UJS Ceará: Araguaia Vive
Há 40 anos, no dia 12 de abril de 1972, teve início um grande movimento de contestação ao regime militar, conhecido como a guerrilha do Araguaia. Um momento importante para a história do povo brasileiro que ainda carece de ser esclarecido, já que até os dias de hoje não se sabe onde foram parar os corpos de diversos militantes que fizeram parte da guerrilha e que foram brutalmente assassinados pela ditadura.
Após o Ato Institucional número 5, o famoso AI-5, os militares intensificaram as perseguições, torturas e mortes contra os militantes de esquerda que lutavam por democracia, obrigando o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) a iniciar um movimento guerrilheiro para derrotar a máquina assassina do Estado brasileiro.
Os guerrilheiros, jovens em sua maioria, lutavam em nome da liberdade, contra um poderoso aparato militar. Pessoas como Antônio Ribas, presidente da União Paulista de Estudantes Secundaristas; Helenira Rezende, vice-presidente da UNE; os corajosos irmãos Maria Lúcia, Lucio e Jaime Petit; e o estudante de Química da UFC, o cearense Bergson Gurjão, dentre tantos outros.
Herdeira dessa geração de jovens que doaram suas vidas para defender a democracia, a União da Juventude Socialista do Ceará (UJS/Ce) vem prestar sua homenagem a esses lutadores que tombaram no Araguaia e, ao mesmo tempo, cobrar do Estado brasileiro o cumprimento da decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos de localizar os corpos dos guerrilheiros do Araguaia, além da instalação imediata da Comissão da Verdade para, dessa forma, podermos escrever mais uma página da nossa história.
Participe do tuitaço no dia 12 de abril com a tag #AraguaiaVive
União da Juventude Socialista do Ceará (UJS/Ce)
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