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Deputados e vereadores criticam o aumento da Coelce  

Exorbitante. Esse foi o adjetivo dado pelos parlamentares na Assembléia Legislativa, ao reajuste de 11,25% da tarifa de energia autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Por seu turno, na Câmara Municipal de Fortaleza, os vereadores foram além das críticas ao aumento na conta da energia elétrica.

O vereador Vítor Valim (PHS) questionou o contrato da Prefeitura de Fortaleza com a empresa Citéluz, para aplicação dos recursos da taxa de iluminação pública paga pelo fortalezense. Ele revelou que o contrato da empresa Citéluz com o município de Fortaleza referente ao período entre 2001 a 2005 foi considerado irregular pelo Tribunal de Contas do Municípios (TCM).

Entretanto, afirma, em 2006, a Citéluz voltou a vencer o processo licitatório para prestar serviços à administração de Fortaleza. Sendo o contrato publicado no Diário Oficial do Município (DOM), de 4 de outubro de 2006. ´Como ela se credenciou para participar dessa licitação? Quem foi o padrinho dessa empresa?´, questionou o vereador do PHS, para, em seguida, chamar a atenção para o fato de o valor do contrato ter aumentado de R$ 92 milhões para R$ 130 milhões.

Quase que ao mesmo tempo, na Assembléia, o deputado Lula Morais (PC do B), que levou o assunto à tribuna da Casa, apontava que o aumento da tarifa deve-se ao contrato entre a Coelce e a Central Geradora Termelétrica Fortaleza (CGTF) que oferta à Coelce 41% da energia térmica do Ceará.

O parlamentar argumenta que a CGTF influi diretamente no aumento “exorbitante” da conta de energia do cearense, isso porque a energia térmica ofertada pela empresa, custa o dobro da energia hídrica. Porém, o parlamentar levanta outra questão, o fato da Central Geradora não ter gás para operar, pois desde 2004 a Companhia de Gás do Ceará (Cegás) tem reduzido a distribuição desse combustível.

“Como pode uma empresa que não tem gás , que não tem o gerador de energia, ser ofertante da Coelce em 41% da energia térmica do Ceará?”, questionou, afirmando que não dá para entender como essa energia chega a preço de gás para o Ceará, se não tem gás no Brasil para gerá-la. Para ele, a Coelce está comprando energia hídrica e repassando ao consumidor como sendo energia térmica a gás.

Agredindo

“A Assembléia não pode ficar passiva, tem que entrar na caixa preta desse contrato. A Coelce está agredindo a economia do Ceará. Temos que tomar uma atitude e acabar com essa maracutaia, considerada legal, mas é imoral”, pontua. Ele afirma que durante os anos de 2000 a 2006 a Coelce teve uma recomposição na sua tarifa de 216% enquanto o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) foi de 134%.

O deputado Moésio Loiola (PSDB) endossou a sugestão do colega da necessidade de a Assembléia discutir esse aumento e ir atrás do cálculo que foi feito para chegar aos 11,25% de reajuste. Para ele, essa é uma “briga cívica”. O tucano afirma que atualmente, a população não pode contar com um serviço gratuito na empresa, reclamando que apenas para afastar um poste que fica dentro da garagem de um cidadão, a Coelce cobrou mais de R$ 4 mil.

Fonte: Diário do Nordeste

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