Blog UJS Ceará

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Estudantes pressionam e conseguem 10% do PIB para educação  


A Comissão Especial votou na noite desta terça-feira (26) o percentual de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, em dez anos, com uma proposta intermediária de 7% nos primeiros cinco anos. A pressão de estudantes e professores, que lotaram o plenário durante toda a tarde/noite acompanhando a votação, garantiram o acordo com o relator, deputado Angelo Vinhoni (PT-PR), que propunha 8% do PIB.


Estudantes pressionam e conseguem 10% do PIB para educação


O índice vinha sendo reivindicado por deputados da oposição e parte da base aliada do governo, além de representantes de entidades da sociedade civil. Para a deputada Alice Portugal (BA), "essa meta de 10% do PIB é quase um grito de independência para um país que se deseja soberano", lembrando que o projeto segue para o Senado e que todos aguardam a sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Alice Portugal fez questão de ressaltar "o show de combatividade e civilidade" que os estudantes da UNE e da Ubes deram na sua luta por mais verbas para a educação. Estudantes de todo o país promoveram uma marcha na Esplanada dos Ministérios e participaram da audiência para pressionar o governo por mais verba para a educação.
“Nós soubemos que havia uma tentativa de adiar essa votação para depois das eleições, então nós entendemos que era fundamental ocupar o plenário para constranger e impedir que isso fosse feito”, explicou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.
Há duas semanas, a comissão aprovou, em caráter conclusivo, o texto-base do relatório, marcando para esta terça-feira a análise dos destaques. O relator Angelo Vinhoni (PT-PR) havia aumentado a alíquota proposta pelo governo em apenas meio ponto percentual, passando de 7,5 para 8%. 
A bancada do PCdoB apresentou destaque que fixa o percentual de 10% do PIB para os próximos dez anos. Um acordo feito com o governo garantiu o apoio do relator aos 10%. Pelo texto aprovado, o governo se compromete a investir pelo menos 7% do PIB na área nos primeiros cinco anos de vigência do plano e 10% ao final de dez anos. A proposta segue agora para o Senado.
Hoje, União, estados e municípios aplicam juntos cerca de 5% do PIB na área. Na proposta original do Executivo, a previsão era de investimento de 7% do PIB em educação. O índice foi sendo ampliado gradualmente pelo relator, que chegou a sugerir a aplicação de 8% em seu último relatório.

Fonte: www.ujs.org.br 

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#Marchadosestudantes pela educação lota a Esplanada em Brasília  


Com rostos pintados, empunhando bandeiras e cartazes e proferindo gritos de guerra, estudantes dos ensinos superior, técnico e médio de todo Brasil participaram nesta terça-feira (26) de manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

Marcha dos estudantes
O movimento foi organizado pela UNE, Ubes e ANPG
o objetivo foi reivindicar a melhoria da estrutura das instituições públicas de ensino, uma melhor remuneração para os professores e demais funcionários do sistema educacional, a construção e reforma dos restaurantes universitários, além da instalação e instituição de creches, moradias, bolsas e outras formas de auxílio para garantir a permanência dos alunos e a qualidade nas instituições de ensino superior.

O movimento foi organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE),União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG).

Depois de marchar na Esplanada dos Ministérios, os estudantes pararam em frente ao Ministério da Educação (MEC), onde foram recebidos pelo ministro Aloizio Mercadante. Depois disso, eles foram ao Senado Federal, para acompanhar a votação do Plano Nacional de Educação (PNE). Os estudantes defendem que pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos na área.

Integrante do protesto, o estudante de engenharia eletrônica da Universidade de Brasília (UnB), Didan Ribeiro, 19 anos, disse que as mudanças na educação são fruto dos movimentos estudantis. “Para um país que é a sexta maior economia do mundo, destinar apenas 4% do PIB para a educação é muito pouco. O movimento estudantil já conseguiu melhorias na educação por meio do ProUni, Reuni, Sisu e Pronatec [Programa Universidade para Todos, Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, Sistema de Seleção Unificada e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego] , mas ainda não é suficiente. Esses sistemas têm que ser melhorados e muito mais deve ser feito pela educação. O estudo hoje é caro, por isso, a educação não avança se não tiver movimentos sociais que lutem por ela”, contou.

Didan Ribeiro defende ainda a democratização do acesso ao ensino superior. “Deveria haver outras formas de ingresso às universidades federais que não só o vestibular. Além disso, deveriam ser criadas mais vagas para os institutos federais de educação técnica e ser barateado o Fies [Financiamento Estudantil]. Todas as classes devem ter acesso ao ensino superior, mas que essa expansão seja feita com qualidade. A qualidade do ensino é tão importante quanto o acesso a ele”, completou.

Para as estudantes de psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Luana Rodrigues, 19 anos, e Ana Flávia Zago, 20 anos, a manifestação foi uma forma de apresentar os problemas enfrentados pelos estudantes. “Não dava para ficar parado, queremos melhorar a educação. Na nossa universidade, falta professor e tem cursos correndo o risco de fechar. Não tem um boa infraestrutura e não tem restaurante universitário”, queixaram-se.

A presidente da Ubes no Rio de Janeiro, Mel Gomes, 23 anos, defende outras melhorias. “Além dos 10% do PIB, lutamos pela melhoria da infraestrutura das escolas e universidades públicas do país, a valorização dos professores e demais funcionários dessas instituições, além do acesso e democratização do ensino superior. Defendemos também que 50% do que for explorado no pré-sal seja revertido para a educação e a ampliação do número de vagas dos cursos técnicos para a rede pública”, contou.

A UNE apoia o movimento grevista dos professores e funcionários das universidades federais. Os docentes entraram em greve no dia 17 de maio. Estão parados servidores de 56 instituições federais, entre centros técnicos e universidades.

Fonte: Agência Brasil


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Opinião: Mídias Sociais favorecem campanhas eleitorais menores  

Às vésperas de mais uma campanha eleitoral, como vem acontecendo todo anos após o case Obama, todos nós aguardamos ansiosos as ações grandiosas das campanhas eleitorais. Mas será que isso vai mesmo acontecer? Caso não, quem irá se beneficiar das mídias sociais, então?

Por *Thallis Cantizani

Vale abrir um espaço neste comentário para desmistificar uma lenda do case Obama: não, as mídias sociais não fizeram o norte-americano ganhar as eleições. As mídias mobilizaram, neste caso, para arrecadar donativos. Coisa que não funciona em campanha nenhuma no Brasil. Lá, no EUA, a turma se engajou em fazer doações para a campanha através da internet e isso funcionou perfeitamente bem. Lá as pessoas usaram a internet para doar até o valor irrisório de U$ 2,00 (dois dólares). Isso fez a diferença na campanha Obama.

Mas e no Brasil, em 2012, qual será o papel das mídias sociais?

As mídias sociais poderão fazer a diferença para pequenas campanhas. Com custo baixo, comparado aos grandes investimentos em outros setores, ela poderá surpreender. Chegar próximo do eleitor da mesma maneira que campanhas majoritárias.

Essas ferramentas podem favorecer também aqueles partidos com pouco tempo de TV, criando uma ação de transmídia e deixando mensagens em seu horário eleitoral na TV (curto). Imagine que o candidato convida os telespectadores para conferir o programa (VT) completo em seu canal no Youtube ou através de uma Twitcam agendada para minutos depois do programa político, dando continuidade à mensagem que, por vezes, não pôde ser passada por completo no tempo de TV. Genial, não?

O gasto com materiais impressos poderá ser menor nessas eleições (a natureza agradece), garantindo menos poluição visual e lixo nas ruas, já que muitas campanhas sem muitos recursos vão investir apenas em pequenas artes para compartilhar e ganhar volume/conhecimento na internet.

Para termos uma métrica desse potencial, só a ferramenta Facebook tem o Brasil como segundo país com mais usuários conectados à rede social com cerca de 48 milhões de usuários (fonte: social bakers / semana de 21/06/2012), perdendo apenas para os EUA.

Em Fortaleza há, hoje, cerca de 900 mil pontos de internet banda larga instalados. Transformando cada ponto desse em um usuário (só para termos uma dimensão) e considerando que apenas 30% destes tem conta no Facebook, você teria 300 mil potenciais eleitores que poderiam ser alcançados por sua campanha através das mídias sociais. Muito mais que algumas campanhas de rua com impressos, santinhos e adesivos podem alcançar.

Fora os pontos físicos de internet, ainda temos os usuários que acessam as mídias sociais através do smartphone, que podem dar um up nessa contagem. O uso de banda larga móvel dobra a cada ano nos país desde 2010. Em abril, 53,2 milhões de pessoas acessaram a web com smartphone, tablet e notebook com 3G. As possibilidades são enormes, vocês não acham?

Mas entre as principais estratégias, o engajamento do candidato pode ser o grande diferencial para o e-eleitor. Interagir na internet garante pelo menos 50% da campanha online, pois as pessoas querem ser ouvidas e compartilhar seus anseios.

E aí aparecem alguns erros. Engana-se aquele candidato que quer entrar agora na internet achando que vai conquistar todo o e-eleitor que estiver lá. Vale registrar que os usuários estão atentos aos candidatos que já estão presentes nas mídias sociais e reconhecem os oportunistas, sem cultura digital, que logo são identificados (e, quem sabe, crucificados).

Tudo isso sem contar o marketing 3.0 com SMS, ligações e mensagens diretas para os eleitores influentes.

Mas, no final das contas, quem tiver mais criatividade e souber usar melhor as mídias sociais ganha mais a atenção dos usuários. Nos resta ficar de olho e analisar perfil por perfil e por fim, decidir em quem votar.

Boa sorte para todos os candidatos.


*Thallis Cantizani é Estudante de Publicidade e Propaganda e Social Media do mandado do Deputado Federal Chico Lopes (PCdoB-CE)

Fonte: O Galinheiro

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UNE REALIZA #MARCHADOSESTUDANTES NESTA TERÇA, DIA 26, COM 44 DCE´S DAS FEDERAIS  


Marcha ocorre a partir das 9h; estudantes reivindicam mais assistência estudantil e querem se reunir com o ministro da Educação
A grande mobilização nas universidades federais nos últimos meses, que levou à greve dos professores e funcionários em todo o país, atingiu também os alunos. A União Nacional dos Estudantes (UNE) reúne em Brasília, nessa terça-feira (26), representantes de 44 DCEs (Diretórios Centrais dos Estudantes) de universidades de todo o Brasil, em uma marcha que se concentrará às 9h, em frente à Biblioteca Nacional, seguindo em protesto até o ministério da Educação, onde esperam ser recebidos pelo ministro Aloizio Mercadante.
Na pauta das reivindicações está a ampliação da assistência estudantil, melhoria da estrutura das universidades, mais restaurantes universitários, creches, moradias, bolsas e outras formas de auxílio para garantir a permanência dos alunos e a qualidade nas instituições de ensino superior.
Também participam da passeata a Andes (Associação Nacional dos Docentes no Ensino Superior), Proifes (Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior), Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras), Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), Cnte (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Campanha Nacional Pelo Direito a Educação e MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra).
Após a manifestação, os estudantes seguirão para o Senado Federal, onde deverão pressionar os parlamentares durante a votação do Plano Nacional de Educação (PNE), defendendo, pelo menos, 10% do PIB brasileiro investidos diretamente nesse setor.

REIVINDICAÇÕES DA UNE PARA AS FEDERAIS

Desde o início da greve dos professores universitários, a UNE se manifestou em apoio ao movimento. (Leia aqui a nota oficial da entidade). Estudantes de diversas instituições pelo país também declararam estado de greve estudantil, reclamando maiores investimentos na estrutura, qualidade e assistência dentro das universidades. Durante o último Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG), ocorrido dias 15 a 17 de junho no Rio de Janeiro, a UNE aprovou resolução de unificação do movimento estudantil com funcionários e trabalhadores, ampliando a pauta de reivindicações da mobilização. (Leiaaqui a resolução)
“O que os estudantes querem é um novo ciclo de investimentos para a universidade brasileira, de forma a promover uma verdadeira reforma universitária, para que essas instituições estejam mais qualificadas, democráticas e prontas para receber o povo brasileiro”, explica o presidente da UNE Daniel Iliescu.
A entidade levará, para o ministro Aloizio Mercadante, um relatório detalhado sobre a situação de cada uma das 44 universidades presentes na manifestação, como forma de alertar para a necessidade de melhorias e valorização do setor.

VOTAÇÃO DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO NO SENADO

A pauta educacional tem sido a principal semente de lutas da UNE nos últimos dois anos. O movimento estudantil elegeu, como prioridade, a defesa dos 10% do PIB investidos na educação, o principal ponto envolvendo o Plano Nacional de Educação (PNE), que deverá ser votado no Senado Federal também nessa terça-feira (26), com grande participação e pressão dos estudantes do país.
O documento, que tinha como proposta reunir as resoluções da Conferência Nacional de Educação, foi apresentado pelo governo e tramitou por diversos meses na Câmara dos Deputados, antes de chegar ao Senado. Inicialmente, o governo apresentou proposta de 7% do PIB para o setor. Após pressão dos movimentos estudantis e sociais, elevou a taxa para 8%. Porém, segundo a UNE, o valor ainda não é suficiente para corrigir os problemas históricos da educação pública brasileira, garantindo igualdade de condições aos indivíduos, melhor estrutura e remuneração dos professores, valorizando efetivamente essa área que é, sem dúvidas, a mais estratégica para o real desenvolvimento humano do país.
SERVIÇO:

MANIFESTAÇÃO DA UNE PELAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

Data: 26/06, terça-feira

Horário: Concentração às 9h
Local: Da Biblioteca Nacional de Brasília até o Ministério da Educação
Participantes: UNE, ANDES, PROIFES, FASUBRA, CONTEE, CNTE, Campanha Nacional Pelo Direito a Educação e MST



Fonte: www.une.org.br 

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Fabricio Arnella, secretário-geral da Juventude Comunista Paraguaia fala com exlusividade sobre a situação no país  


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“Desconhecemos esse governo golpista”, declara Fabrício Arnella.
O Paraguai passa por dias de tumulto e reivindicações de democracia pelos povos que são contra o Golpe de Estado, que culminou na destituição de Fernando Lugo da presidência e nomeou Frederico Franco ao poder, na última sexta (22). Desde então, diversos movimentos sociais vão às ruas para protestar contra o novo governo.
Fabricio Arnella, secretário-geral da Juventude Comunista Paraguaia, fala com exclusividade à UJS sobre a situação na qual os paraguaios estão passando. Ele relata as medidas tomadas pela população para fazer com que a decisão seja revertida.
“Estamos resistindo a essa medida implantada pela oposição. Todo o país está mobilizado. Os sindicatos estaduais estão preparando ações para intervir contra o impeachment. Enquanto isso, a oposição se enfraquece, pois não encontra apoio para ocupar o gabinete. Por outro lado, a situação no campo está perigosa, pois há muitas ocupações de terras. O movimento camponês está forte no Paraguai”, declara Arnella.
Segundo Arnella, esse é apenas o começo da resistência dos paraguaios, que lutarão pela volta de Lugo, mas para isso, torna-se necessário não apenas as manifestações em massa, mas também que haja uma pressão internacional contra o golpe. Quanto a esse apoio, os países da América Latina já se manifestaram; uma das principais medidas foi a decisão de excluir o Paraguai do Mercosul (Mercado Comum do Sul).
Por fim, Arnella  afirma que não apoiam o novo governo e lutarão para reinstalar a democracia no país: “Desconhecemos esse governo golpista, seus ministro e suas forças de repressão. Reinstalaremos o governo constitucional eleito para retornamos à democracia paraguaia.”.
Fonte: www.ujs.org.br 

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Almoço reúne mais de 300 apoiadores de Inácio Arruda  


 inácio arruda almoço apoio

Nem mesmo uma forte chuva, que causou grandes transtornos em Fortaleza, desmotivou parlamentares, sindicalistas, empresários, líderes comunitários, estudantes, artistas e representantes de vários outros setores da sociedade a participarem do almoço com o senador Inácio Arruda. O evento reuniu mais de 300 pessoas nesta sexta-feira (22), em apoio ao pré-candidato do PCdoB à prefeitura de Fortaleza e declarar disposição para acompanhá-lo em mais essa disputa eleitoral.


Inácio reafirmou que será candidato a prefeito e que está preparado para assumir o cargo. “Vamos enfrentar as eleições com raça, com destemor”, disse. Inácio reconhece que não será uma campanha fácil, não será uma marcha qualquer. Mas garantiu estar preparado, e mais qualificado para o cargo. “Vamos partir de um movimento forte, com uma proposta ousada, com um planejamento aberto e transparente”.
E a falta de planejamento foi o ponto mais destacado por Inácio Arruda. “A primeira tarefa de qualquer gestor é a de planejar. Sem planejamento não tem norte”, disse. Ainda em sua fala, defendeu uma educação de qualidade. “Precisamos que as crianças aprendam a ler e a contar. Precisamos de uma escola nota 10”. O sistema de saúde pública também foi falado pelo do pré-candidato do PCdoB, que destacou na ocasião, o trabalho feito por João Ananias e Arruda Bastos, ambos do PCdoB, a frente da Secretaria de Saúde do Estado.
Por fim Inácio disse que enxerga grandes oportunidades para Fortaleza e que tem consciência de que a cidade precisa de um impulso maior. E convidou a todos para mais esta batalha política, que será vitoriosa, principalmente com o apoio de todas as lideranças que estão no meio do povo. No final, em meio a muitos aplausos, a palavra de ordem: “O povo quer, ninguém segura, é Inácio na prefeitura”.
Entre os presentes, o presidente municipal do Partido Progressista - PP, Jaime Cavalcanti e o vereador do PP, Casimiro Neto. Eles fizeram questão de reconhecer a capacidade de Inácio para administrar Fortaleza e que estão muita à vontade para apoiá-lo, o que deverá ser confirmado na próxima semana. Presentes também a vereadora Eliana Gomes, o deputado estadual Lula Morais, o deputado federal João Ananias, o presidente Regional do PCdoB, Carlos Augusto Diógenes (Patinhas), o presidente municipal do PCdoB, Luis Carlos Paes, e várias outras lideranças políticas, sindicais e populares.



De Fortaleza,

Emília Augusta

Fonte: www.vermelho.org.br/ce 

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Presidente de Cuba cobra “responsabilidades históricas” dos países ricos  



O presidente de Cuba, Raúl Castro, defendeu ontem (21) que os países desenvolvidos assumam suas responsabilidades “históricas” e avancem na construção de um mundo sustentável com inclusão social. Ele disse que continua atual uma citação feita há 20 anos por seu irmão, o ex-presidente Fidel Castro, sobre ameaças à qualidade de vida do homem. “É uma realidade irrefutável”, afirmou Raúl Castro na sessão plenária na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Castro lamentou a falta de um acordo mais amplo na elaboração do texto final da Rio+20 e defendeu uma revisão na ordem de interesses relativos aos investimentos militares. Além disso, apelou para que os países mais desenvolvidos repensem suas prioridades: “nenhum hegemonismo será possível”.
O presidente cubano ressaltou ainda que, apesar do alerta feito há duas décadas na Rio92, os problemas aumentam e acentuam-se. “Aumenta a pobreza, crescem a fome e a desnutrição, aumentando a desigualdade agravada nas últimas décadas como consequência do neoliberalismo.”
“Cuba aspira a que imponham a sensatez e a inteligência humana sobre a irracionalidade e a barbárie”, acrescentou Castro. “Temos urgência de uma mudança transcendental, e a alternativa é construir sociedades justas, estabelecer uma ordem internacional mais equitativa, baseada no respeito a todos.”
Fonte: Agência Brasil

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UNE ASSINA CARTA PELA LIBERDADE DOS CINCO PRISIONEIROS CUBANOS  


Mais de 200 entidades apoioam o documento, que será entregue ao presidente Barack Obama
Durante a tarde de hoje (21/06), a Tenda Milton Santos, na Cúpula dos Povos, recebeu representantes de mais de 200 entidades do movimento social para lançar uma carta pedindo a libertação de cinco cubanos presos injustamente, por acusação de espionagem, nos Estados Unidos desde 1998.
A carta será enviada ao presidente norte-americano, Barack Obama, conclama o mesmo a, como ganhador do prêmio Nobel da paz de 2009, fazer uso de suas “faculdades constitucionais do poder de uso do indulto” e libertar os cinco cubanos. “Queremos que o presidente Barack Obama honre seu título e se sensibilize com essa manifestação de inúmeras entidades do movimento social de todo o mundo. Nesse momento, o mundo todo se mobiliza em torno da construção de uma sociedade mais solidária, humana e justa”, disse o diretor de ralações internacionais da UNE, Mateus Fiorentini.
A prisão dos cinco cubanos é mais uma dos reflexos do bloqueio à Cuba, ao qual apenas três países, atualmente, são favoráveis. “Queremos mostrar que o movimento social e a grande maioria dos países presentes ratificam o fim do bloqueio à Cuba, que talvez seja um dos mais graves atentados aos direitos humanos”, afirmou o presidente da UNE, Daniel Iliescu, presente na cerimônia.
Além da UNE, a UBES e a ANPG também assinaram a carta. Leia o documento aqui

ENTENDA O CASO

Os prisioneiros, Gerardo Hernández Nordelo, Ramón Labañino Salazar, Antonio Guerrero Rodríguez, Fernando González Llort e René González Sechwerert participaram da  operaçãoVespa, organizada pelo governo cubano contra o terrorismo patrocinado pela extrema-direita americana em solo cubano e em solo americano, através da cooptação de cidadãos cubanos ilegalmente refugiados nos Estados Unidos. A missão deles era monitorar as organizações privadas contra-revolucionárias que atuam na Flórida contra Cuba.
Em 99 países existem quase 300 Comitês de Solidariedade com os Cinco Heróis cubanos presos injustamente nos Estados Unidos por terem lutado contra o terrorismo. Grande parte dessas estruturas funciona em 30 nações da Europa e outra em 25 da América Latina e o Caribe.
Fonte: www.une.org.br  

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Países da Unasul enviam ministros a Assunção para respaldar Lugo  


Os países da União de Nações Sul-americanas (Unasul) decidiram em reunião de emergência no Rio de Janeiro enviar uma comissão formada por ministros de relações exteriores para garantir a continuidade do governo constitucional de Fernando Lugo. A decisão foi comunicada pelo chanceler brasileiro, Antonio Patriota, em um breve comunicado lido à imprensa presente ao Riocentro, na Barra da Tijuca, para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável.
A decisão foi tomada após o Congresso paraguaio aprovar, esta manhã, um pedido de impeachment contra Lugo após a morte de nove camponeses durante um conflito agrário na cidade de Curuguaty, a 250 quilômetros da capital. Os presidentes da Unasul, a maior parte ainda presentes à conferência da ONU, decidiram se reunir por iniciativa da Colômbia, que ocupa a presidência temporária da união.
Segundo Patriota, a missão foi aprovada com base no protocolo de constituição da Unasul, que prevê um compromisso regional com o cumprimento da democracia. “Os presidentes expressaram sua convicção de que se deve preservar a estabilidade e o pleno respeito à ordem democrática do Paraguai, observado o pleno cumprimento dos dispositivos constitucionais e assegurado o direito de defesa e o devido processo. Os presidentes consideram que os países da Unasul conquistaram com muito esforço a democracia e, nesse sentido, nós todos devemos ser defensores extremados da integridade democrática da América do Sul. Muito obrigado”, diz o comunicado lido pelo chanceler. Ele integra a missão que parte ainda nesta tarde para Assunção.
Esta não é a primeira vez que os ministros da Unasul se juntam para evitar instabilidade na região. Em outubro de 2010, os chanceleres viajaram a Quito, no Equador, para fortalecer a articulação contra uma insurreição de policiais contra o presidente Rafael Correa. Em 2008, os países se somaram para evitar que o movimento opositor a Evo Morales pudesse levar adiante iniciativas contrárias ao governo constitucional.
Em Assunção, o presidente do Paraguai realizou um pronunciamento oficial no qual indicou que o motivo da medida aprovada pelo Congresso é o incômodo que ele provoca nos poderosos. “A vontade do povo expressa nas urnas em 20 de abril de 2008 está sendo objeto de ataque de setores que sempre se opuseram a que o povo pudesse participar como protagonista da democracia…Nossas conquistas, principalmente no âmbito social, provocaram uma reação dos setores egoístas e insensíveis, que sempre viveram do privilégio e jamais quiseram compartilhar os benefícios da propriedade com o povo…a oposição aos planos de assistência social, aos avanços da saúde pública, ao imposto de renda pessoal, entre outras ferramentas de promoção social são mostras contundentes neste contexto…dei tudo de mim, todo meu empenho para que paraguaios vivam em um país melhor, e não existe nenhuma causa nem jurídica nem política que me faça renunciar ao meu juramento”, afirmou.
No Rio de Janeiro, o presidente da Bolívia, Evo Morales, cancelou a entrevista coletiva que daria para comentar o processo da Rio+20. Mais cedo, ele aproveitou o discurso em plenário para repudiar a postura do Congresso paraguaio. “Este golpe de Estado que se gesta no Paraguai contra um presidente democraticamente eleito e apoiado pela maioria da população é um atentado contra a consciência dos povos e contra os governos que hoje impulsionam transformações em seus países de maneira pacífica.”
Fonte: www.ujs.org.br (Via: Rede Brasil Atual)

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UNE CONVOCA #MARCHADOSESTUDANTES EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DAS FEDERAIS  



No dia 26/06, em Brasília, haverá uma ato em defesa do PNE com 10% do PIB e 50% do fundo social e dos royalties do pre-sal pra educação; defesa de melhorias paras as universidades federais e regulamentação do ensino privado
Em defesa de uma educação de qualidade para os brasileiros, a União Nacional dos Estudantes convoca um grande ato para 26 de junho, terça-feira da próxima semana, em Brasília. A concentração do ato está marcada para às 9h, em frente à Biblioteca Nacional.
Os estudantes vão às ruas para defender a aprovação de um Plano Nacional de Educação (PNE), com 10% do PIB e 50% do fundo social e dos royalties do Pré-sal para educação, apoiar e levantar suas bandeiras de luta na greve das federais, além da regulamentação do ensino privado e ampliação do acesso as universidades.
O ato fortalece a agenda de luta do movimento estudantil na greve e é um desdobramento do 60º Coneg da UNE, encontro que reuniu durante os dias 15 a 17 de junho, no Rio de Janeiro, lideranças estudantis de todo o país, entre eles 44 DCE´s de universidades federais.
“Apoiamos a pauta dos professores e servidores, reconhecemos e participamos da mobilização dos estudantes, e consideramos que este deve ser um momento de unidade de todos os segmentos que compõem a universidade, para que possamos caminhar juntos rumo a conquistas para todos e a uma universidade pública, gratuita e de qualidade”, afirmou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

GREVE DAS FEDERAIS EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA 

O mês de maio de 2012 pode ser indiscutivelmente considerado histórico para a educação no Brasil, quando emergiu uma grande mobilização nas universidades federais – tanto pela greve iniciada pelos docentes e o indicativo de greve dos servidores técnico-administrativos, quanto pela participação fundamental dos estudantes nesse movimento.
Desde a deflagração da paralisação nacional por tempo indeterminado, anunciada no dia 17, cinquenta e três das cinquenta e nove instituições federais suspenderam suas atividades, enquanto trinta delas declararam greve estudantil.
Nesse cenário, os estudantes reivindicam a triplicação das verbas destinadas à assistência estudantil – atualmente são investidos apenas R$500 milhões por ano, a contratação de mais professores e servidores técnicos administrativos para cada instituição, a implantação de um plano para conclusão das obras de infraestrutura que estão paradas nas universidades, a paridade nas eleições da reitoria, e a exigência de 10% do PIB e 50% dos royalties do Pré-sal a ser investidos em educação.

PNE: MAIS INVESTIMENTOS PARA A EDUCAÇÃO

O Brasil vive dias decisivos para os rumos da educação do país e para definição do tipo de desenvolvimento que será adotado para a próxima década. No bojo das discussões do novo Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no congresso.
A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovou, no último dia 13/06, em caráter conclusivo, o texto principal do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). O relator fixou o índice em 8% do PIB, mas os destaques devem ser analisados no dia 26 de junho. O projeto ainda poderá ser analisado pelo Plenário da Câmara, caso haja recurso contra a decisão da comissão.
O debate em torno do PNE traz a possibilidade de dialogar sobre o projeto de universidade que a juventude quer para o país, e o movimento educacional unificado reafirma que este é momento de ampliação de direitos, e que não aceitará investimentos menores do que 10% do PIB e 50% dos royalties e do Fundo Social do Pré-Sal para a educação.

-  MENSALIDADE + QUALIDADE: REGULAMENTAÇÃO DAS PRIVADAS

Em um contexto de fusões e crescimento das instituições privadas de ensino, as entidades estudantis recebem diariamente denúncias graves de universitário em todo o território nacional. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e diversos outros estados, já aconteceram dezenas de atos e ocupações de reitoria este ano contra o aumento abusivo das mensalidades e contra o sucateamento dessas instituições.

Fonte: www.une.org.br  

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