UJS presta homenagem a Che Guevara
Publicado por Blog UJS Ceará
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terça-feira, 16 de outubro de 2007
Neste último final de semana a União da Juventude Socilalista do Ceará se fez presente à 13º Conferência Municipal do PCdoB de Fortaleza para prestar homenagem a Che Guevara, no triste aniversário de quarenta anos de sua morte.
Diante de de um auditório repleto, com mais de cem pessoas emocionadas, Preto Rap, militante da UJS na frente de Hip Hop, trouxe suas rimas da periferia de Fortaleza, da nossa juventude mais oprimida, para celebrar o nome de Che.
Diante de de um auditório repleto, com mais de cem pessoas emocionadas, Preto Rap, militante da UJS na frente de Hip Hop, trouxe suas rimas da periferia de Fortaleza, da nossa juventude mais oprimida, para celebrar o nome de Che.
Logo em seguida, o nosso presidente estadual, Edilson Cavalcante, leu o Manifesto de Desagravo ao Che, especialmente preparado pela Secretaria de Comunicação da UJS-Ce para a ocasião.
Confira aqui:
Edilson lê Manifesto de Desagravo
Manifesto de Desagravo a Che Guevara
No dia 08 de Outubro de 1967, o braço armado do imperialismo ianque em nosso continente ceifava brutalmente a vida de um dos maiores líderes revolucionários na história da humanidade, Ernesto Guevara de la Serna, o nosso “Che”.
Ele era apenas um jovem médico recém formado quando, em 1953, deixou sua Argentina natal e entregou-se de corpo e alma para a América Latina e para a revolução. Ao descobrir toda a miséria e sofrimento que afligiam seus irmãos, uniu-se ao sonho da liberdade e da luta por soberania política e econômica de seu povo. Lutou na Guatemala até a invasão do país pelas tropas estadunidenses que derrubaram o governo de ruptura de Jacob Arbenz. Ligou-se depois aos revolucionários de Cuba exilados no México e logo se transformou num dos principais dirigentes da revolução cubana. Participou do ministério da revolução, mas não por muito tempo, pois logo deixou o governo para levar o socialismo a outras plagas, voltando assim para as agruras da luta armada, primeiro nas florestas do Congo e, depois, da Bolívia, onde foi preso e covardemente assassinado.
Nos dias que seguem, em meio a um amplo processo de ascensão das forças democráticas e progressistas na América Latina, um ícone como Che só pode ser considerado perigoso. Por isso a Revista Veja, na sua edição de 03 de Outubro, às vésperas do aniversário de sua morte apresenta a matéria de capa “Che, a Farsa do Herói”, que retrata o grande ser humano que Che foi como um louco egoísta sedento por sangue.
Passados quarenta anos, as classes conservadoras que sempre subjugaram a nossa gente querem que esse belo exemplo de vida seja completamente esquecido e apagado, mas ao contrário a memória do Comandante Che Guevara vive mais forte do que nunca no coração da juventude e das massas oprimidas, para as quais ele é um herói e um símbolo da luta contra a exploração do capitalismo.
De maneira caluniosa, o jornalismo baixo praticado pela Veja, tenta desconstruir a imagem de Che para provocar e atacar a esquerda em nosso país, no exato momento em que reivindicamos a CPI da Editora Abril.
Discutir o papel que a mídia joga ao eleger e derrubar governos, enquanto detentora de uma verdade inquestionável, assusta aqueles que por muito tempo vem manipulando e distorcendo as informações em benefício próprio. A democratização dos meios de comunicação, na atual conjuntura, torna-se assim uma bandeira revolucionária.
Ao invés de denegrir a memória do grande guerreiro da liberdade Ernesto Che Guevara, exigimos respeito e que a Veja, porta-voz da elite e da direita brasileira, venha a público esclarecer as ilicitudes na venda da Operadora de TV a Cabo TVA ao grupo Telefônica de Espanha, violando o artigo 7º da Lei do Cabo, que impede a transferência do controle acionário destas empresas para o capital estrangeiro.
Exigimos a imediata instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Abril-Telefônica!
“Esse Panfleto, Ninguém Respeita: Revista Veja é Partido da Direita!”.
Ele era apenas um jovem médico recém formado quando, em 1953, deixou sua Argentina natal e entregou-se de corpo e alma para a América Latina e para a revolução. Ao descobrir toda a miséria e sofrimento que afligiam seus irmãos, uniu-se ao sonho da liberdade e da luta por soberania política e econômica de seu povo. Lutou na Guatemala até a invasão do país pelas tropas estadunidenses que derrubaram o governo de ruptura de Jacob Arbenz. Ligou-se depois aos revolucionários de Cuba exilados no México e logo se transformou num dos principais dirigentes da revolução cubana. Participou do ministério da revolução, mas não por muito tempo, pois logo deixou o governo para levar o socialismo a outras plagas, voltando assim para as agruras da luta armada, primeiro nas florestas do Congo e, depois, da Bolívia, onde foi preso e covardemente assassinado.
Nos dias que seguem, em meio a um amplo processo de ascensão das forças democráticas e progressistas na América Latina, um ícone como Che só pode ser considerado perigoso. Por isso a Revista Veja, na sua edição de 03 de Outubro, às vésperas do aniversário de sua morte apresenta a matéria de capa “Che, a Farsa do Herói”, que retrata o grande ser humano que Che foi como um louco egoísta sedento por sangue.
Passados quarenta anos, as classes conservadoras que sempre subjugaram a nossa gente querem que esse belo exemplo de vida seja completamente esquecido e apagado, mas ao contrário a memória do Comandante Che Guevara vive mais forte do que nunca no coração da juventude e das massas oprimidas, para as quais ele é um herói e um símbolo da luta contra a exploração do capitalismo.
De maneira caluniosa, o jornalismo baixo praticado pela Veja, tenta desconstruir a imagem de Che para provocar e atacar a esquerda em nosso país, no exato momento em que reivindicamos a CPI da Editora Abril.
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