Copom: Manifestação em Fortaleza defende redução da taxa de juros
Diversas entidades ligadas aos movimentos sociais realizam na manhã desta quarta-feira (07/03), a partir das 9h, uma manifestação em defesa da redução da taxa de juros. O ato será em frente à sede do Banco Central, em Fortaleza, Hoje é o último dia da segunda reunião ordinária do Comitê de Política Monetária (Copom), quando será definida a nova taxa de juros.
Representantes de diversas frentes de movimentos sociais como estudantes, mulheres e centrais sindicais realizarão um ato em defesa da política macroeconômica brasileira. Ivo Braga, diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), avalia a elevada taxa de juros como um entrave para investimentos importantes no país. “Se observarmos o Orçamento Geral da União, cerca de 40% dos recursos são destinados ao pagamento de juros e amortização da dívida pública e apenas 3% é investido em educação. Precisamos virar este jogo”, defende.
Para Nágyla Drumond, Secretária Estadual de Movimentos Sociais do PCdoB, é fundamental o engajamento da sociedade na luta pela redução dos juros. “Defendemos que o Brasil priorize investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e segurança, para que possa de desenvolver ainda mais”. A manifestação em defesa da redução e da taxa de juros assim como as atividades relativas ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher, fazem parte do calendário de ações realizadas pelo Fórum Estadual de Movimentos Sociais.
Saiba mais
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou na útlima terça-feira (06/03) a segunda reunião do ano para avaliar se o momento econômico é adequado para promover mais uma redução da taxa básica de juros (Selic), que está em 10,50% ao ano e, em caso positivo, determinar de quanto será a redução.
As reuniões do Copom são feitas sempre em duas etapas – na terça e na quarta-feira – a dose exata só será conhecida na noite desta quarta-feira (07), quando terminar a segunda etapa da reunião, que tem periodicidade média de 45 dias. Na primeira sessão, os chefes de departamento do BC apresentam análises da conjuntura doméstica sobre inflação, nível de atividade, finanças públicas e outras variáveis. Só na sessão seguinte, os diretores discutem e definem a taxa Selic mais apropriada para o momento.
De Fortaleza,
Carolina Campos (com informações da Agência Brasil)
Fonte: www.vermelho.org.br
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