Blog UJS Ceará

O blog de política da juventude cearense!

Vietnã celebra 35 anos da vitória contra os EUA  

Ainda amanhecia quando milhares de vietnamitas, organizados em colunas, começaram a se aproximar do Parque 30 de Abril, diante do antigo palácio presidencial, na cidade de Ho Chi Minh. Sindicatos, universidades, fábricas e organizações camponesas enviaram suas delegações, além das forças armadas. Respondiam à convocação para a manifestação que celebraria o triunfo do Vietnã socialista contra o governo de Saigon (velho nome da cidade) e seus aliados norte-americanos.

Não foi um comício de tipo ocidental. O horário já era extravagante. Todos estavam avisados que as atividades começariam pontualmente às 6h30 e estariam encerradas três horas depois, antes que o calor alucinante de Ho Chi Minh vencesse o dia. Quem ocupava as arquibancadas armadas no caminho central do parque eram as autoridades e os convidados. Os cidadãos, com seus agrupamentos, foram os responsáveis pelo espetáculo.

Poucos discursos, apenas quatro – e religiosamente cronometrados. O primeiro secretário do Partido Comunista do município falou por 20 minutos. Depois vieram o presidente da Associação dos Veteranos de Guerra, o secretário-geral da federação sindical local e o presidente da Juventude Comunista de Ho Chi Minh – cada qual com direito a 10 minutos de discurso. O presidente da República, Nguyễn Minh Triết, 68, um sulista que teve participação discreta na guerra e está no cargo desde 2006, apenas assistiu, junto com outros dirigentes.

Aproximadamente 50 mil pessoas desfilaram diante das tribunas. Grupos teatrais representaram momentos da guerra de 21 anos contra os norte-americanos e o então Vietnã do Sul. Muita música, até com um pouco de ritmo pop, além dos acordes previsíveis da Internacional (o histórico hino socialista) e de canções revolucionárias. Depois, uma longa marcha, com militares, trabalhadores, mulheres, intelectuais, estudantes, camponesesm com suas faixas e bandeiras, além de modestas coreografias.

Mas a maior emoção estava no rosto dos veteranos de guerra. Um deles era o coronel Nguyễn Van Bach, de 74 anos, cabelos inteiramente brancos. Nascido na província de Bình Dương, no sul do país, integrou-se à luta armada em 1947, aos 11 anos. Ainda era a época da guerra contra os franceses, que não aceitavam a independência conquistada em 1945, sob a liderança do líder comunista Ho Chi Minh.

Van Bach ainda combatia no final de abril de 1975. Fazia parte das tropas guerrilheiras. Estava em um destacamento que já controlava a cidade de Tan An, na província de Long An, localizada no delta do rio Mekong. Foi lá que soube da queda de Saigon nas mãos de seus camaradas. “Tive uma alegria tão grande que provocava lágrimas”, lembra-se. Ainda se emociona, como vários de seus amigos, quando se recorda dessa data.

Afinal, no dia 30 de abril de 1975, encerravam-se mais de 30 anos de guerra regular ininterrupta. Desde que fora formado o primeiro pelotão da guerrilha comunista, em dezembro de 1944, sob o comando de Võ Nguyên Giáp, braço direito de Ho Chi Minh, os vietnamitas enfrentaram sucessivamente invasores japoneses, franceses e norte-americanos.

Colonia francesa desde 1856, o Vietnã foi ocupado pelas tropas nipônicas durante a Segunda Guerra Mundial. Os comunistas assumiram a linha de frente na luta contra os soldados de Hiroito, aproveitando o colapso de Paris às voltas com a ocupação nazista. Lideraram uma frente de várias correntes políticas, denominada Vietminh, e declararam a independência do país depois da capitulação japonesa, em agosto de 1945. No dia 2 de setembro do mesmo ano nascia a República Democrática do Vietnã.

Guerra da Indochina

O general De Gaulle, presidente da França, assim que viu derrotado o nazismo, ordenou que suas tropas sufocassem os rebeldes vietnamitas. Foram oito anos de sangrentos combates. Os homens de Ho Chi Minh e Giáp organizaram uma poderosa resistência guerrilheira, que progressivamente aterrorizou e desgastou os franceses. Mais de 90 mil gauleses perderam a vida nos campos de batalha.

A estocada final contra os colonizadores foi em 1954. Ficou conhecida como a batalha de Điện Biên Phủ, uma região no noroeste do Vietnã, perto da fronteira com o Laos. Os franceses imaginavam-se invulneráveis nessa posição estratégica, da qual planejavam sua contra-ofensiva a partir de uma grande concentração de recursos humanos e materiais. Mas o Vietminh, através de trilhas na selva e túneis, foi cercando o local sem ser percebido.

Depois de oito semanas, entre 13 de março e 7 de maio, as tropas do general Christian De Castries estavam destruídas e desmoralizadas. Foi o derradeiro capítulo da chamada Guerra da Indochina. Os franceses, derrotados, aceitaram as negociações que levariam aos acordos de Genebra, em 1954. Pelos termos desse tratado, o Vietnã ficaria provisoriamente dividido em dois, ao norte e ao sul do paralelo 17. Mas eleições gerais teriam lugar em 1956 para reunificar o país.

Quando se consolidaram as perspectivas de vitória eleitoral comunista, os grupos conservadores chefiados pelo católico Ngô Đình Diệm deram um golpe de Estado no sul e cancelaram as eleições. Os Estados Unidos, que já tinham sido os principais financiadores das operações francesas, assumiram a defesa do regime de Saigon. Forneceram, a princípio, recursos, armas e assessores militares.

Guerra do Vietnã

Os comunistas reagiram e lideraram, a partir de 1960, um levante popular e guerrilheiro contra Diem, articulado pela Frente de Libertação Nacional com o apoio do norte. Os norte-americanos, diante da fragilidade de seus aliados, enviaram tropas para defendê-los. Era o início da Guerra do Vietnã.

A participação direta dos Estados Unidos durou até 1973. Acabaram asfixiados e quebrados como os franceses. “A supremacia deles era tecnológica”, recorda outro veterano, o general Đỗ Xuân Công, 72. “Mas o armamento deles era para guerra à distância, com aviões, foguetes e bombas. Nós reduzimos o espaço, forçamos o combate no quintal de suas tropas. As armas modernas não tiveram serventia nem substituíram sua falta de moral para a luta”.

A casa começou a cair depois da chamada Ofensiva do Tet (o ano novo vietnamita), em 1968, quando as forças guerrilheiras atacaram dezenas de objetivos ao mesmo tempo, incluindo a própria embaixada norte-americana em Saigon. A Casa Branca já tinha mais de 500 mil homens em combate. A sociedade estrilava com as mortes, derrotas e mentiras.

Os EUA, durante os quatro anos seguintes, despejaram uma quantidade de bombas superior a que foi empregada em todas as batalhas da Segunda Guerra Mundial. No final de 1972 submeteram Hanói a 12 dias e noites de terror. Utilizaram armas químicas para destruir a capacidade alimentar dos vietnamitas e anular as forças guerrilheiras. Mas suas tropas estavam cada vez mais tomadas pelo medo e incapazes de defender suas posições territoriais.

Derrota norte-americana

Washington se viu forçado às negociações de Paris, que levariam à retirada de seus soldados em 1973. O regime de Saigon ficou por sua própria conta. Não permaneceu de pé por muito tempo. Em 1975, o Vietnã reconquistava sua unidade nacional e os comunistas venciam a mais duradoura guerra do século 20.

Os mortos vietnamitas, civis e militares, chegaram a três milhões, contra apenas 50 mil “sobrinhos” do tio Sam. Dois milhões de cidadãos, incluindo filhos e netos da geração do conflito, padecem de alguma deformação genética provocada pela dioxina, subproduto cancerígeno presente no agente laranja, fartamente empregado pelos norte-americanos. Além das perdas humanas, a economia do país foi quase levada à idade de pedra, como preconizava o general norte-americano Curtis LeMay.

Mas quem desfila a vitória, ainda assim, é o Vietnã. Os norte-americanos foram ocupar o mesmo lugar na galeria de fotos que japoneses e franceses, para não falar dos chineses: o de agressores colocados para correr. “Nossa estratégia se baseou em uma ideia simples: a da guerra de todo o povo”, enfatiza o general Công. “Não havia um centímetro de nosso território no qual os norte-americanos podiam ficar tranquilos. Eles perderam para o medo.”

Essas são águas passadas, porém. Das quais ficam lições, estímulos e valores, é certo, além de grandes livros, fotos e filmes. Mas não resolvem os desafios da paz. Os vietnamitas, nesses 35 anos, tiveram que cuidar de outro problema, para o qual a guerrilha e seus inventos não eram solução. Como alimentar e desenvolver uma nação tão pobre e destruída? Essa é a outra história do Vietnã indomável.


Fonte: site da UJS (Opera Mundi)

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Juventude, eleições 2010 e o projeto de desenvolvimento  

À medida que as eleições se aproximam, acaloram-se os debates sobre candidaturas e o papel dos agentes políticos em campo na batalha.

Muito se fala, não sem razão, na necessidade de fazer as devidas comparações entre o Brasil do presente, cheio de esperanças e possibilidades a serem concretizadas, e o da década passada - um país quebrado, refém de políticas antinacionais e antissociais, que havia negociado sua soberania e colocado seus destinos em mãos alheias. Tal comparação será, sem dúvida, um dos elementos-chave do debate nacional, mas não o único.

No último período, diversos debates têm jogado luz sobre uma demanda evidente: o papel inegável do enorme contingente populacional - e eleitoral - que figura na faixa entre 16 e 24 anos. Neste universo temos 25 milhões de jovens aptos a votar, segundo o TSE.

Já se considerarmos uma faixa mais larga, a dos que figuram entre 15 e 29 anos, teremos nada menos que 52 milhões de brasileiros e brasileiras, com necessidades próprias e um olhar mais voltado para o futuro e menos suscetível a comparações com o período anterior, pois não têm na memória o descalabro dos governos de FHC. Só pra efeito de comparação, uma parte significativa dos jovens que exercerão seu direito de votar pela primeira vez agora em 2010, tinha apenas 8 anos de idade quando Lula foi eleito em 2002 e, por conta disso, não tem lembranças do atraso que foi para o Brasil, em especial para a juventude, a experiência do governo do PSDB.

Por conta disso, o desafio dos setores avançados que atuam na área é transmitir uma mensagem a partir de bandeiras políticas concretas, capaz de conquistar essa parcela. Portanto, esmerar-se em encontrar a exata medida entre valorizar o que foi feito e sinalizar as conquistas que virão com a eleição de um governo que siga e aprofunde o projeto de mudanças iniciadas no Brasil.

A expressão “continuidade” deve sempre estar ligada à necessidade de avançar, de olhar para frente, entendendo tudo que foi feito até aqui como um “alicerce” que será fundamental para que possamos dar passos mais largos e encontrar respostas para os graves problemas sociais que atingem especialmente a parcela jovem da população.

Dois eixos de atuação - embora não eliminem os demais - ganham primazia, nos dias de hoje, quando debatemos as políticas públicas de juventude: a educação e o trabalho, compreendidos em simbiose.

Mesmo com todos os avanços conquistados nos anos de governo Lula, o desemprego - ou a luta contra o subemprego - ainda continua sendo uma das principais preocupações da juventude.

Vivemos no tempo em que o acesso ao trabalho tem cada vez mais relação com a necessidade da juventude por autonomia e emancipação e isso faz com que hoje uma parte significativa da juventude no Brasil não se reconheça como estudantil e sim como trabalhadora. Nessa lógica, os jovens gastam mais tempo preocupados com o acesso imediato ao mercado de trabalho do que com a necessidade de dar continuidade aos estudos. Tudo isso diante de um quadro de altas taxas de desemprego juvenil e da precariedade das vagas disponíveis a esta parcela.

Essa realidade tem deixado o debate sobre as políticas públicas de juventude diante de duas opções aparentemente antagônicas no que se refere ao trabalho: 1) preparar o jovem para fazer a transição, procurando facilitar sua contratação e oferecer-lhe melhores oportunidades de trabalho cada vez mais cedo; 2) prolongar sua escolarização, o que segundo algumas propostas existentes – como a criação de uma “previdência juvenil” – significaria redundar em desincentivar/retardar sua entrada no mercado trabalho.

Aqui no Brasil, em um primeiro momento, prevaleceram políticas cujo enfoque estava na preparação para o mercado de trabalho. Centradas em cursos de qualificação profissional e no incentivo à contratação de jovens desvinculado da escola, estas experiência marcaram principalmente as décadas passadas. Contudo, a eficácia da formação profissional, quando desvinculada da escola, sempre foi questionável, tendo esse modelo bons resultados sempre quando calçados em períodos de crescimento econômico. Momento em que o desemprego juvenil é minorado.

Num segundo momento, já durante o governo Lula, passamos a experimentar outras saídas como o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem. Nele o governo federal buscou combinar a preparação para o mundo do trabalho e a elevação da escolaridade, delimitado inicialmente para o público entre 18 e 24 anos que não havia completado o ensino fundamental. Embora a proposta seja boa, ela tende a reforçar a perspectiva de simplesmente adiar a entrada no mercado de trabalho, caso não seja acompanhada de um conjunto de outras medidas, como a elevação da qualidade do ensino fundamental através da sua completa reformulação.

Ao longo dos anos, o ensino médio brasileiro foi perdendo seu papel e se transformando em um período escolar que, por um lado, não prepara os jovens para ter acesso de modo qualificado ao mercado de trabalho e, por outro, não apresenta a perspectiva do acesso ao ensino superior. Fruto dessa realidade, torna-se necessário um debate profundo sobre qual o papel que deverá ter o ensino médio na conjuntura atual.

Nesse sentido é bom ressaltar as iniciativas na retomada da construção de um modelo de educação profissional ligada ao ensino médio. Ao contrário das medidas adotadas pelo PSDB nos anos 90 quando, através do Decreto 2208/97, desvinculou a educação técnica da educação propedêutica, o atual governo retomou para as mãos do Estado a responsabilidade pela reconstrução do ensino técnico, enxergando nele um pilar importante para o desenvolvimento do país. Essa iniciativa rendeu ao Brasil chegar hoje a 214 escolas espalhadas por todos os cantos do território, devendo esse número crescer significativamente até o fim no ano.

Um outro ponto importante a ser abordado sobre o ensino médio é a situação do magistério. O salário do professor deve conferir a ele o valor que a sociedade lhe dá. Não será possível reformular o ensino médio sem atrair para ele os melhores profissionais – e não iremos atrair os melhores profissionais sem bons salários. E foi para dar resposta a esse problema que tivemos um avanço no último período com a criação do Piso Nacional Salarial do professor, que ainda não foi implementado e sofre uma forte resistência principalmente de governadores ligados ao PSDB.

Aqui pode estar um dos caminhos a seguir na perspectiva de encontrar mais harmonia na relação entre educação e trabalho. Essa fase de transição entre a saída da escola e a entrada no mercado de trabalho são dois dos processos fundamentais para a própria caracterização da juventude. Devem, portanto, andar lado a lado. Dessa forma, o candidato que pensar diferente disso estará em descompasso com os anseios e necessidades da juventude.

Um país que busca a consolidação de um novo projeto nacional de desenvolvimento deve enfrentar esse debate buscando desfazer essa aparente dicotomia. Devemos, sim, combinar os dois enfoques: incorporar os jovens ao mercado de trabalho ao passo em que os mesmos dão continuidade aos estudos.


Marcelo Gavião é Presidente Nacional da UJS – União da Juventude Socialista


Fonte: site da UJS

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UJS de Fortaleza: confira o calendário da campanha “Se Liga 16” dessa semana  

Após duas semanas de intensas atividades nas escolas da Barra do Ceará e do Centro da cidade, a campanha “Se Liga 16” entra em sua reta final com uma grande mobilização nas regiões da Messejana e da Cidade dos Funcionários, onde ocorrerá, quinta-feira, 29, na escola Walter Sá Cavalcante, um debate sobre o voto consciente e o papel da juventude na política.

Segundo o presidente municipal da UJS de Fortaleza, Flávio Vinícius, “a campanha já visitou 06 escolas e falou para mais de 3.000 estudantes. Essa é a maior mobilização da UJS na cidade nos últimos tempos e reflete a disposição da nossa militância nesse processo de fortalecimento da participação dos estudantes na vida política do País”. A meta é de chegar a 5.000 jovens até o final do prazo para o alistamento eleitoral no dia 05 de maio.

Confira o calendário de atividades da semana:

Segunda-feira, 26/04 – Mobilização na escola César Cals;

Quarta-feira, 28/04 – Mobilização na escola Walter Sá Cavalcante;

Quinta-feira, 29/04 – Debate na escola Walter Sá Cavalcante;

Sexta-feira, 30/04 – Mobilização na escola Liceu de Messejana.


Direção Municipal da UJS de Fortaleza

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UNE reafirma independência política em encontro nacional  

A União Nacional dos Estudantes (UNE) reafirmou, neste domingo (25), sua independência política, após três dias de debates e muita polêmica, no 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg), realizado no Rio de Janeiro. “Uma ampla maioria de delegados aqui foi dessa opinião, de que a UNE participe do processo político que vai se dar este ano, no Brasil, com independência e apresentando propostas, o que é mais valioso na nossa trajetória”, disse o presidente da entidade, Augusto Chagas.

Os estudantes universitários aprovaram um documento amplo que será encaminhado a todos os candidatos à Presidência da República, englobando uma série de aspectos da análise política sobre a situação brasileira.

Dentre eles, Chagas destacou alguns aspectos que considera fundamentais. A UNE, por exemplo, está convencida de que o Brasil não pode retroceder em determinadas políticas. “Nós não queremos, por exemplo, que o Brasil volte a ser conduzido com políticas relacionadas à questão das privatizações, na redução do Estado, como se fazia em discurso de dez anos atrás”.

Segundo Chagas, o consenso é de não permitir que a UNE e outros movimentos sociais deixem de ter condições de diálogo com os próximos governos. “Não queremos retrocesso a determinadas políticas na educação brasileira, a como era tratada a universidade pública há uma década, que vivia uma situação de absoluto estrangulamento”, disse.

A UNE tem consciência de que ainda é preciso avançar muito no Brasil em relação à conquista de direitos fundamentais para a maioria do povo, entre os quais o acesso ao emprego, à moradia, à saúde, à educação. É preciso, destacou o presidente da UNE, aprofundar determinadas políticas que foram conduzidas no país e reforçar as políticas sociais. “E enfrentar o problema do nó das decisões macroeconômicas brasileiras que ainda impedem que o Brasil possa investir mais nas suas políticas sociais”.

Com o documento, os estudantes querem se envolver no debate político-eleitoral e se concentrar no que, de fato, interessa ao Brasil, de acordo com o presidente da entidade. “E que a gente tenha a capacidade de mobilizar os estudantes para todas essas bandeiras. Porque é só com essa mobilização que nós temos condição de fato de modificar as coisas”.

A UNE decidiu, ainda, que não vai apoiar nenhuma candidatura à Presidência. Tampouco será criado um movimento anti-José Serra, como estimavam algumas pessoas. “Serão os candidatos e seus programas que dirão se a UNE defenderá determinadas propostas ou não. Essa responsabilidade, agora, é dos candidatos”. Na avaliação de Chagas, quem tem candidato são os partidos políticos. O papel da UNE é outro. “Tenho certeza que essa foi a decisão mais correta que nós tomamos”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil

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Se Liga 16: UJS quer visitar 4 mil salas de aula até 5 de maio  

Em reunião da Direção Nacional (DN) realizada em 9 de abril, a União da Juventude Socialista (UJS) fez um balanço do processo de mobilização do 15º Congresso, cujo tema é "Pra ser Mais Brasil", e apontou medidas para dar impulso ainda maior a esta que é a prioridade do semestre.

A principal medida para esta semana é uma ofensiva com passagens em salas de aula para crescer a mobilização da campanha “Se Liga 16”, que estimula jovens de 16 e 17 anos a retirarem o título eleitoral.

O clima das últimas reuniões da UJS tem sido de entusiasmo devido à vitoriosa primeira fase do Congresso, que compreendeu lançamentos públicos e plenárias estaduais por todo o país. Vinte e quatro estados já realizaram alguma atividade congressual com acompanhamento de algum membro da executiva nacional.

O desafio que a própria direção da organização se impõe é tornar o Congresso da UJS o mais público possível, utilizando-se de mecanismos de mídia e dando máxima visibilidade para esse importante momento de debate de ideias e projetos para o país. Para Marcelo Gavião, presidente da UJS, "a batalha que travaremos em 2010 exige ousadia e a marca da UJS sempre foi a ousadia. Além disso, o Congresso deve refletir o momento de democracia que nosso país vive".

Exemplo desta maior publicidade do congresso da UJS é o anúncio publicado na contracapa da revista Caros Amigos do mês de abril. A ideia agora é buscar fazer o mesmo em outras mídias, como outdoor, busdoor, TVs educativas, de Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, rádios comunitárias, páginas eletrônicas, revistas e jornais locais.

Construir o Congresso nas salas de aula

Entre 2004 e 2008, o eleitorado brasileiro cresceu 7,43%. Esse crescimento, porém, não foi acompanhado pelos números que medem quantos eleitores entre 16 e 17 anos existem no país. Nesse caso, o que se constatou foi uma queda de 19%.

A meta estabelecida pela organização de jovens é realizar passagens em salas de aula nas 20 maiores escolas de cada capital do país até o dia 05 de maio, reforçando a campanha "Se Liga, 16", organizada pela UJS. A ideia é que as direções estaduais rodem até 500 mil panfletos da campanha, que tem como principais atores os membros do coletivo de estudantes secundaristas da UJS pelo país, muitos dos quais diretores da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), entidade que também realiza campanha pelo voto aos 16 e 17 anos.

Neste esforço concentrado será possível visitar 4 mil salas de aula de 540 escolas diferentes. A proposta é filiar cerca de 50 mil estudantes secundaristas à UJS neste processo. Na mesma linha, foi instituído um Dia Nacional de passagem em salas de aula para divulgar o congresso nas universidades. A data escolhida foi 28 de abril.

Se Liga 16 nos estados


São Paulo

Nesta semana a Campanha chegou a Jaguariúna, no interior de São Paulo, com o apoio das entidades estudantis e de organizações da sociedade civil. Ciente da importância de elevar a conscientização política da juventude, o SindMetal Jaguariúna e Região, através de seu presidente e vereador do município, Edison Cardoso de Sá (PCdoB), está junto com os jovens nesta campanha. Além da campanha, os estudantes se organizam para reconstruir a União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes) em 29 de abril, data do congresso municipal dos estudantes da cidade.

Ceará

No Ceará, a campanha denominada "Se Liga 16 – Um Voto Consciente Pra Sacudir o Brasil" toma as escolas do ensino médio da capital para incentivar o alistamento eleitoral, debater o voto consciente e estimular o engajamento político dos estudantes. Será um grande processo de mobilização que pretende envolver em torno de 5.000 estudantes até o final da campanha. Durante o mês de abril, a campanha irá visitar dez escolas em três regiões da cidade. Nesta semana, as ações estarão concentradas na Barra do Ceará. Três escolas serão palco de uma grande mobilização para um debate que ocorrerá no Liceu Vila Velha, no dia 14, às 16h00.

Rio Grande do Sul

"Nossa sexta foi muito agitada. De manhã cedo visitamos o Colégio Protásio Alves, depois fomos para o Rubem Berta na escola Baltazar, conhecida da galera como BOG". O relato está no blog teliga16.blogspot.com, lançado pela UJS de Porto Alegre (RS) para contar o andamento da campanha de inscrição eleitoral de jovens entre 16 e 18 anos. A agenda segue cheia até o fim do mês, com visitas a diversas escolas e panfletagens diárias. "Queremos ocupar as principais escolas de Porto Alegre e da região metropolitana construindo debates com professores, lideranças juvenis que possam conscientizar os jovens da importância de sua participação na política para transformar a realidade", afira Mateus Fiorentini, o "Xuxa", presidente estadual da UJS.

Maranhão

Diversas campanhas fazem parte da preparação do Congresso da UJS no estado do Maranhão, sendo as principais o "Se Liga, 16" e as eleições do DCE da Universidade Federal do Maranhão e da UESMA, a entidade secundarista local.

De São Paulo, Luana Bonone, com UJS

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BOLETIM ESTADUAL DE MOBILIZAÇÃO PARA 11º CONGRESSO DA UJS NO CEARÁ  

Reunida no último dia 11 de abril, a Direção Executiva da UJS no Ceará decidiu divulgar algumas orientações para a reta final do processo do 11º Congresso Estadual.

  • CONGRESSOS MUNICIPAIS PÚBLICOS: É importante entendermos que a UJS tem que dialogar com a massa da juventude brasileira, portanto temos que ter uma atividade que fale para todos, que divulgue a UJS. Por isso nosso Congresso tem que ser ousado, com passagem em sala de aula nas escolas e faculdades convidando para conhecer e participar dos debates. Temos que divulgar o congresso nas rádios, televisões e jornais. Fazer colagens de cartazes pela cidade para que o povo saiba do dia e local do congresso da UJS. Além do que, os municípios que não iniciaram os debates têm que dá a largada para não ficar para traz.

  • PRAZOS E TAXAS: Temos que estar atento com os prazos do congresso Estadual da UJS. Os municípios têm até o dia 16 de maio para realizar os congressos municipais. Ficou estabelecida uma taxa de R$ 5,00 (cinco reais) para o credenciamento dos delegados no congresso estadual da UJS.

  • CADASTRO NA INTERNET: Não podemos vacilar com os cadastros, neste processo de congresso os delegados serão eleitos na proporção de 05 (cinco) filiados no município para 01 (um) delegado ao Congresso Estadual. Agora a novidade deste congresso é que a verificação dos filiados será através do número de cadastros na rede da UJS na Internet. Por isso não podemos vacilar, todo mundo que se filiar a UJS tem que ser cadastrado no site da UJS.

  • TRANSPORTE: O transporte para o Congresso Estadual tem que ser visto desde já, não podemos deixar para a última hora. Temos que ter o orçamento e fazer os pedidos a todos os amigos da UJS para garantir a participação dos delegados no 11º Congresso Estadual da UJS.



Contatos:

Edilson Cavalcante – (85) 8660 – 0747 edilsonujs@yahoo.com.b

Mario Gustavo – (85) 9681 – 5688

Marcelo da Silva – (85) 8819 – 1138 silva.65@gmail.com

Gerson Menezes (85) 8850 – 8639

Camila Silveira (85) 8866 – 6035

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Redução da Jornada de Trabalho: oportunidade para a juventude  

Artigo
15/04/2010

A redução da jornada de trabalho é uma bandeira histórica dos trabalhadores em todo o mundo. No Brasil, nas condições atuais de desemprego juvenil, a PEC 231/95 (Proposta de Emenda à Constituição), do Senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), que reduz a jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem redução do salário, pode e precisa ganhar o apoio da juventude que está no mercado de trabalho, bem como daqueles que estão fora dele. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), “a proposta tem o impacto potencial de gerar mais de 2 milhões de novos postos de trabalho no país”.

O desemprego é tema recorrente no debate sobre políticas públicas de juventude, sendo citado muitas vezes como um dos principais motivos de preocupação dos jovens. E não é por menos, dados da Organização Internacional do Trabalho1 (OIT) apontam que o desemprego entre a juventude é 3,2 vezes maior do que entre os adultos e 2,2 vezes superior à taxa geral da população.



Mesmo considerando positivas as ações voltadas para essa questão no âmbito das políticas públicas, é preciso reconhecer que estão longe de obterem resultados significativos, o que depende de mudanças macroeconômicas para gerar mais empregos. Assim, a redução da jornada de trabalho aparece como uma medida que pode minimizar o desemprego entre os mais jovens, desde que venha acompanhada de políticas de incentivo a contratação e qualificação profissional desse segmento. Esse foi um dos motivos que levou os delegados da I Conferência Nacional de Juventude, realizada em 2008, a elegerem a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais como prioridade nas resoluções na temática de trabalho.



Essa medida também é um alívio para os jovens que dividem seu tempo entre o estudo e o trabalho. É um momento a mais para estudar, praticar atividades culturais e esportivas ou mesmo descansar. Pode até atuar como fator positivo na redução da taxa de evasão escolar e, conseqüentemente, na elevação da escolaridade, já que muitas vezes o jovem abandona o estudo por não conseguir conciliar as duas atividades.



É certo que a redução da jornada de trabalho trará grandes benefícios para os brasileiros em geral e para a juventude em particular. Mas é preciso garantir sua aprovação. Empresários e outros setores conservadores já estão mobilizados e contam com uma ampla base no Congresso Nacional. Eles farão de tudo para impedir a vitória dos trabalhadores.



Dessa forma, temos que ir para ofensiva com uma grande mobilização nacional em todos os setores interessados na aprovação dessa proposta. Com sua energia, a juventude pode ter um papel decisivo nessa luta. Por isso devemos intensificar o debate, utilizando os mais variados instrumentos, inclusive a Internet.

Segue abaixo alguns endereços eletrônicos referentes à jornada. Participe e divulgue:



Twitter: Redução da Jornada de Trabalho

Orkut: Eu apoio a Redução da Jornada


1 - Fonte: Elaborado pela OIT/PREJAL, a partir dos microdados da PNAD/IBGE de 2006;Brasil inclusive a área rural do Norte.




Flávio Vinicius - presidente da UJS de Fortaleza

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UJS Fortaleza: Se Liga 16 está nas ruas!  

Depois do seu lançamento durante o Encontro Municipal da UJS de Fortaleza, na última sexta-feira, a campanha Se Liga 16 – Um Voto Consciente Pra Sacudir o Brasil toma as escolas do ensino médio da capital cearense para incentivar o alistamento eleitoral, debater o voto consciente e estimular o engajamento político dos estudantes. Será um grande processo de mobilização que pretende envolver em torno de 5.000 estudantes até o final da campanha.

Durante o mês de abril, a campanha irá visitar dez escolas em três regiões da cidade. Através de materiais gráficos, oficinas e debates, levará para os estudantes informações importantes sobre os procedimentos para tirar o titulo de eleitor e fazer uma escolha consciente na hora de votar. Nesta semana, as ações estarão concentradas na Barra do Ceará. Três escolas serão palco de uma grande mobilização para um debate que ocorrerá no Liceu Vila Velha, no dia 14, às 16h00. Fique ligado no calendário da semana.


CAMPANHA SE LIGA 16 – UM VOTO CONSCIENTE PRA SACUDIR O BRASIL


Região da Barra do Ceará


Mobilização

12/04 - Segunda: Escola Estadual Deputado Francisco de Almeida Monte - Avenida Coronel Carvalho, 2400, Barra do Ceará.

Manhã - 7:30


13/04 - Terça: Escola Dona Hilza Diogo de Oliveira- Avenida I, 1040 - Conjunto Nova Assunção

Manhã – 7:30
Tarde – 13:00


14/04 - Quarta: Escola Estadual Liceu Vila Velha - Avenida L, 840, Bairro Vila Velha

Manhã – 7:30
Tarde – 13:00
Noite – 18:30




Debate

15/04 - Quinta: Escola Estadual Liceu Vila Velha - Avenida L, 840, Bairro Vila Velha

Tarde – 15:00


Direção Municipal da UJS de Fortaleza.

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Confira a tese completa do 15º Congresso da UJS  


Com o lema "Pra Ser Muito Mais Brasil", o documento foi aprovado após intensos e democráticos debates em reuniões e na plenária nacional da entidade. Agora, será discutido por mais de 100 mil jovens em todo o país. Clique para abrir a Tese do Congresso..

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Entidades protocolam emenda do pré-sal no senado  

Ter, 30/03/10 22h55

Durante a reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) desta terça-feira (30/3), representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) coletaram assinaturas dos senadores para a apresentação de emenda ao texto do Projeto de Lei da Câmara 7/10, que cria o Fundo Social do Pré-Sal. Pela emenda, 50% do total da receita obtida pelo Fundo Social "deverão ser aplicados em programas direcionados ao desenvolvimento da educação".

Segundo a diretora de Relações Institucionais da UNE, Marcela Rodrigues, a sugestão de emenda tem sido muito bem recebida até aqui pelos senadores. "Todos sabem que precisamos estimular a formação de profissionais qualificados, e por isso precisamos de mais investimentos", observou.

Nas ruas

Marcela disse ainda que o protocolo da emenda é uma resposta à mobilização dos estudantes: "hoje nós materializamos a Jornada de Lutas, em que milhares de estudantes saíram às ruas para defender 50% do fundo do Pré-Sal para educação. Nossa luta ganhou novo fôlego", comemora a diretora da UNE, referindo-se à Jornada de Lutas do Movimento Estudantil, ocorrida entre 22 e 26 de março e que teve como pauta central a bandeira de 50% do fundo do pré-sal para a educação. A jornada foi organizada pela UNE e pela Ubes em conjunto com a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

Ao apoiar a sugestão de emenda, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembrou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) exige a formação de novos profissionais. Em sua opinião, a educação pode ser considerada "o melhor meio de distribuição de renda".

O senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), que presidiu a reunião, também apoiou a iniciativa da UNE. Ele citou reportagem contida no livro O Olho da Rua, da jornalista gaúcha Eliane Brum, que relata as ameaças feitas por grileiros aos habitantes de uma região remota da Amazônia, todos analfabetos. "Temos que investir muito na educação, para que brasileiros como esses recebam o mínimo a que têm direito" afirmou.

Audiência pública

A criação do Fundo Social será debatida em audiência conjunta por sete comissões, entre elas a CE, conforme requerimento de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) aprovado nesta terça. A data ainda não foi marcada.

De São Paulo, Luana Bonone, com Agência Senado

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UJS de Fortaleza: Encontro lança a campanha Se Liga 16  

O lançamento da campanha “Se Liga 16 – Um voto consciente pra sacudir o Brasil” foi a grande atração do encontro promovido pela Direção Municipal da UJS de Fortaleza, na noite de sexta-feira, 09. Mas não parou por aí, rolou muita música e poesia para homenagear Renato Russo, que completaria 50 anos no último dia 26 de maio. Um encontro descontraído e irreverente, com a cara da juventude, que contou com a presença de lideranças juvenis de diversos segmentos.


A exibição de um divertidíssimo vídeo sobre o debate eleitoral alegrou os filiados e amigos da UJS presentes ao evento. No embalo do violão, a galera cantou as músicas da Legião Urbana e recitou suas letras em forma de poesia para homenagem o seu eterno líder, Renato Russo. Segundo Israel Balaio - presidente da Associação Cearense dos Estudantes Secundaristas (ACES)-, “esse encontro representa a energia e a diversidade da juventude. Dessa forma, a UJS demonstra que esta antenada com o universo juvenil e pronta para crescer ainda mais”.

O ponto alto foi o lançamento da campanha Se Liga 16. Após uma breve apresentação, as lideranças do movimento estudantil manifestaram sua empolgação com a campanha, que neste mês irá visitar as escolas do ensino médio de Fortaleza, debatendo o voto consciente, o papel da juventude na política e incentivando o alistamento eleitoral. “O Se Liga 16 é uma grande oportunidade para os estudantes debaterem a política e a sua participação nesse processo”, ressaltou no seu discurso o vice-presidente regional da UBES no Ceará, Vinícius França.


Direção Municipal da UJS Fortaleza

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Encontro - UJS Fortaleza à Mais de Mil ! Quem quiser pode chegar.  


“UJS de Fortaleza à mais de mil”, esse é o lema que vai mobilizar a militância da UJS para o seu 5º Congresso Municipal. O processo já está nas ruas e nesta sexta-feira (9) vai rolar um Encontro da UJS, onde será lançada a campanha Se Liga 16 – Um Voto Consciente Pra Sacudir o Brasil, que neste mês de abril vai percorrer as escolas incentivando o alistamento eleitoral e o voto consciente.

Também vai ter uma homenagem ao Renato Russo, que completaria 50 anos no último dia 27 de março. Será um encontro irreverente, com bastante música e descontração, mas sem perder seu caráter político.

Temos que mobilizar a militância, convidar os amigos e fazer desse Encontro um espaço de convivência juvenil e efervescência política.



Encontro - UJS Fortaleza à Mais de Mil


Quando: Sexta-Feira, dia 09 – 18h.

Onde: Sede da UJS – Av. da Universidade, 3107 – Benfica (Próximo a Reitoria da UFC).


Informações:
Flávio (85)8770.6069; Niara (85) 87358183; Wagner (85)8711.8090; Andréia (85)8713.7740.


Flavio Vinícius – Presidente da UJS Fortaleza.


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5º BOLETIM DE MOBILIZAÇÃO  

15º Congresso da UJS - Pra Ser Muito Mais Brasil


Reta final da mobilização ao 58º CONEG da UNE

Atenção galera da UJS e simpatizantes do movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade"! O 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais da UNE se aproxima e, com isso, entramos na reta final para a mobilização das entidades aptas a participar. O encontro debaterá e aprovará o Projeto Brasil, documento da UNE pautando as principais anseios dos estudantes a ser entregue aos postulantes à presidência da República.

Por toda essa dimensão política e de debate de ideias, espera-se um CONEG grande e representativo. O movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade", vitorioso no último Congresso da UNE, do qual a UJS participa, não pode se furtar a responsabilidade de ser a maior delegação a este encontro, expondo suas propostas para a construção de um ensino a altura do Brasil que queremos.

Participam do CONEG as UEEs, entidades municipais universitárias, DCEs (Diretórios Centrais de Estudantes) e executivas ou federações de cursos. O evento acontece entre 22 e 25 de abril, na cidade do Rio de Janeiro. Acesse o site da UNE para obter mais informações baixar a ata do CONEG.

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Dilma diz que Pré-Sal é garantia de mais verba para educação  

A ex-ministra Dilma Roussef, pré-candidata à presidência da República, em entrevista ao repórter Leonêncio Nossa (de O Estado de S. Paulo), se comprometeu com a ampliar investimentos em educação num eventual mandato. Disse mais, garantindo de onde sairá o dinheiro: "Não podemos esquecer que teremos recursos da exploração do pré-sal".

Essa é mais uma demonstração de que a bandeira levantada pelo movimento juvenil de destinar 50% dos recursos do fundo do pré-sal para a educação é justa, positiva e obtém apoios em variados setores da sociedade.

Durante a reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) de terça-feira (30/3), representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) coletaram assinaturas dos senadores para a apresentação de emenda ao texto do Projeto de Lei da Câmara 7/10, que cria o Fundo Social do Pré-Sal. Pela emenda, 50% do total da receita obtida pelo Fundo Social "deverão ser aplicados em programas direcionados ao desenvolvimento da educação".

Após uma Jornada de Lutas coberta de êxitos, o movimento juvenil brasileiro ganha mais um incentivo para manter içada essa bandeira.

Leia a entrevista de Dilma Roussef:

O presidente Lula disse que espera que seu sucessor faça mais pela educação. Qual sua meta para o setor?

Ele tem toda razão. Ele construiu um alicerce. Vamos ter que aumentar ainda mais os investimentos.

Hoje, o investimento não chega a 5% do PIB. Educadores sonham com 7%. É possível investir 10%?

Não vou dizer porcentual porque não sou doida, mas dá para aumentar progressivamente os investimentos. Não podemos esquecer que teremos recursos da exploração do pré-sal.

Mas a proposta de investir o dinheiro do Fundo Social do pré-sal em educação encontrou resistência no Congresso. Os partidos querem repassar os recursos para outros setores.

Aí não está certo, distorce o que pode ser o nosso passaporte para o futuro. Apostar na educação não é só uma questão de inclusão e dar suporte à inclusão social. Temos que investir em educação para sermos de fato um país de liderança mundial (grifo nosso).

No debate sobre saúde, a senhora não teme enfrentar José Serra, que é um ex-ministro da área?

Não tivemos na saúde, nos últimos 30 anos, um momento tão propício, como agora. Demos um grande salto quando estruturamos o SUS (Sistema Único de Saúde), ninguém pode negar. O SUS de um lado garantia a atenção básica e a partir de um certo momento, as unidades básicas de saúde, com saúde da família, que atendem a gestantes, crianças e aqueles que têm doenças como diabetes, hipertensão. E tinham os hospitais. Neste processo, entre as unidades e os hospitais não tinha nada, não tinha a média complexidade. Uma pessoa ficava em filas e filas. Isso não foi resolvido por ninguém. Acho que o grande passo foi dado com as UPAs, as Unidades de Pronto Atendimento, que garantem atenção 24 horas por dia e impedem que a fila se dê no hospital, transfere o atendimento de urgência e emergência para essas unidades. As UPAs, que estão programadas para uma população de 100 a 200 mil, chegando a 300 mil, têm níveis de cobertura diferenciada. Em vez de ir direto para o hospital, uma pessoa que teve um ataque cardíaco segue para uma UPA. A unidade faz a prevenção, dispensando a fila no hospital. Se o ferimento ou o problema não for grave pode ser tratado ali.

Mas a realidade ainda é outra...

Acho que vamos mudar esta realidade. O pessoal tem toda a razão quando se queixa. Não tinha fila no INSS? Nós não falamos que íamos acabar? Acabamos. Vamos mudar a situação da saúde.

José Serra saiu do governo de São Paulo com um discurso focado na questão ética. Pode prevalecer esse debate no processo eleitoral?

Esse debate é muito bom para a gente. Pode olhar tudo o que foi feito. Nunca se esqueça que foi a CGU quem descobriu a máfia dos sanguessugas. Tudo foi feito pela CGU, combinado com a Polícia Federal. Se teve um governo que levantou o tapete, foi o governo Lula. Antes não apareciam denúncias, porque ficavam debaixo do tapete, ninguém apurava. Estava vendo, outro dia, um levantamento da CGU que mostra que as principais descobertas e investigações neste governo foram de casos que ocorreram em governos anteriores. A apuração das denúncias levantadas pela Operação Castelo de Areia é um caso. E acabamos com a figura do engavetador-geral. Onde está o engavetador? A União não engaveta mais nada. Nos sentimos muito à vontade em fazer essa discussão. Agora, se me perguntarem se isso rende frutos, acho que não rende. Eles pensaram que ia render em 2006. Acho que eles não podem ter só esse discurso. Vão ter que mostrar qual é a proposta para o Brasil não viver estagnado. O Serra que me desculpe, mas ele não foi só ministro da Saúde. Foi ministro do Planejamento. Planejou o quê, hein? Ali, se gestou sabe o quê? O apagão. O apagão que eu falo é o racionamento. Porque o pessoal usa um pelo outro. Racionamento é ficar oito meses sem energia.

A senhora trabalha para estar no mesmo palanque de Ciro Gomes ainda no primeiro turno?

Tenho uma relação muito forte com Ciro. Por conta do fato de termos sido ministros no primeiro mandato do presidente Lula. Foi uma época muito difícil, havia muita tensão, muitas acusações. O Ciro foi um companheiro inestimável. Ele pensa semelhante a todo o projeto do governo. Agora, o que ele vai fazer só ele pode dizer. Não tem como fazermos suposições sobre qual é o caminho político do Ciro.

O País ficou 21 anos sob ditadura e, há 25 anos, não tem direito oficialmente à memória dos tempos do regime militar. A senhora já disse que não aceita o revanchismo. Há condições para abrir os arquivos militares?

Não tem revanchismo em relação à memória. Fizemos todas as tratativas na Casa Civil, quando mandamos ofícios a todos os órgãos arquivistas existentes na República. Pedimos que entregassem os arquivos. Foi dito que tinham sido queimados. Então, que se apresentassem as provas. A Aeronáutica entregou a parte do arquivo. As demais Forças disseram que não existem arquivos. O que pudemos fazer, nós fizemos.

Se a senhora for presidente, vai abrir o arquivo do CIEx, órgão de inteligência do Exército?

O Brasil está bastante aberto. Depende do que vai ocorrer daqui para frente. O aperfeiçoamento da democracia não é uma coisa que se faz de uma vez por todas. Faz a cada dia. É um processo de consulta a pessoas.

Há clima favorável ao fechamento de um ciclo, à abertura do arquivo?

Acho que esse ciclo está consolidado, bastante consolidado.

Qual a proposta da senhora para as Forças Armadas?

O Plano de Defesa que fizemos foi uma das melhores coisas do governo Lula. Um país deste tamanho tem de aparelhar e valorizar as suas Forças Armadas, tem de ter uma estratégia de defesa. É preciso estar presente na nossa imensa costa, até porque temos a questão do pré-sal, e daí a importância dos submarinos.

Fonte:www.ujs.org.br

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