Estudantes se acorrentam à estátua da Justiça em protesto contra impunidade
O ato simbólico e pacífico aconteceu durante a vigília de 24 horas organizada pela UNE e pela UBES em frente ao prédio do Supremo Tribunal de Justiça (STF) em Brasília. O protesto teve início na tarde da última terça (15)
Na terça e quarta-feira, os estudantes realizaram uma vigília de 24 horas em frente ao STF em protesto contra a corrupção e a impunidade no País. "A vigília foi positiva, porque conseguiu mostrar para o STF que os estudantes estão mobilizados e querem o fim da corrupção. Vamos continuar acompanhando o caso para que não haja impunidade", avaliou a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
A presidente da UNE também escreveu um diário no qual descreve os momentos as 24 horas de vigília. "Éramos quinze estudantes representando a indignação de milhões de brasileiros. Queríamos ali, num protesto que durou 24 horas, externar o descontentamento de todos aqueles que não aceitam assistir calados aos desmandos de um poder judiciário que tira a venda dos olhos da justiça quando assiste a banqueiros e demais privilegiados de nosso país", relata em um trecho do texto que pode ser lido na sessão opinião do EstudanteNet.
Na tarde de quarta-feira (16), os estudantes ficaram frente a frente com o ministro, presidente do Supremo, Gilmar Mendes e gritaram: "O Gilmar Mendes preste atenção, solta banqueiro sabendo que é ladrão" e "Cadeia pra banqueiro não para o trabalhador", os estudantes. Enquanto gritavam, tentaram entregar ao ministro uma carta escrita pelos estudantes e assinada pela UNE, contra a corrupção e a impunidade. O documento não foi recebido por Mendes.
A presidente da entidade encerrou o ato lendo a carta ao público presente, que cantou o Hino Nacional em seguida. Lúcia informou ainda que na quinta-feira (24) haverá, a partir das 11h30, outro ato contra a corrupção em parceria com a OAB. Desta vez será em frente à OAB/RJ e contará com a presença do ministro da Justiça, Tarso Genro.
As manifestações são por conta da operação que investiga os crimes de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, evasão de divisas, formação de quadrilha e tráfico de influência para a obtenção de informações privilegiadas em operações financeiras.
Foram presos o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, o investidor Naji Nahas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e mais 14 pessoas suspeitas de integrar a quadrilha.
Fonte: Sítio UNE e UBES
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