajudar na criação de um “Plano de ações integradas frente às Drogas”.
Um levantamento está sendo feito para gerar o catálogo de quem atua nas áreas de “prevenção ao uso de drogas”, “tratamento de usuários”, “repressão ao tráfico” e “reinserção social”. Para isso, um grupo de jovens tem visitado, em Fortaleza, entidades que trabalham com a questão da drogas. A coordenadora técnica do Pacto, Juliana Sena, diz que entidades que ainda não foram contatadas, na capital ou interior, podem entrar em contato pelo e-mail pactopelavida.alce@gmail.com ou pelo telefone 3257 9978.
Juliana estima que existam cerca de 200 instituições, órgãos governamentais e não governamentais e entidades diversas que, de alguma forma, trabalham no Ceará para diminuir ou resolver o problema do uso de drogas. O catálogo com o mapeamento e dados sobre o funcionamento de cada um desses locais vai facilitar a integração de ações e o acesso do público alvo às informações sobre serviços oferecidos pelo estado ou por entidades da sociedade civil no que toca a problemática da droga.
A coordenadora ressalta que o Pacto não tem caráter executivo, mas com o levantamento será possível conhecer a realidade do problema das drogas no Ceará e propor o “Plano de ações integradas frente às Drogas”, a ser pactuado pelos diversos segmentos da sociedade ligados ao problema.
Quem tem um caso de drogadição na família sabe que uma das maiores necessidades no Ceará é local para tratamento do usuário de drogas. Mas o aspecto da saúde é apenas um dos pontos no complexo tecido que envolve a questão. Juliana ressalta que é preciso integrar saúde à educação, esporte, cultura, geração de renda e outros mecanismos que fortaleçam o indivíduo, fazendo com que ele se afaste das drogas.
Para a coordenadora, a mobilização da sociedade é fundamental no processo de construção coletiva desse plano de enfrentamento das drogas.
Fonte: Agência da Boa Notícia
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