Blog UJS Ceará

O blog de política da juventude cearense!

Todo apoio ao movimento dos professores de Fortaleza e do Ceará  

A lei do piso salarial dos professores foi uma conquista de toda sociedade brasileira. Isso porque já faz parte do senso comum a idéia de que é preciso valorizar o profissional da educação para criar melhores condições de ensino. Nada mais justo, pois cabe ao professor uma grande responsabilidade e os meios para desenvolver sua função não atende nem de longe as necessidades que surgem no seu dia-dia.

Assim, o piso salarial aparece como um dos itens mais importantes da longa pauta de reivindicação da categoria, e sua aprovação foi motivo de grande comemoração. Mas a alegria durou muito pouco, pois logo sugiram os entraves para colocar em prática o que determina a lei. Fato que criou grande insatisfação não só entre os professores, mas em diversos setores da sociedade.

Resolvidas as últimas pendências judiciais pelo STF, não há outro caminho a não ser pagar o que a lei determina, sendo justa a reivindicação dos professores por sua aplicação imediata.
E para resolver qualquer impasse, é fundamental a garantia de uma mesa de negociação que tenha de fato o objetivo de atender o que obriga a legislação.

O uso da violência, a penalização e a tentativa de criminalizar o movimento não contribuem para solucionar o problema. Criando, na verdade, uma situação de conflito que gera ainda mais desconfiança por parte dos professores.

Uma coisa é certa, sem um acordo quem sai perdendo é a sociedade cearense, já que milhares de crianças ficam prejudicadas com a perda do ano letivo e o conseqüente atraso na sua formação escolar.

Ivo Braga
Estudante de jornalismo da UFC e vice-presidente regional da UNE/CE

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Transformamos o sonho em realidade na FAC!  

Concluímos ontem na FAC, mais uma etapa das eleições para delegados ao 52º Congresso da UNE. A nossa chapa, ‘Transformar o Sonho em Realidade’ recebeu expressivos 539 votos, resultado de um grande gesto de confiança e credibilidade por parte dos nossos estudantes. A chapa oponente recebeu 354 e devido à votação ser proporcional, dos quatro delegados eleitos, cada chapa garantiu dois.

Para nós, essa é uma grande conquista e por isso consideramos que o mais importante nesse processo foi à movimentação política na Instituição, a alegria, as dúvidas, as propostas, as palavras de ordem e notoriamente a vontade dos estudantes de participar de um verdadeiro ato político e democrático. A ousadia da nossa turma jovem de passar em sala, defender o pré-sal, a reforma universitária, a regulamentação do ensino particular, partindo da premissa que a educação é um bem público foi fundamental na mobilização de 25% dos alunos da Faculdade.
Estamos emocionadas!

Agradecemos a todos e todas que confiaram seus votos na única entidade, legítima do movimento estudantil brasileiro- a UNE, em especial aos que votaram na chapa 1 e também aos que fizeram campanha conosco da forma que foi possível. Expressamos também nossa gratidão aos professores que nos deram apoio e a bandinha de música que balançou a faculdade nos momentos de intervalo. Nosso Movimento sai dessa batalha fortalecido e consciente de que nosso papel não parou ontem, temos um DCE para construir e com esta energia retomada, desmitificamos as idéias do senso comum, que falam da morte do movimento estudantil. Esse processo nos mostrou que o ME está vivo, presente e com muita força para transformar a nossa educação e conseqüentemente a realidade brasileira. Somos prova disso!

Semestre que vem, vamos rumo ao DCE da FAC!

Hellen Vieira – aluna do 6º semestre do curso de Publicidade
Ivina Carla- aluna do 7º semestre do curso de Jornalismo

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Nota da UJS em defesa da Política Nacional de Juventude!  

Nota da UJS sobre a retirada do PROJOVEM da Secretaria Nacional de Juventude.

A União da Juventude Socialista divulga nota oficial sobre a decisão do governo federal em retirar o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (PROJOVEM) da Secretaria Nacional de Juventude. Em meio às mobilizações para a realização das etapas regionais da 2ª edição da Conferência Nacional de Juventude, a UJS reitera sua defesa à ampla participação política juvenil em prol do desenvolvimento do país, assim como o fortalecimento e a elaboração contínua de políticas públicas a esse setor protagonista da sociedade.

Confira abaixo o documento na íntegra:

"A União da Juventude Socialista vem a público manifestar a sua preocupação com o anúncio da retirada do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (PROJOVEM) da Secretaria Nacional de Juventude do Governo Federal.

Desde 2005, no primeiro mandato do presidente Lula, a política nacional de juventude iniciou um processo de profundos avanços através da Lei 11.129, que criou a Secretaria Nacional de Juventude, o Conselho Nacional de Juventude e um programa nacional para a inclusão de jovens (o Projovem).

Essas políticas foram fruto da própria mobilização do movimento juvenil que, desde as lutas pela redemocratização do país, as Diretas Já, e a aprovação do voto aos 16 anos, já clamava por uma política de juventude que entendesse o jovem como sujeito de direito e estimulasse sua integração ao projeto de desenvolvimento para o Brasil.

De lá pra cá, realizamos uma grande Conferência Nacional de Juventude, convocada pelo presidente Lula, que contou com cerca de 400 mil participantes em todo o país; firmamos o Pacto pela Juventude e aprovamos a Emenda 65 (PEC da Juventude), quando finalmente a juventude passou a ser reconhecida como sujeito de direito na Constituição Federal.

Entendemos que nesse momento de início das mobilizações para a 2ª Conferência Nacional de Juventude, devemos fortalecer a política de juventude e o papel da Secretaria enquanto articuladora de um projeto nacional de desenvolvimento que tenha a juventude no centro desse processo.

A UJS está firme nesse objetivo e por isso convida todas as organizações sociais a participarem dessa luta, defendendo um desenho institucional democrático das políticas públicas de juventude em política de Estado, garantindo o fortalecimento da participação popular na elaboração e controle social das ações e do organismo executor, coordenador e articulador da Política Nacional de Juventude. Sendo assim defendemos:

- O fortalecimento institucional da Secretaria Nacional de Juventude, garantindo a execução da Política Nacional de Juventude com capacidade suficiente para responder aos desafios colocados para essa área;
- A valorização do Pacto pela Juventude e do 4º Diálogo das Organizações Juvenis como norteadores de uma política nacional de juventude democrática, plural e sintonizada com as reivindicações juvenis;
- A regulamentação da Emenda 65, que prevê a necessidade do Plano Nacional de Juventude, do Estatuto Nacional de Juventude e do Sistema Nacional de Juventude;
- Fortalecimento do Conselho Nacional de Juventude e estabelecimento de mecanismos de apoio à criação e ao funcionamento de conselhos estaduais e municipais de juventude;
- Garantia de realização periódica de mecanismos de consulta e participação da juventude, como a Conferência Nacional de Juventude.

União da Juventude Socialista (UJS)"

Fonte UJS Brasil

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Neutralidade na Internet é o tema do 12º Fórum Internacional Software Livre  

fisl é o mais antigo e um dos maiores eventos de tecnologia do país e o maior encontro de comunidades de software livre da América Latina.

De 29 de junho a 2 de julho, Porto Alegre será sede de um dos principais eventos de discussão e expansão do software livre no mundo. A 12ª edição do Fórum Internacional Software Livre (fisl) será realizada no Centro de Eventos da PUCRS e terá atividades voltadas às mais diversificadas áreas.

Apoiado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e promovido pela Associação Software Livre (ASL.Org),o Fórum Internacional Software Livre tem a expectativa de reunir mais de 8 mil pessoas neste ano. Mais de 450 atividades, incluindo palestras, workshops, oficinas e eventos comunitários, integrarão usuários, programadores e desenvolvedores de tecnologia.Vindos das mais variadas partes do Brasil e do exterior, os participantes circularão entre a Mostra de Soluções e Negócios Livres e a Feira, palco de palestras, workshops, oficinas e debates.

O debate sobre a neutralidade na rede, que ocorre com intensidade, hoje, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, será o tema central do fisl12. A neutralidade na rede significa, basicamente, que os conteúdos devem estar igualmente acessíveis a qualquer pessoa sem interferências no tráfego online.

"Assim como as ruas são um bem de acesso público, Também devem ser as vias da internet", salienta o Coordenador Adjunto da Associação Software Livre (ASL), Thomas Soares.

Para este ano, muitas atrações estão previstas. O fisl12 contará com a presença dos principais nomes do software livre no mundo. Carol Smith,administradora do programa Google Summer of Code, Stormy Peters, líder de Developer Engagement da Mozilla e Jared Smith, líder do Projeto Fedora integram a lista de palestrantes internacionais confirmados para a 12ª edição do Fórum Internacional Software Livre.


Fonte UJS Brasil

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Por que a mídia não informa que Dinho militava no PCdoB?  

A omissão da mídia a favor da classe dominante.

A morte anunciada do líder camponês Adelino Ramos, o Dinho, mereceu ampla cobertura nos meios de comunicação, incluindo veículos das Organizações Globo. Todavia, nossa mídia de referência, controlada por uma meia dúzia de famílias abastadas, não se dignou a informar que Dinho, sobrevivente do massacre de Corumbiara, era um destacado militante do PCdoB em Rondônia, conforme noticiou este Vermelho, e dirigente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).

É possível imaginar que a militância comunista do líder assassinado no dia 27 de maio em Vista Alegre do Abunã (distrito de Porto Velho, capital de Rondônia) é um detalhe menor que, de resto, não deve ser associado ao crime. Não faltarão vozes para sustentar este tipo de argumento irrigado pelo cinismo.

Na realidade, a omissão, o silêncio, a discriminação do que é ou não noticiável, que no caso configuram uma manipulação sutil dos fatos, são orientados pela força maior da ideologia dominante que, como dizia Karl Marx, reflete os interesses e o pensamento da classe dominante. Os fatos relatados são submetidos previamente ao filtro ideológico, que não raro já está devidamente entranhado no consciente ou inconsciente dos jornalistas como um reflexo condicionado e uma esperança de estabilidade no emprego.

Na realidade, a omissão, o silêncio, a discriminação do que é ou não noticiável, que no caso configuram uma manipulação sutil dos fatos, são orientados pela força maior da ideologia dominante que, como dizia Karl Marx, reflete os interesses e o pensamento da classe dominante. Os fatos relatados são submetidos previamente ao filtro ideológico, que não raro já está devidamente entranhado no consciente ou inconsciente dos jornalistas como um reflexo condicionado e uma esperança de estabilidade no emprego.

Não é de hoje que o anticomunismo é uma característica básica e essencial do pensamento e do espírito dominante em nossa sociedade. Não vai tão longe o tempo em que se dizia que, a exemplo dos prelados, o prazer de comunista era comer criancinhas. Os acontecimentos que sucederam a derrocada do socialismo real no leste europeu e a deplorável dissolução da União Soviética no início dos anos 1990 contribuíram para exacerbar sentimentos, infâmias e preconceitos do gênero, vendidos em embalagens supostamente democráticas e a pretexto da defesa dos direitos humanos. O que se viu desde então não foi o fim da história, muito menos das ideologias.

Nesses dias, ao noticiar o apagão na história no Senado (exclusão das referências ao impeachment do hoje senador Fernando Collor do painel de imagem da Casa) a Rede Globo faz questão de “informar” que se trata de uma operação típica de regimes comunistas, olvidando naturalmente o papel da família Marinho na campanha e eleição do ex-presidente.

Outro exemplo é a manipulação e distorção recorrente de fatos na abordagem do relatório do novo Código Florestal para apresentar o deputado Aldo Rebelo e o PCdoB a serviço dos grandes proprietários rurais. A história dos comunistas brasileiros, incluindo a Guerrilha do Araguaia, é a da luta sem tréguas contra o latifúndio, pela reforma agrária, pela democracia e pelos direitos do povo. Foram a prática e os ideais comunistas, antagônicos aos da classe dominante, que atraíram para as fileiras do partido o militante Dinho.

Não devemos estranhar o comportamento da mídia venal. Assim como os lucros da produção capitalista servem aos desígnios da classe capitalista, a produção e difusão da informação jornalística no capitalismo se subordinam aos interesses dos capitalistas que controlam os meios de produção da informação. Ou de quem detém a propriedade privada do capital em sua clássica divisão: o capital constante, composta dos meios físicos, a tecnologia, equipamentos, edificações; e o capital variável, ou seja, força de trabalho, principalmente jornalistas.

As relações entre patrões e assalariados no ramo das comunicações são singulares. Aparentemente não guardam muito parentesco com aquelas que se verificam na indústria, na agricultura ou no comércio. A fronteira entre uma classe e outra, neste caso, é tênue. Salvo honrosas exceções, que confirmam a regra geral, os jornalistas costumam vestir a camisa da empresa e, adicionalmente, empenhar a própria consciência. Alguns são ainda mais realistas que o rei.

Evidentemente, a realidade é obscurecida pela ideologia e pelo engodo. É forçoso reconhecer que a mídia venal é diplomada na arte de aparentar as virtudes do bom jornalismo que a academia enaltece: objetividade, imparcialidade, honestidade, apartidarismo, respeito aos fatos.

Muitos jornalistas acreditam sinceramente em tais princípios e procuram aplicá-los, mas é falso supor que os patrões da mídia zelam por tudo isto. A história sugere e revela o contrário. O aplauso ao golpe e o servilismo diante do regime militar instalado em 1964, o posicionamento nas eleições presidenciais (1989, 2002, 2006 e 2010) e inúmeros episódios cotidianos mostram o caráter antidemocrático, reacionário e golpista da nossa mídia, que bem merece a alcunha de Partido da Imprensa Golpista (PIG), criada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim.

Por Umberto Martins, no Portal Vermelho.

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Solidariedade com a juventude Iraquiana  

Manifesto pela liberdade de expressão e contra a repressão autoritária no Iraque.

Um grande número de participantes de manifestações no Largo Tahrir, em Bagdá, na manhã do dia 27 de maio de 2011, foram presos pela guarda nacional.

A Federação da Juventude Democrática Iraquiana e a União Geral dos Estudantes da República do Iraque condenam fortemente as restrições à democracia praticadas pelo governo do Iraque. O governo do Iraque proibiu as manifestações pacíficas e a liberdade de expressão. Esses são alguns graves sinais da volta da mentalidade repressiva e autoritária.

Exigimos do governo iraquiano a imediata liberação de todos os presos políticos, que foram detidos por participarem de manifestações pacíficas. Protestos pacíficos são garantidos pela constituição do Iraque e seu impedimento, além de inconstitucional, é um ataque aos direitos humanos.

Reafirmamos nosso apoio às reinvidicações legítimas do povo iraquiano que clamam por reformas do regime, combate à corrupção e justiça social.

Com informações da União Geral dos Estudantes da República do Iraque (GUSIR) e da Federação Iraquiana da Juventudes Democráticas (IDYF)

Fonte: www.ujs.org.br

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